Arbitragem de Bruno A. de Araújo Palmeiras 4×2 Tombense

Por Oiti Cipriani

• PALMEIRAS 4×2 Tombense
• Data: 12/04/2023
• Arbitro: Bruno Arleu de Araújo (Fifa-RJ)
• Assistente 1: Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ) 
• Assistente 2: Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ)
• Quarto árbitro: Salim Fende Chavez (SP)
• VAR: Daniel Nobre Bins (Fifa-RS)

Árbitro

Árbitro de 40 anos, tem como profissão militar da ativa.

Sua carreira tem algumas polêmicas, mesmo contra o Palmeiras no jogo do Brasileiro de 2021, contra o Atlético Mineiro, onde expulsou o atleta Patrick de Paula, após este ter escorregado e ainda expulsou o técnico Abel Ferreira, por reclamações da expulsão. Interessante que relatou na súmula não ter ouvido ou entendido o que o técnico havia falado.

Já fizemos uma análise deste árbitro no jogo Palmeiras x Inter (RS), que foi muito mal. Já foi afastado das escalas para reciclagem, depois de um jogo polêmico entre Fortaleza x Goiás, por um tiro penal ignorado.

Neste ano, excetuando-se o jogo desta noite, arbitrou 12 jogos, com 63 cartões amarelos e 2 vermelhos, assinalando 3 pênaltis. Árbitro fraco, técnica e disciplinarmente, e causa espanto com as deficiências apresentadas em inúmeros jogos arbitrados por ele, ter conseguido o escudo máximo de arbitro internacional

Análise do trabalho do árbitro

Este é o típico árbitro de apita com a máxima de “bola parada é a favor do árbitro”. O time mineiro veio a São Paulo disposto a retardar o jogo o máximo para tentar levar ao menos o empate. Quando conseguiu abrir o marcador, esta prática de retardar o jogo aumentou exponencialmente.

O goleiro do Tombense usou e abusou de retardar e o árbitro, simplesmente virava as costas e fazia que não estava vendo e o problema não era dele. Além da “cera” promovida pela equipe, foram inúmeras vezes que a depois da bola ser colocada em jogo, por marcação de alguma irregularidade, o juiz fazia voltar a reposição, sem o menor sentido ou razão.

Cada escanteio era um discurso, orientações que todos os jogadores estão cansados de saber, do tipo “agarra-agarra” na área. Todos os jogadores sabem disto e vemos com frequência o árbitro assinalando faltas dos atacantes e nenhum tem coragem de assinalar pênalti contra o defensor.

Quando começarem a marcar penalidades, acabam com esta prática em pouco tempo.

Faltou critério de interpretação, pois cada jogada havia uma marcação diferente.

Assinalou 18 faltas contra a equipe do Palmeiras e 16 contra a equipe do Tombense; como dissemos acima, 34 faltas com critérios diferentes em cada situação.

Disciplina

Mostrou 4 cartões amarelos durante o jogo para a equipe do Tombense e nenhum para o Palmeiras. Se o Palmeiras fez todo este número de faltas, na média uma a cada 6 minutos, e mesmo assim não apresentou nenhum cartão amarelo, tem algo errado em sua condução do jogo; no mínimo por infringir persistentemente as regras do jogo. Isto mostra a falta de critério na condução do jogo.

Recuperação de tempo

Acresceu 6 minutos no primeiro tempo: e era o mínimo que poderia determinar. Ocorreram vários eventos de parada de jogo, como retardamento praticado pela equipe mineira, as palestras dada pelo Sr. Árbitro, além da consulta ao VAR no segundo gol do Palmeiras (validado).

No segundo tempo foram acrescidos 7 minutos, depois aumentado para 11 e acabou o jogo com 13 minutos de acréscimo, aos 58 minutos.

Assistentes

O assistente número 1 foi assinalou um impedimento, que o atacante estava em posição irregular. Retornou à condição de jogo, recebeu a bola e foi assinalado impedimento. Depois anulou o segundo gol do Tombense, que foi retificado pelo VAR, validando-o. O Assistente 2 foi menos exigido e inverteu um arremesso lateral.

VAR

Oficialmente o VAR agiu três vezes, no segundo gol do Palmeiras, no segundo gol do Tombense e no quarto gol do Palmeiras, validando a todos.

Conclusão

Conforme relatamos acima, seu trabalho foi muito ruim, e sua indecisão e falta de critério já é conhecida. Uma nota 5,5 reflete bem o trabalho executado.

***

Leia mais:

• Pós Jogo Palmeiras 4×2 Tombense
• Fala Abel: a coletiva do treinador