Arbitragem de Paulo Cesar Zanovelli SEP 2×1 CUI

Por Oiti Cipriani

  • PALMEIRAS 2×1 CUIABÁ
  • Data: 15/04/2023
  • Arbitro: Paulo Cesar Zanovelli da Silva (Fifa-MG)
  • Assistente 1: Bruno Boschilia (PR) 
  • Assistente 2:  Marcyano da Silva Vicente (MG)
  • Quarto árbitro: Matheus Delgado Candançan (SP)
  • VAR: Igor Junio Benevenuto de Oliveira (Fifa-MG)

Análise do trabalho do árbitro

Crédito Divulgação SEP; foto de Cesar Greco

Vamos iniciar esta análise dizendo que a atuação do árbitro não teve a mínima interferência no resultado final do jogo, porém …

Árbitro confuso, arrogante, prepotente, não sabe distinguir faltas de contato de jogo. Sem critérios, fraco disciplinarmente. Distribuiu cartões sem critério nenhum! Faltas leves, aplicava cartão; e nas faltas mais pesadas, ou somente assinalava a falta ou inúmeras vezes nem falta marcava. 

Sem personalidade, baseia sua arbitragem no VAR. Nos quatros gols teve que consultar o VAR. Validou os três primeiros e anulou o quarto por impedimento de Breno Lopes. Entretanto, sua sinalização era tão confusa que ninguém no Allianz Parque, entendeu se o gol havia sido consignado ou anulado. Na marcação do gol deixou claro que o jogo estava encerrado, entretanto, aguardou a benção do VAR para encerramento do jogo. 

Aqui farei uma constatação pessoal: dos dez árbitros FIFA brasileiros, alguns não têm condição técnica para ser nem árbitro básico CBF. São fracos, técnica e disciplinarmente, são típicas promoções políticas para garantia de votos de federações e assim manter o “status quo” vigente. Tem alguns árbitros que merecem ostentar o escudo maior da arbitragem, mas a grande maioria, NÃO! 

E este árbitro desta tarde de sábado também não tem condições técnicas para ser um árbitro internacional.

Disciplina

Assinalou 23 faltas do Palmeiras e 12 faltas do Cuiabá.

Mostrou 4 cartões amarelos para cada equipe e dois vermelhos. Sem critério, apresentou cartão amarelo para o atleta 18 do Palmeiras, López, segundo sua decisão, por infringir persistentemente, com faltas, as regras do jogo. Mostrou também para o jogador John John por adentrar o campo para comemorar, típico cartão para mostrar autoridade que já havia perdido, pois na comemoração do segundo gol, todos os reservas entraram em campo, rente à linha lateral para comemorar. 

Se esta prática persistir teremos muitos cartões durante o campeonato. Corroborando a afirmação de que foi mal no jogo. Todos os outros cartões, total de 6, foram relatados na súmula como reclamações de decisões da arbitragem, inclusive para técnico e auxiliar do Palmeiras. Entra nessa conta o cartão vermelho para Abel Ferreira. 

Crédito Divulgação SEP; foto de Cesar Greco

Outro cartão vermelho foi para o atleta do Cuiabá, como segundo amarelo por ação temerária (o primeiro foi por reclamação). Com o número de faltas que assinalou contra o Palmeiras, deveria ter mais cartões por infringir as regras, o que demonstra total falta de critério.

Recuperação de tempo

Acresceu 7 minutos em cada tempo, obedecendo a nova diretriz de recuperar o tempo de bola parada. Mas os árbitros não fazem absolutamente nada para inibir o retardamento do jogo, quando o marcador beneficia uma das equipes. Fazem que não está acontecendo nada, e deixa tudo seguir, pois com bola parada, como são fracos, têm menores possibilidades de serem contestados.

Assistentes

O assistente número 2 cometeu um erro de principiante, ao anotar uma saída de bola, que claramente estava no campo de jogo. 

O assistente 1 foi figura determinante nos cartões amarelos e vermelho para a comissão do Palmeiras.

VAR

O VAR deve ter participação nas partidas de futebol, por óbvio. Mas não para ser uma muleta do árbitro. Nesta tarde de sábado o árbitro do VAR era consultado a todo instante, demonstrando que o juiz de campo tinha pouca segurança para assumir suas decisões. 

Conclusão

Infelizmente, nosso temor se confirmou, ao vermos a escala de arbitragem deste jogo. Arbitro fraco, sem personalidade, confuso. Conforme relatamos acima, seu trabalho foi pífio. Uma nota 4,5 reflete bem o trabalho executado.

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Comments (3)

  1. E o lance do Fagner??? Não era para expulsão??? Imagine se fosse um de nossos jogadores. Essa CBF é ………

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