Arbitragem de Davi de Oliveira Lacerda em SEP 2×0 CRU

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 2×0 Cruzeiro

Campeonato Brasileiro – R18

  • Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda
  • Assistente1: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa
  • Assistente 2: Thiago Henrique Neto Correa Farinha
  • VAR: Rodrigo Nunes de Sá

Árbitro

Árbitro do Espírito Santo, nascido em 06/12/1995 (28 anos), estreou no Brasileiro em dezembro de 2023. Neste ano recebeu sete escalas, incluindo o jogo da noite de sábado no Allianz Parque, mostrando 31 cartões amarelos e nenhum vermelho. Nenhuma penalidade assinalada.

Análise técnica  

Pelo número de escalas que recebeu da Comissão de Arbitragem da CBF, deve ter alguma qualidade, pois na somatória de escalas deste ano, foi o 17º trabalho entre as séries A e B e  quarto árbitro. Portanto, vamos acreditar que estava em uma noite infeliz.

Neste jogo, parecia as estátuas e monumentos da Praça São Marcos – Veneza, e os jogadores deveriam ser os pombos que ali vivem, pois cansaram de defecar em sua cabeça e ele não tomava nenhuma atitude.

Sempre que não gostava de alguma ação dos jogadores chamava atenção parecendo estar dançando um break, tanto que gesticulava e não tomava nenhuma atitude mais eficaz. Inverteu faltas, marcou faltas que em jogadas semelhantes deixava o jogo seguir, não teve critério nenhum, tanto nas punições técnicas como nas punições disciplinares.

Deixou os jogadores do Cruzeiro baterem a vontade sem qualquer punição. Como dissemos acima, deveria estar em uma noite infeliz.

No lance que antecedeu o gol anulado da equipe mineira, está mal posicionado; ele está atrás do jogador do time mineiro e seu corpo impede uma visão mais detalhada por parte do árbitro. Neste posicionamento, seria impossível ver a ação faltosa ocorrida no jogador palmeirense. Ele entendeu como jogada normal e mandou seguir, por não ter visto a falta. Quem tem que corrigir isso é o VAR (pois saiu o gol e faz parte do protocolo do árbitro de vídeo). O VAR foi correto em chamar o árbitro para revisão no monitor.

A arbitragem em momento algum se influenciou pela pressão de toda a equipe palmeirense (jogadores e comissão técnica) pois a cabine do VAR se localiza no Rio de Janeiro.

Importante destacar que, conforme protocolo, o árbitro do VAR pode chamar o árbitro de campo para revisão de qualquer jogada. O contrário, o árbitro pedir a revisão, não é permitido pelo protocolo.

Disciplina

Assinalou 32 faltas, 16 contra cada equipe. Faltas assinaladas sem o mínimo critério. Foi equânime também nas punições disciplinares: quatro cartões amarelos para cada equipe, e como já enfatizado, sem o mínimo critério.

Deixou os jogadores do Cruzeiro distribuírem pontapés e entradas acima do normal, sem qualquer atitude mais efetiva, depois mostrava cartão por entradas muito mais leves.

Controle de tempo

Acresceu quatro minutos no primeiro tempo; todavia, foi no momento da revisão do lance do gol, que demorou para ser tomada a decisão, e mais quatro minutos foram acrescidos.

No segundo tempo foram acrescidos seis minutos: reposição de tempo para atendimento médico e substituições. Único item que foi bem na arbitragem do jogo.

Tempo de Bola Rolando: 50’03”.

Assistentes

O Assistente no  1 foi mais ativo, assinalando faltas e ocorrências em sua área de ação. O Assistente no 2 aparentou estar inseguro, deixando para o árbitro decidir, inclusive bolas fora de jogo. Foram assinalados três impedimentos, todos da equipe mineira.

VAR

Exerceu suas funções na anulação do gol do Cruzeiro, em que pese interferir na decisão de campo do árbitro, mas sua ação está embasada no protocolo de revisar todos os lances de gols.

Conclusão

Conforme relatamos acima, foi uma péssima atuação do árbitro capixaba. Uma noite para ser esquecida. Se seu nível de trabalho for este costumeiramente, que não acreditamos, não terá muito futuro na arbitragem nacional.

Mas devemos louvar o trabalho da Comissão de Arbitragem, que não está medindo esforços para tiram a arbitragem nacional do limbo a que foi remetida, com a promoções de árbitros novos e assim corrigir hábitos e costumes que se arraigaram no setor.

Comments (3)

  1. Ronaldo Ramires

    Inicialmente pensei em me recusar falar qualquer coisa de assoprador de apito chamado Davi mas é impossível ficar quieto, a primeira pergunta é onde a CBF arrumou essa aberração para desempenhar tal feito ? eu nunca vi ! dizem que apitou apenas uma partida em 2023 e nada mas então meus amigos, está respondido.

    NOTA DESSA COISA: 2,0

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