Arbitragem de Bráulio da Silva Machado em SEP 0x2 ATH

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 0x2 Athletico

• 12/05/2024
• Campeonato Brasileiro 2024 R06

• Árbitro: Bráulio da Silva Machado (FIFA)/SC
• Árbitro Assistente 1: Luanderson Lima dos Santos (FIFA)/BA
• Árbitro Assistente 2: Henrique Neu Ribeiro/SC
• Quarto Árbitro: Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho/PE
• Árbitro de Vídeo: Wagner Reway (VAR-FIFA)/ES
• AVAR: Helen Aparecida Goncalves Silva Araujo

Árbitro

Bráulio da Silva Machado, nascido em 18/05/1979, completará 45 anos nos próximos dias, faz parte do quadro da Federação Catarinense de Futebol desde 2010, da Confederação Brasileira de Futebol desde 2012 e da Federação Internacional de Futebol desde 2019. Em 2015, se tornou árbitro Aspirante da FIFA.

Análise técnica  

O torcedor palmeirense que falar que o Palmeiras perdeu por influência do árbitro, precisara rever seus conceitos. 

Podemos até falar que deixou de marcar uma falta no início da jogada que terminou com o segundo gol do Athletico. Podemos até falar que o árbitro misturou vantagem com posse de bola (posse de bola de quem sofreu uma falta, porém, sem efeito prático na sequência da jogada). Podemos até falar que inverteu faltas, para ambos os lados. Mas falar que ele influenciou no resultado, vai uma distância enorme. 

O pênalti a favor do Palmeiras foi muito bem assinalado. Entretanto, além desse lance, o Palmeiras teve 63% de posse de bola, inócuo, sem agredir o adversário. Chutou 23 bolas no gol e somente cinco em direção à meta do goleiro Bento. O Athletico com 37% de posse de bola, chutou 11 bolas em direção à meta palmeirense e seis no gol. 

Mas apesar de todos os argumentos acima enumerados, foi uma arbitragem confusa, sem critério definido. Ora punia técnica ou disciplinarmente, ora, em jogadas semelhantes, deixava o jogo correr.

AVALIAÇÃO: 6,0

Disciplina

Assinalou 28 faltas no jogo.    Contra o Palmeiras foram 11 e 17 contra o Athletico.        

Mostrou 10 cartões durante o jogo. Para jogadores do Palmeiras foram quatro (Mayke, Endrick, Veiga e Flaco Lopez), e seis para jogadores do Athletico (Fernandinho, Pablo, Gamarra, Godoy e Esquivel, que recebeu o segundo amarelo e foi expulso). 

Advertiu com amarelo todos os três componentes da Comissão Técnica do Palmeiras. O árbitro estava tão confuso, que em jogada brusca, mostrou cartão vermelho direto para Veiga por atingir Fernandinho, foi chamado pelo VAR e revisou o cartão, reduzindo a punição para amarelo e também punindo o jogador do time do Paraná. 

O VAR corrigiu uma injustiça, visto que os dois foram partícipes de jogada brusca… ou vermelho para os dois ou para nenhum, que acabou acontecendo. Chamou atenção também a não punição disciplinar com cartão amarelo, para o goleiro Bento, na marcação do tiro penal. Concluindo, mesmo disciplinarmente não foi bem.

AVALIAÇÃO: 6,0

Controle de tempo

Acresceu 6+3 minutos no primeiro tempo; e 8 no segundo tempo. No primeiro tempo, pela falta próxima à área e a apresentação de cartão, o gol foi assinalado aos 54 minutos de jogo. No primeiro tempo também teve parada para hidratação, acrescido naquele número.

AVALIAÇÃO: 7,0

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho regular. O Assistente n^o 2 deixou de assinalar impedimento no que seria o terceiro gol do Athletico, corrigido pelo VAR. Foi um fora de jogo relativamente fácil de marcar e o assistente deixou passar.

VAR

Anulou o terceiro gol do Athletico e corrigiu uma interpretação do arbitro, na aplicação do cartão vermelho a Veiga.

Conclusão

Conforme relatamos acima, mesmo não tendo a mínima influência no marcador final, foi uma arbitragem confusa, sem critérios. Bem abaixo do que se exige de um árbitro FIFA.

MÉDIA FINAL: 6,2

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