Arbitragem de Alireza Faghani na partida SEP 1×2 Chelsea

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 1×2 Chelsea

Data: 04/07/2025

Local: Filadélfia – Estádio Lincoln Financial Field

Copa do Mundo de Clube FIFA 2025 – 4as de final

  • Árbitro: Alireza Faghani (Austrália)
  • Assistente 1: Anton Shcetinin (Austrália)
  • Assistente 2: Ashley Beechamj (Austrália)
  • Quarto árbitro: Ilgiz Tantashev (Uzbequistão)
  • VAR: Khamis Al Marri (Catar)

Árbitro

Arbitro iraniano, naturalizado australiano, nascido em 21/03/1978 (47 anos). Árbitro FIFA desde 2008.

Em 2016 apitou a partida final entre Brasil x Alemanha nos jogos Olímpicos e depois em 2018, apitou o jogo entre Brasil e Servia na Copa do Mundo na Rússia.

O jogo, ora em análise, foi o terceiro nesta Copa do Mundo de Clubes, mostrando 13 cartões amarelos e nenhum vermelho. Já ultrapassou a idade limite de 45 anos para árbitro internacional FIFA, mas está escalado para a Copa Mundial de 2026, portanto, permanece nos quadros da entidade.

Análise técnica

Lances polêmicos

Não tivemos lances polêmicos no jogo.

Trabalho de campo

Deixou o jogo correr, sem muitas interrupções, e com esta postura deixou de marcar muitas faltas, contra ambos os times, onde a regra do futebol foi solenemente ignorada.

Não teve influência no resultado final do jogo.

AVALIAÇÃO: 6,5

Disciplina

Foram assinaladas 30 faltas, 14 contra o Palmeiras e 16 contra o Chelsea.

Mostrou quatro cartões durante o jogo, um para o jogador do Palmeiras Richard Ríos e três para os jogadores Cowill, Delap e Gusto. Deixou os jogadores do time inglês Cocurella e Delap intimidarem os jogadores do Palmeiras, com faltas, ameaças, etc, e não tomou a mínima providência.

AVALIAÇÃO: 5,0

Controle de tempo

Acresceu dois minutos no primeiro tempo.

No segundo tempo foram acrescidos quatro minutos, porém poderia ter sido maior o tempo de recuperação.

Tempo perdido em reposição de bolas:

  • Tiro de Meta (5’52”)
  • Faltas (17’44”)
  • Laterais (6’22”)
  • Escanteios (7’18”)
  • Outros motivos (7’39”)

Tempo total perdido em reposição de bola (44’55”).

Por esta amostra de metade do tempo perdido em reposição de bolas, teria que haver mudanças na regra para se tomar uma providência: ou tempo de bola rolando, como no basquete, futsal, etc ou impor limites de tempo de reposição (desde que os árbitros cumprissem com as determinações).

Do jeito que está, o público e o próprio futebol estão sendo lesados com estes retardamentos

  • Tempo total de jogo: 97’52”
  • Tempo de Bola Rolando: 51’12”

AVALIAÇÃO: 6,0

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho normal.

VAR

O VAR fora do Brasil é usado conforme deve, com os árbitros de vídeo não querendo influenciar os árbitros de campo, nem querendo e interpretando as interpretações dos árbitros.

E estes, por sua vez, não usam o VAR como muletas, como estamos acostumados a ver nas terras tupiniquins.

Conclusão

Conforme relatamos acima, o árbitro australiano teve uma arbitragem fraca em temos disciplinares. Parte técnica até poderia ser relevada se não fosse o total descaso com a aplicação das regras. Foi uma arbitragem mediadora e permissiva.

MÉDIA FINAL: 5,8

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