
Arbitragem Alex Gomes Stefano em SEP 4×1 FOR
Por Oiti Cipriani
Palmeiras 4×1 Fortaleza
CAMPEONATO BRASILEIRO 2025 – R24
- Árbitro: Alex Gomes Stefano (RJ)
- Árbitro Assistente 1: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (RJ)
- Árbitro Assistente 2: Brigida Cirilo Ferreira (AL)
- Quarto Árbitro: Thaillan Azevedo Gomes (AP)
- VAR: Daniel Nobre Bins (RS)
Árbitro
Árbitro carioca, de 37 anos (23/05/1988), iniciou sua carreira como árbitro nacional CBF em 2024. Com o jogo da noite de sábado no Allianz completou 15 jogos, mostrando 75 cartões amarelos e seis vermelhos (um pelo segundo amarelo e cinco diretos, assinalando seis penalidades máximas). Esta partida foi a segunda arbitrada por ele do Palmeiras no presente campeonato. Em julho foi designado para o jogo contra o Atlético Mineiro, neste mesmo estádio, com vitória do Palmeiras por 3×2 (https://3vv.com.br/novo/arbitragem-de-alex-gomes-stefano-em-sep-3×2-atl/) com avaliação de 5,2.
Uma ressalva em sua escala: a CBF deveria evitar a escala de árbitros cariocas em jogos do Palmeiras e Cruzeiro, paulistas em jogos do Flamengo e Cruzeiro e mineiros em jogos destes outros dois times. Pelo menos para manter a aparência de lisura do campeonato.
Análise Técnica
Lances polêmicos
Pênalti aos sete minutos de jogo, contra o Fortaleza. O pênalti foi claro, o atacante é atingido depois que a bola passa, não havendo o menor contato com a bola. O árbitro estava muito próximo do lance, mandou o jogo seguir, e foi convocado pelo VAR para verificar o lance no monitor e decidiu pelo pênalti. Ressaltamos que estava muito próximo e não seria necessária a ação do VAR. Mas como é praxe dos árbitros brasileiros usar o VAR como muleta, nada surpreendente o caminho tomado
Trabalho de campo
Péssimo trabalho deste árbitro. Tecnicamente fraco, inverte faltas, não tem critério igualitário, não sabe interpretar a mecânica do jogo de futebol, que é um jogo de contato físico. Neste quesito, ora marcava, ora deixava de marcar. Falou e justificou demais suas decisões. A regra dos 8 segundos para a reposição de bola do goleiro, definitivamente foi mero cosmético, pois os árbitros em geral, demoram para iniciar a contagem e aparentemente não tem a mínima noção de tempo, pois cada segundo leva 2 a 3 em sua contagem, tal a lentidão que contam os 5 segundos, depois de iniciada. O pênalti, depois de confirmado, levou quatro minutos até a cobrança, com ele parecendo doce de padaria, com as abelhas todas em volta e ele falando mais que camelô em praça pública.
AVALIAÇÃO: 4,0
Disciplina
Foram assinaladas 26 faltas, 11 contra o Palmeiras e 15 contra o Fortaleza.
Mostrou dois cartões durante o jogo, para o jogador do Palmeiras Micael, por ação temerária e para o jogador Brites do time cearense, que aparentemente, repito, aparentemente foi por reclamação. Este mesmo defensor, em uma jogada na lateral direita de sua defesa, deu um forte empurrão em Vitor Roque, por este fazer firula com a bola em sua frente e nada foi marcado. O atacante Lucero, impediu a reposição rápida do goleiro do Palmeiras em um tiro de meta, e o árbitro não se manifestou. Quando o jogo estava empatado, o goleiro Helton Leite demorava imenso tempo para repor a bola em disputa. E qual a atitude do profissional do apito? Virava as costas, com a simulação de se posicionar, como a dizer “não estou vendo!”
AVALIAÇÃO: 4,5
Controle de tempo
Acresceu quatro minutos no primeiro tempo.
No segundo tempo foram acrescidos três minutos. Em ambos os tempos, os acréscimos foram exíguos. Somente na verificação e conferência no vídeo e depois até a cobrança do tiro penal, foram consumidos 3,56 minutos, isto no primeiro tempo. No segundo o time cearense interrompeu o jogo três vezes para substituição e o Palmeiras duas. Tivemos ainda atendimento ao goleiro e lentidão em reposição de bola em jogo.
- Tempo total de jogo: 97’08
- Tempo de Bola Rolando: 51’01 (52,5%)

AVALIAÇÃO: 5,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho normal. O Assistente número 1 em duas oportunidades assinalou falta que o árbitro, mal colocado, não viu.
VAR
Entendeu como pênalti a alavanca de Lucas Sasha em Facundo Torres e chamou o árbitro para revisão. Pênalti confirmado pelo árbitro. O gol reclamado pela equipe do Palmeiras, na segunda etapa, foi acertadamente não validado, uma vez que a bola bateu sobre a linha em sua parte interna.
Conclusão
Conforme relatamos acima, trabalho muito fraco deste árbitro.
MÉDIA FINAL: 4,4
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