Arbitragem de Braulio da Silva Palmeiras 0x2 Athletico
Por Oiti Cipriani
- Jogo: Palmeiras 0x3 Athletico – Brasileiro 2022
- Data: 02/07/2022
- Árbitro: Braulio da Silva Machado
- Árbitro Assistente 1: Alex dos Santos
- Árbitro Assistente 2: Thiaggo Americano Labes
- Árbitro do VAR: Wagner Reaway
Árbitro de Santa Catarina de 43 anos. Em 2022 arbitrou 14 jogos da série A, incluindo o jogo deste sábado. Dois jogos da série B e dois da Copa do Brasil. Entre os jogos da CBF e outras federações, completou 28 jogos em sua totalidade, apresentando 150 cartões amarelos e 3 cartões vermelhos, incluindo o jogo desta noite, do qual falaremos um pouco mais a frente.
Um detalhe que chama a atenção em sua carreira, que iniciou sua profissionalizão na arbitragem em 2012 e em 2019 já era árbitro FIFA. Com uma ascensão meteórica deste tipo, devemos estar frente a um gênio ou fora-de-série da arbitragem de futebol, que, convenhamos, vendo seus trabalhos anteriores frente a jogos importantes, está pouco acima do medíocre ou em prateleira abaixo.
Se é um arbitro de nível mediano para baixo, podemos acreditar que “forças ocultas” o impulsionaram rumo ao topo da carreira.
O Jogo
Vamos iniciar nossas observações, dizendo que o Palmeiras não fez uma boa apresentação, mostrando-se totalmente desfocado no andamento da partida.
Por conseguinte, a atuação do árbitro, mesmo não sendo um primor, não teve influência na derrota do time da casa.
Porém, o que parte da torcida do Palmeiras mais antenada temia, acabou ocorrendo, que seria uma arbitragem fraca.
Leia mais:
- Palmeiras 0x2 Athletico: e deu Felipão. O pós jogo do 3VV.
- A coletiva de Abel Ferreira: no Youtuve TV Palmeiras.
Atuação Técnica
Estava no Allianz Parque, portanto, minhas observações foram feitas “in loco”, que tem suas vantagens e desvantagens.
Vi um árbitro medroso, beirando a covardia, aceitando passivamente retardamento de jogo da equipe paranaense, desde os primeiros momentos do jogo, principalmente de seu goleiro Bento, que demorava a repor a bola, e o árbitro ao invés de tomar uma providência enérgica, simplesmente virava as costas, insinuando “não estou vendo nada”.
Faltas semelhantes, ora eram punidas, ora não.
Perdeu a vantagem de um contra-ataque muito promissor da Palmeiras, assinalando uma falta vencida, no campo de defesa.
Com relação ao pênalti marcado, prefiro não opinar, pois de meu ponto de observação (anel superior), qualquer opinião, seria leviandade de minha parte. Portanto deixo a critério de quem assistiu pela TV com as inevitáveis e costumeiras reprises do lance.
Disciplina
Assinalou 12 faltas contra o Palmeiras e 15 contra o time visitante, apresentando somente três cartões amarelos.
Mostrou o primeiro cartão amarelo somente aos 40 minutos de jogo, para o defensor Pedro Henrique, depois do Athletico abusar das faltas em sequência, que deveriam ser punidas por infringir persistentemente as regras do jogo.
E após todo o retardamento do jogo, foi punir o jogador Abner somente na metade do segundo tempo.
O cartão vermelho punindo o jogador Gabriel Menino foi correto, pois impediu uma situação clara de gol; como comumente se diz “trocou um gol por um cartão vermelho”, então foi correto.
Recuperação de tempo
Acrescentou somente três minutos no primeiro tempo. Foi muito conservador neste acréscimo, pois, como relatado acima, o time paranaense usou e abusou do retardamento de jogo.
No segundo tempo acresceu 7 minutos. Com o jogo praticamente decidido, quis mostrar isenção.
Assistentes e VAR
O trabalho dos árbitros assistentes consistiu em assinalar bola fora das linhas do campo de jogo e eventualmente uma ou outra falta em seu campo de ação, visto não ter sido assinalado nenhum impedimento durante o transcorrer do jogo.
O VAR entrou em ação somente uma vez no jogo, para orientar o árbitro a rever o lance do jogador palmeirense Piquerez. Como não tenho condições de analisar (me recuso a fazer analise baseado em vídeos de TV, quando assisto no local) não posso opinar se sua intervenção foi correta
***
Concluindo, por ser um árbitro, apesar dos pesares, considerado internacional, muito prestigiado pela comissão de arbitragem nacional (vide o seu número de jogos durante o primeiro semestre, com uma média de uma partida a cada seis dias) fez um trabalho medíocre, abaixo do aceitável.
Comments (1)
Donato, o Lucido
Acabo de ler a coluna o @Oiti Cipriani no 3VV.
Como sempre, muito consistente. Uma aula.
Agora vai a minha opinião, que também estava lá.
Um BANANA. Um COVARDE.
Amarelou Abel logo no início, na clara tentativa de intimidá-lo.
BUNDA MOLE ao extremo, deixou o time visitante usar e abusar das faltas e da cera.
No pênalti, Piquerez está com o braço dobrado para dentro, junto ao corpo, sem aumentar a área.
O dito cujo e o elemento do VAR (é assim que merecem ser chamados), estavam claramente mal intencionados.
Acostumem-se. A CBF fará de tudo pra nos foder.
Gostaria de ter o telefone ou endereço desse vagabundo e do vagabundo do VAR que apitaram ontem para “trocar uma ideia” com eles, assim como diz uma vez com o cafajeste do Arnaldo Cezar Coelho