Análise do trabalho de Bruno Arleu de Araújo em SEP 2×1 CAM
Por Oiti Cipriani
Palmeiras 2×1 Atlético
Campeonato Brasileiro – R28
Data: 28/09/2024
Estádio Brinco de Ouro da Princesa, Campinas, SP
- Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
- Árbitro Assistente 1: Bruno Raphael Pires (GO)
- Árbitro Assistente 2: Luiz Claudio Regazone (RJ)
- Quarto Árbitro: Marcos Mateus de Sousa (TO)
- Árbitro de Vídeo: Carlos Eduardo Nunes Braga (RJ)
Árbitro
Árbitro carioca, nascido em 14/02/1983, 41 anos de idade. Já colecionou inúmeras polêmicas em sua carreira, inclusive com afastamento para reciclagem.
Foi o árbitro da polêmica e duvidosa expulsão de Patrick de Paula no ano de 2021, contra o mesmo Atlético MG, pelo segundo cartão amarelo, em um lance que escorregou e nem atingiu o seu adversário. Posteriormente expulsou o técnico Abel Ferreira, por ter claramente contestado a injusta expulsão de seu atleta.
A expulsão do técnico poderia até ser correta, todavia, o que chamou atenção foi a súmula do jogo, que descreveu o fato da seguinte forma: “expulsão por contestar decisão da arbitragem, porém, não pude ouvir e precisar as palavras proferidas”.
Ora, se ele não conseguiu ouvir e nem precisar o que foi dito, então ele expulsou por apenas deduzir o que o técnico estava falando para ele?
Normalmente suas arbitragens são confusas, fracas, tanto técnica como disciplinarmente. No Brasileiro deste ano, incluindo o jogo da tarde/noite de sábado em Campinas, foi escalado em 14 jogos, mostrando 89 cartões amarelos e cinco vermelhos (um direto e quatro pelo segundo amarelo), assinalando nove penalidades máximas.
Análise técnica do trabalho do árbitro
Vamos iniciar a análise pelos lances capitais do jogo:
1) Anulação do gol do Palmeiras aos sete minutos de jogo. Decisão correta! O atleta do Palmeiras Fabinho impede, no primeiro momento, o goleiro Everson sair em direção à bola. Em seguida dá um tranco em suas costas, impedindo-o de afastar a bola.
2) Pênalti a favor do Palmeiras, de Igor sobre Mauricio. Foi um pênalti marcado com muita boa vontade pelo árbitro (para não dizer Mandrake). O agarrar pelas costas foi muito sutil e não teria força para derrubar o jogador do Palmeiras.
3) Pênalti a favor do Palmeiras sobre Dudu: muito bem marcado.
No restante do jogo, como de praxe deste arbitro, foi um trabalho confuso, sem critério, marcando ou não ações semelhantes. Teve influência direta no resultado, a favor do Palmeiras.
AVALIAÇÃO: 4,0
Disciplina
Foram assinaladas 25 faltas no total – 15 contra o Palmeiras e 10 contra o Atletico MG. Nesse quesito, deixou muitas faltas de ambos os lados sem marcação enquanto em outras semelhantes, assinalava.
Mostrou quatro cartões durante o jogo, dois para os jogadores do Palmeiras, Fabinho e Murilo, e dois para jogadores do Atlético, Igor Gomes e Rubens, na marcação dos tiros penais.
Deixou de mostrar cartão amarelo para os jogadores Caio Paulista e Rony, por ação temerária e aceitou passivamente as interferências de Hulk na arbitragem.
AVALIAÇÃO: 4,5
Controle de tempo
Acresceu 6+1 minutos no primeiro tempo. Somente para atendimento de Weverton, nos primeiros segundos de jogo, ficou parado por 4 minutos.
No segundo tempo foram acrescidos 6+1 minutos, devido a retardamento de ambas equipes em reposição de bola e substituições.
Tempo de Bola Rolando: 51’01” (tempo total 104’26”).
AVALIAÇÃO: 7,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho normal, assinalando três impedimentos durante o jogo.
VAR
Não interferiu no jogo. Devia estar comendo pipoca ou assistindo a novela das 6, pois o primeiro pênalti, no mínimo deveria ter chamado o árbitro para revisar e não o fez. Estas submissões do VAR acredito que deve ser pelo árbitro de campo ser FIFA (não importa se tem qualidade ou foi indicação política) e o árbitro de vídeo ter uma classificação inferior.
Aqui cabe uma colocação: para designar o árbitro do VAR, em nossa opinião, jamais deveria ser usado um árbitro da ativa. Temos muitos árbitros jubilados que poderiam exercer esta função com muito mais qualidade que estes que vemos hoje atuando, e com certeza não se submeteriam a aceitar ou deixar de solicitar revisão dos lances duvidosos.
Conclusão
Conforme relatamos acima, como esperado e sem nenhuma novidade, foi uma arbitragem abaixo da crítica, e isto está refletido na média final. O jogo foi classificado de difícil pelo trabalho pífio do arbitro.
MÉDIA FINAL: 4,8
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Comments (3)
Ademir Divino, Primeiro Campeão Mundial
Escalação ideal do Verdão para o importante jogo de amanhã contra o time do energético interiorano:
Weverton; Giay, Gustavo Gomez, Vitor Reis e Caio Paulista; Aníbal Moreno, Richard Rios, Maurício e Raphael Veiga; Dudu e Flaco Lopez.
Time com a formação 4-4-2 e com a volta do Dudu para o time titular, já que é o único do atual elenco que possui características de jogo similares ao Estêvão, que ainda não está 100% fisicamente. Com o baixola, o time volta a ter uma referência técnica no ataque e alguém que assuste os zagueiros adversários. E na zaga, entendo que o Vitor Reis passa mais segurança que o Murilo nesse momento.
Meu palpite para amanhã é Palmeiras 2 x 0, gols de Flaco Lopez e Rony e assumindo a liderança do campeonato já nessa rodada. AVANTE PALESTRA, RUMO AO TRIDECA DO BRASILEIRÃO!
Ronaldo Ramires
fiquei com muita dúvida do pênalti do jogador do galo no Maurício, ainda estou vendo lances de outros ângulos, inicialmente achei que não foi pênalti.
Nota 6,0 pro juizão
Marcos “Lucido” Donato
Não sei o que meu amigo Oiti Cipriani bebeu ou fumou ontem à noite.
Ou se estava participando de alguma baguncinha com nosso amigo RoRi, no Morro do São Bento.
Maurício sofreu uma carga desproporcional no lance. É bola na cal! Sem choro e nem vela.