Análise da (péssima) arbitragem de Anderson Daronco SEP 1×0 FLA
Por Oiti Cipriani
Palmeiras 1×0 Flamengo
07/08/2024
Copa do Brasil – 8as de final, partida 2
- Árbitro: Anderson Daronco (RS)
- Auxiliar 1: Nailton Júnior de Sousa Oliveira (CE)
- Auxiliar 2: Maria Mastella Moreira (RS)
- VAR: Wagner Reway (ES)
Árbitro
Nascimento 05/01/1981, idade de 43 anos, gaúcho de Santa Maria, árbitro internacional desde 2014. No jogo na noite desta quarta feira no Allianz Parque, foi o terceiro jogo arbitrado nesta competição e o segundo jogo do Palmeiras. O primeiro foi contra o Botafogo de Ribeirão Preto (0x0). Nestes três jogos mostrou 11 cartões amarelos e nenhum vermelho.
Análise técnica
Péssimo trabalho deste arbitro. Teve lances polêmicos, conforme abaixo:
1) Pênalti reclamado de Vitor Reis em Gerson. O defensor estava com a perna plantada no chão e o jogador do Flamengo chutou sua perna, portanto nada a marcar.
2) Toque de mão de Murilo dentro da área; antes do toque houve uma falta sobre ele (empurrão), que não foi anotada e ocasionou o toque de mão. Portanto, se o árbitro estivesse mais atento, marcaria a falta e não existiria a polêmica;
3) Toque de mão de Leo Pereira dentro da área em chute de Flaco Lopéz. No chute o braço esquerdo do defensor estava aberto e acima da cabeça aumentando seu raio de ação, portanto, pênalti.
4) Pisão por cima da bola no pé de atacante do Palmeiras, dentro da área. Normalmente este tipo de lance o VAR costuma agir, e neste passou como se não houvesse ocorrido.
Além destas polêmicas acima, o personagem travestido de árbitro, deixou o goleiro do time carioca esbanjar do retardamento de reposição de bola, tanto em tiro de meta, como com a bola dominada na mão.
No segundo tempo foi descarada a retenção de colocar a bola em disputa, parando o jogo a todo momento, por contatos físicos normais, e cada parada de bola era uma palestra motivacional. Sem contar que está visivelmente fora de forma, não consegue acompanhar os lances com aproximação, corre em 3 velocidades: devagar, quase parando e parado. Com estes retardamentos esfriava o time do Palmeiras sempre que esboçava uma pressão em cima do time adversário.
AVALIAÇÃO: 2,5
Disciplina
Assinalou 27 faltas, com 17 contra o Palmeiras e 10 contra o Flamengo. Mostrou três cartões durante o jogo, todos para a equipe do Flamengo. Não se importou com o retardamento de reposição de bola do Flamengo, que foi escandaloso, a partir do primeiro minuto de jogo. Lembrou muito o jogo contra o Boca Juniors na Libertadores de 2023.
Abel recebeu cartão vermelho, por prática de gestos obscenos, conforme relatado na súmula. O árbitro foi chamado pelo VAR para verificar no monitor e expulsou o técnico, ocasionando mais um retardamento de jogo.
AVALIAÇÃO: 4,5
Controle de tempo
Acresceu seis minutos no primeiro tempo.
No segundo tempo foram acrescidos oito minutos. Terminados rigorosamente no tempo acrescido. Pelo retardamento praticado pelo time carioca, o tempo de acréscimo deveria ser muito maior. Pelo modo de agir, totalmente diferente do primeiro para o segundo tempo, não pode se duvidar de orientações externas.
Tempo de Bola Rolando: 44’50” para 103’57” de tempo corrido.
AVALIAÇÃO: 6,0
Assistentes
A Assistente 2 anulou o gol do Palmeiras, confirmado pelo VAR. No segundo gol, validado pelo Assistente 1 e anulado pelo VAR.
Com estas polêmicas de impedimento, em quase todos os jogos no Brasil, cabe a pergunta: não seria mais correto e producente utilizar o mesmo sistema usado na Copa do Qatar?
É caro? Sim, mas o futebol se tornou um produto caro e os clubes investem milhões e ficam nas mãos de pessoas inábeis que não sabem ou não conseguem fazer uma verificação no mínimo competente, sem contar o tempo de jogo dispendido para verificação de estar ou não fora de jogo, que normalmente não é reposto no final.
Não adianta o árbitro fazer a cena de levantar o braço apontando o relógio, insinuando que acrescerá o tempo perdido, pois estamos cansados de saber que isto é somente um teatro para abafar reclamação de torcidas e comissões técnicas.
VAR
No gol anulado, vendo no telão, me pareceu que as linhas foram traçadas de forma equivocada. Mesmo vendo com a imagem congelada fica difícil precisar a linha de impedimento no ombro, como foi definido, pois não temos o frame preciso do toque na bola, na cobrança da falta. E qual o motivo da chamar nos lances polêmicos acima relatados? Quando estes árbitros VAR querem se intrometem onde não têm que agir e quando é necessário, se omitem. São altos valores gastos e sem retorno plausível.
Conclusão
Conforme relatamos acima, uma arbitragem para duvidar da lisura de decisões e comportamentos. Este jogo foi uma clara demonstração de que certos árbitros permitem a cera e não respeitam o tempo de jogo recomendado.
O time quando se sente pressionado e ameaçado paralisa o jogo, com simulações de contusão. Esfria o time adversário, acaba com a vantagem de manter o jogo conforme as regras. Para se coibir isso, os árbitros deveriam ser cobrados a fazer cumprir as regras. Se o goleiro ficar mais de oito segundos com a bola dominada, deveria ser penalizado. Se o jogador (inclusive o goleiro) simular contusão, deveria ser penalizado.
Entretanto os árbitros fazem vistas grossas para estas transgressões às regras. Fazem vista grossa por incompetência ou por ORIENTAÇÃO?.
MÉDIA FINAL: 5,2
Comments (3)
Ronaldo Ramires
árbitro escroto tremendo filho de uma grande puta.
NOTA: 0,0
Edvaldo
Que ele é um péssimo profissional não se discute. Mais diante do ocorrido, é difícil não acreditar que tudo é feito por orientação.
No lance do gol do Vitor a posição era absolutamente legal, a marcação do impedimento pela assistente foi ridícula. Ela precisa ser cobrada, principalmente pela expressão de desespero no rosto dela visto nas imagens.
O lance do Flaco foi milimétrico, na minha opinião gol legal, mais é discutível. O Vitor tinha dois ou três jogadores que dava condições. Mesmo que o VAR tenha corrigido o erro dela, a diretoria não pode deixar passar.
Donato, o Lúcido
Resumo: 2 pênaltis sonegados e 1 gol mal anulado.
Ou seja, apesar da atuação pífia no Maracanã, daria para termos nos classificado com sobras, se tivéssemos uma arbitragem correta.