Arbitragem de Alex Gomes Stefano em SEP 3×2 ATL
Crédito da imagem: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
Por Oiti Cipriani
Palmeiras 3×2 Atlético-MG
Data: 20/07/2025
Local: Allianz Parque
Campeonato Brasileiro – R15
- Árbitro: Alex Gomes Stefano (RJ)
- Árbitro Assistente 1: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (RJ)
- Árbitro Assistente 2: Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ)
- Quarto Árbitro: Felipe da Silva Goncalves Paludo (RJ)
- Árbitro de Vídeo: Caio Max Augusto Vieira (GO)
Árbitro
Árbitro carioca, nascido em 23/05/1988 (37 anos), iniciou sua trajetória na série A em 2024.
Com o jogo desta tarde/noite de domingo no Allianz Parque, foi o 9º jogo no corrente campeonato, mostrando 44 cartões amarelos e dois vermelhos (um direto e um pelo segundo amarelo)..
Análise técnica
Lances polêmicos
Houve somente um lance que registrou polêmica, que antecedeu o terceiro gol do Palmeiras. Em disputa pela bola, Vitor Roque se chocou com o zagueiro, saiu com a bola, e deste início de jogada saiu o gol.
O VAR foi chamado e validou o gol, corroborando a interpretação de campo do árbitro.
Trabalho de campo
Chamou a atenção as alterações de critério que o árbitro utilizou durante o jogo, tanto na parte técnica, como disciplinar. Na parte técnica, logo no início puniu uma carga da defesa sobre Hulk. Até aí, nada a contestar.
A contestação poderia vir depois, onde em lances iguais nada era marcado. Assim como toques nas pernas, ora assinalava, ora deixava passar. Nos dois gols de faltas de Hulk, estas aconteceram efetivamente, mas entra no rol de faltas idênticas sem assinalação.
Se movimentou bem em campo, acompanhando jogo com boa aproximação e posicionamento. Como era previsto, a regra de oito segundos do goleiro foi somente para mostrar que estão atentos em fazer tempo maior de bola rolando. Vamos ver quando começarem os campeonatos europeus, se esta regra será aplicada, pois nossos árbitros fazem total vista grossa e descaso com esta infração.
AVALIAÇÃO: 5,5
Disciplina
Foram assinaladas 38 faltas, 22 contra o Palmeiras e 16 contra o Atlético.
Mostrou cinco cartões durante o jogo, dois para os jogadores Bruno Fuchs e Aníbal Moreno do Palmeiras, e três para os jogadores Gabriel Menino, Lyanco e Rômulo.
Chamou a atenção que o árbitro não estava muito preocupado com a intensidade das faltas, mostrando cartão amarelo somente quando havia impedimento de ataque promissor. Posteriormente começou a punir disciplinarmente faltas pela intensidade. Esta também foi uma alteração de critério na condução do jogo. Deixou Hulk dividir com ele a responsabilidade de dirigir o jogo, tanto que reclamou e se jogou em qualquer bola que perdia para a defesa.
AVALIAÇÃO: 5,5
Controle de tempo
Acresceu três minutos no primeiro tempo.
No segundo tempo foram acrescidos seis minutos, mas com a perda de tempo para a cobrança da última falta para o time mineiro, acrescidos mais 1,30 minutos.
Observa-se que a perda de tempo maior (50%) é relativa a cobranças de faltas, onde normalmente os jogadores ficam formando rodinhas em torno do árbitro, que não tem a mínima pressa em agilizar o jogo.
Outras referem-se a atendimentos médicos e interrupções fora do contexto do jogo. O arbitro foi inoperante em coibir a perda de tempo das equipes.
AVALIAÇÃO: 5,0
Assistentes
O AA2 deixou de ver uma bola que saiu pela linha de fundo, por estar muito distante. A bola saindo pela linha de fundo do outro lado e ele ainda estava na linha frontal da grande área, e claro não conseguiria ver.
Ambos tiveram um trabalho normal, exceto pela situação acima exposta, e assinalaram somente um impedimento (do Palmeiras) durante o jogo
VAR
Analisou os gols, como de praxe e foi acionado para o terceiro gol do Palmeiras, corroborando a interpretação de campo do árbitro. Na realidade, conforme protocolo do VAR, não teria que chamar, pois não cabe ao árbitro de vídeo interpretar a interpretação do árbitro.
Conclusão
Conforme relatamos acima, um trabalho abaixo da crítica deste árbitro carioca. Uma atuação pusilânime, com medo de tomar atitudes mais enérgicas na condução do jogo.
MÉDIA FINAL: 5,2
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