Arbitragem Anderson Daronco BAH 1×0 SEP

Crédito da imagem: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Por Oiti Cipriani

BAHIA 1X0 PALMEIRAS

CAMPEONATO BRASILEIRO 2025 – R25

• Árbitro: Anderson Daronco (RS);
• Assistente 1: Guilherme Dias Camilo (MG);
• Assistente 2: Michael Stanislau (RS);
• Quarto árbitro: Roger Goulart (RS);
• VAR: Caio Max Augusto Vieira (GO).

Árbitro

Árbitro gaúcho, de 44 anos, nascido em 05/01/1944, FIFA desde 2014.

Incluindo o jogo desta tarde em Salvador, foi escalado em 15 jogos, mostrando 63 cartões amarelos e quatro vermelhos direto, ainda assinalando três tiros penais.

Este foi o terceiro jogo do Palmeiras neste ano. Anteriormente apitou na Copa do Brasil contra o Ceará (3×0) e jogo de volta contra o Corinthians (0x2). 

Análise Técnica

Lances polêmicos

Não houve polêmica neste jogo, exceto uma falta de critério que falaremos mais abaixo.

Trabalho de campo

O seu trabalho não teve a menor influência no resultado, se não considerarmos a negação de segundo cartão amarelo para defensor do Bahia, abaixo descrito. Não puniu contatos físicos, que são normais da disputa do jogo, todavia, marcava disputa por espaço.

Como torcedores e jogadores estão vacinados em jogos arbitrados por este profissional, sabem que será um jogo muito picotado, mesmo deixando de assinalar algumas faltas claras em nome de “otimizar o jogo”, que praticamente acaba não ocorrendo.

Esta é uma constante em seus jogos. Tem uma compleição física avantajada e acaba cansando, então usa do artificio de paralisar o jogo o maior tempo possível. Corroborando esta afirmativa, tivemos 103 paradas no jogo.

Como já falamos exaustivamente em outras análises, a regra de oito segundo para reposição de bola pelo goleiro é mero cosmético, já que árbitro nenhum cumpre a regra, como já não o faziam quando era seis segundo e punido com Tiro Livre Indireto.

AVALIAÇÃO: 6,0

Disciplina

Foram assinaladas 31 faltas, 13 contra o time mandante e 18 contra o Palmeiras.

Mostrou 7 cartões durante o jogo, 5 para jogadores do Bahia – Acevedo, R.Nestor, Gilberto, Gabriel Xavier, Ademir e 2 para os jogadores do Palmeiras, Giay e Flaco Lopez. O que poderia causar polemica, acima aludida, aos 54” o defensor Gabriel Xavier foi punido com cartão amarelo por agarrar Vitor Roque. Posteriormente, alguns minutos após, cometeu falta idêntica, e o Árbitro, percebeu-se que titubeou para manter o critério, e acabou por não mostrar o segundo amarelo e consequente expulsão. Árbitro que goza de prestigio junto aos jogadores, então fica com o jogo facilitado.

AVALIAÇÃO: 5,0

Controle de tempo

Acresceu quatro minutos no primeiro tempo.

No segundo tempo foram acrescidos cinco minutos, que foi sendo aumentado por retardamento praticado pelo Bahia, até nove minutos. Foram acréscimo somente de praxe, pois deveria ser muito maior. Mas como falamos acima, o árbitro picota o jogo e cada falta próxima à área é rivalizada com uma série da Netflix, tanto que há uma demora imensa para se autorizar a cobrança (vejam abaixo o tempo total para cobranças de faltas que chegou a 23’07”).

Árbitro ferrenho defensor da prática “bola parada é a favor do árbitro”. Após o gol do Bahia o goleiro Ronaldo abusou de retardar tiro de meta.

• Tempo total de jogo: 102’55
• Tempo de Bola Rolando: 51’35

AVALIAÇÃO: 5,0

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho normal, assinalando quatro impedimentos. Nos acréscimos do segundo tempo não entendemos o motivo do árbitro Assistente 1 abraçar jogador do Bahia.

VAR

Não teve jogada para analisar.

Conclusão

Conforme relatamos acima, árbitro que consegue manter seu escudo internacional baseado no prestígio conquistado no tempo de FIFA.

MÉDIA FINAL: 5,4