Arbitragem de Davi Lacerda em SEP 3×1 Juventude
Por Oiti Cipriani
Palmeiras 3×1 Juventude
Campeonato Brasileiro R11
23/06/2024
- Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda / ES
- Árbitro Assistente 1: Nailton Junior de Sousa Oliveira (FIFA) / CE
- Árbitro Assistente 2: Leone Carvalho Rocha / GO
- Árbitro de Vídeo VAR: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho / RJ
Árbitro
Árbitro capixaba de 28 anos. Estreou no Campeonato Brasileiro este ano. No jogo da noite deste domingo foi o segundo trabalho de campo dele. Mostrou nestes dois jogos sete cartões amarelos e nenhum vermelho.
Análise técnica
Ele estava mais enrolado que acasalamento de minhoca!
Não sinalizava com rapidez e clareza. Pretendeu deixar o jogo correr, no estilo europeu, e se perdeu no personagem. Não apitou como europeu e se enrolou como sul-americano.
Punia ou deixava de punir o mesmo tipo de jogada. Deixava passar faltas claras, enquanto que outras mais sutis, assinalava, como por exemplo uma de Flaco López, tendo ainda punido o atleta palmeirense disciplinarmente.
Deixou de anotar falta de Zé Rafael no início do terceiro gol do Palmeiras. Ele mesmo retardou o mais que pode os reinícios de jogo, com filigranas desnecessárias, fazendo questão de colocar a bola 50 centímetros para frente ou para trás.
No primeiro tempo o goleiro Gabriel usou e abusou de reter a bola em suas mãos, chegando a 25 segundos. Em uma defesa, se jogou ao chão abraçado à bola e levou oito segundos somente para se levantar, sob as vistas complacentes do árbitro.
AVALIAÇÃO: 6,0
Disciplina
Assinalou um total de 21 faltas, 14 contra o Palmeiras e sete contra o Juventude.
Corroborando nossa observação no item anterior, no primeiro tempo assinalou apenas uma falta a favor do Palmeiras, quando aconteceram inúmeras jogadas para serem assinaladas. Mostrou cinco cartões durante o jogo, dois para jogadores do Palmeiras (Flaco López e Piquerez), por atitude temerária, e três para o Juventude (Goleiro Gabriel por retardamento de jogo; Zé Marcos por atitude temerária; Jadson por reclamação).
Não tomou conhecimento de simulações de contusão da equipe visitante. Cada punição contra o time gaúcho era certeza de aglomeração em volta dele. Deixou o goleiro visitante usar e abusar do retardamento e da reposição de bola em disputa.
Foi apresentar cartão somente nos acréscimos do primeiro tempo. Bancou o crédulo frei capuchinho na retirada do atacante do Juventude de campo. Mandou vir maca, depois entrou na pilha que o jogador não queria sair de maca. Acabou saindo e imediatamente após, pediu o retorno.
Conforme colocamos a letra da regra em matéria anterior, simulação de contusão deve ser punida com cartão amarelo. Mas …. cabe a pergunta: qual arbitro pune este tipo de simulação?
Nenhum!
AVALIAÇÃO: 6,0
Controle de tempo
Acresceu cinco minutos no primeiro tempo. Pelo retardamento praticado pela equipe visitante, deveria ser entre 7/8 minutos
No segundo tempo foram acrescidos 7 minutos; também foi econômico. Somente na ação da maca acima descrita, foram três minutos. Ocorreram 6 paradas para substituições.
Tempo de Bola Rolando: 50’32 no total.
26’48 no 1º tempo.
23’44 no 2º tempo.
AVALIAÇÃO: 6,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho protocolar, nada excepcional a ser destacado. Assinalaram somente três impedimentos do ataque do Palmeiras e se limitaram a informar bola fora de jogo.
VAR
Percebeu-se várias vezes o VAR sendo consultado pelo árbitro de campo e não interferiu em nenhuma marcação interpretativa.
Conclusão
Conforme relatamos acima, árbitro inexperiente, quis mostrar e fazer o que não está preparado e se perdeu na direção e comando do jogo. Mais um da safra bonitinho, mas …
MÉDIA FINAL: 6,0
***
Comments (1)
Ronaldo Ramires
bonitinho mas ordinário, por competência o Palmeiras fez três e venceu o jogo e se fosse um jogo daqueles amarrados decisivos onde o adversário empata num erro grosseiro de cobrança de lateral que saiu o gol ?
NOTA: 5,0