Arbitragem de Bruno Pereira Vasconcelos em SEP 2×1 BOT

Palmeiras 2×1 Botafogo

  • Árbitro: Bruno Pereira Vasconcelos (BA)
  • Árbitro Assistente 1: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (Fifa-RJ)
  • Árbitro Assistente 2: Fernanda Kruger (Fifa-MT)
  • Quarto Árbitro: Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL)
  • Árbitro de Vídeo: Igor Junior Benevenuto de Oliveira (VAR-Fifa-MG)

Árbitro

Árbitro baiano de 34 anos, 19/12/1989, trabalhou em dois jogos do Campeonato Brasileiro e um da Copa do Brasil, este da noite de quinta-feira no Allianz Parque. 

Foi destaque do Campeonato Baiano deste corrente ano; todavia, a diferença deste campeonato para uma Copa do Brasil é muito grande e não significa que apresenta a experiência necessária para um jogo de um dos maiores clubes do Brasil. 

Na urgência de renovar a arbitragem brasileira, estão pulando etapas, e podem queimar bons valores. Foi o caso deste jogo.

Análise técnica 

Estava perdido no campo. Com esta situação, inverteu faltas, e outras que deveriam ser marcadas não o foram, como também marcou faltas com menor intensidade. 

Os jogadores do Palmeiras reclamaram de dois pênaltis que não ocorreram. 

Deixou os jogadores tomarem conta da partida. 

O ponto alto de sua inoperância, foi protagonizado pelo atleta 9 do Botafogo, Alex Sandro. Com o intuito de retardar o jogo, se atirou na área do Palmeiras, simulando uma contusão. O árbitro se aproximou e provavelmente perguntou se queria a maca, e diante da negativa, autorizou o reinício da partida (escanteio). O cobrador, em desobediência, se aproximou do local que o companheiro estava caído reclamando. E somente aí pediram a maca. 

O jogador saiu de maca e na linha de fundo (estava a dois passos) se levantou e imediatamente pediu para retornar. Simulação descarada, onde o árbitro deixou passar incólume. 

Foi uma arbitragem abaixo da média brasileira. Podemos observar pelo número de cartões amarelos por reclamação (vide no tópico abaixo). 

Uma última observação pertinente: a orientação de oito segundos para o goleiro repor a bola em jogo, depois de tê-la sob controle, é literalmente jogada no lixo. Nenhum árbitro a faz cumprir.

Disciplina

Assinalou 21 faltas durante o jogo, 9 contra o Palmeiras e 12 contra o Botafogo. Mostrou seis cartões, dois para jogadores do Palmeiras, Mayke e Estevão, por cometer faltas táticas, e quatro para a equipe do Botafogo: Gustavo, por infringir persistentemente as regras do jogo; Alex Sandro, Douglas Bagio e Lucas Vinicius por reclamação. Além destes cartões, foram apresentados cartões para Abel Ferreira, João Martins e Paulo Souza, todos por reclamação.

Controle de tempo

Péssima reposição de tempo perdido. Acresceu apenas quatro minutos no primeiro tempo; somente o atendimento acima aludido, do atleta 9 do Botafogo, consumiu todo este acréscimo. Houve também atendimento ao goleiro do Botafogo, sem contar o retardamento de reposição de bola cometido. Cada tiro de meta consumia aproximadamente 30 segundos (costumo cronometrar!). O acréscimo dado, no mínimo, deveria ter sido o dobro.

No segundo tempo foram acrescidos sete minutos e o jogo correu até oito minutos de acréscimo. O árbitro, a seu critério, pode aumentar este tempo, porém, jamais diminuí-lo, após a informação prestada. 

Esta avaliação foi razoavelmente correta, pelas substituições. O gol do Palmeiras, aos 11 minutos, obrigou o time visitante a apressar a reposição de bolas em disputa.

Assistentes

A assistente número 2 aparentou estar indecisa em vários momentos, necessitando da intervenção do árbitro. O mesmo ocorreu com o assistente número 1, porém, em menor escala. O assistente 1, no gol anulado, ficou parado com a bandeira abaixada, indicando sua dúvida em relação à validade do gol. Ambos tiveram um trabalho discreto e assinalaram sete impedimentos do Palmeiras e um do Botafogo.

VAR

Foi consultado e validou o primeiro gol do Palmeiras. E anulou o segundo. 

O áudio distribuído pela CBF encerra com o VAR perguntando se queria a linha nos pés ou nos ombros. 

Isto nem deveria ser cogitado! Tem que fazer a verificação global. Pelos vídeos mostrados, o ombro do defensor estava mais a frente, dando condição ao atleta Rony. Sem dúvida o gol deveria ter sido validado. 

Enquanto houver interferência humana na conferência de impedimento em lances extremamente ajustados, teremos estas dúvidas pairando em cada decisão. Com todo o dinheiro que movimenta o negócio chamado futebol, os principais campeonatos brasileiros deveriam dar a mesma atenção ao VAR que os dirigentes da FIFA deram na Copa do Qatar, com marcação de fora de jogo eletrônica.

Conclusão

Conforme relatamos acima, uma arbitragem fraca. Mas não podemos culpar somente o árbitro, e sim aquele que o escalou, visto ter sido um jogo maior que sua experiência.

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Comments (3)

  1. Ronaldo Ramires

    correção: (agente), quis dizer (a gente)
    não consegui editar a palavra, se não me engano antes dava para editar um comentário

  2. Ronaldo Ramires

    esse Bruno Pereira é apenas mais um péssimo árbitro no futebol brazuca, agente fica esperando uma boa revelação ou algum árbitro bom no futebol e a CBF e a FBA nos dá essas tijoladas, sem falar do VAR ( vc quer no ombro ou no pé ?) que consegue ser pior que a arbitragem nesse país.

    NOTA: 3,0 pra ser generoso 0,0 pro VAR

  3. Donato, o Lucido

    Essa equipe de arbitragem me fez sentir saudades do João Gaveta.

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