Arbitragem de Wagner do Nascimento Magalhães BAH 1×2 SEP
Por Oiti Cipriani
Bahia 1×2 Palmeiras
20/11/2024
Campeonato Brasileiro – R33
- Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhaes (MASTER/RJ)
- Assistente 1: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (FIFA/RJ)
- Assistente 2: Luiz Claudio Regazone (MASTER/RJ)
- Quarto árbitro: Paulo Henrique Schleich Vollkopf (AB/MS)
- Árbitro de vídeo: Marco Aurelio Augusto Fazekas Ferreira (AB/MG)
Árbitro
Árbitro carioca de 45 anos, atua na série A do Brasileiro desde 2011. Foi árbitro FIFA até o final de 2023. Hoje faz parte do quadro Master da CBF (maneira política que a CBF ajeitou para continuar pagando taxa FIFA para alguns árbitros que foram jubilados do quadro internacional).
Como a taxa de arbitragem é descontada da renda do jogo, o ônus do pagamento recai sobra a já combalida situação financeira dos clubes.
Incluindo o jogo da tarde de quarta-feira na Fonte Nova, foi o 9º jogo arbitrado por ele neste campeonato brasileiro, mostrando 39 cartões amarelos e nenhum vermelho, assinalando uma penalidade máxima.
Análise técnica do trabalho do árbitro
Voltamos a bater na mesma tecla que falamos em todas rodadas finais deste campeonato, que está restrito à disputa de Botafogo, Palmeiras e correndo por fora o Fortaleza: não escalar árbitros cariocas e paulistas em jogos destas equipes.
No jogo do Palmeiras, árbitro carioca; no do Botafogo, árbitro paulista. É querer dar a cara para apanhar, sem a menor necessidade. Não que a qualidade dos outros seja muito superior, mas não gera dúvidas em decisões mais polêmicas.
Voltando ao jogo, usando jargão de súmula de jogo: “NADA A RELATAR! ”! Excetuando-se um escanteio sonegado ao time do Palmeiras, convertido em tiro de meta.
Observou-se que o critério usado pelo árbitro foi de interromper o jogo a qualquer tipo de falta e neste quesito foi bem. Teve ajuda dos jogadores que colaboraram e se preocuparam em jogar futebol, com uma ou outra reclamação. Foi uma arbitragem tranquila.
AVALIAÇÃO: 9,0
Disciplina
Foram assinaladas 29 faltas, 15 contra o Bahia e 14 contra o Palmeiras.
Mostrou dois cartões durante o jogo, um para cada equipe. Para o Bahia, Gilberto por indisciplina e Marcos Rocha do Palmeiras, por impedir ataque promissor. No restante preferiu levar o jogo mais na conversa que punir.
AVALIAÇÃO: 9,0
Controle de tempo
Acresceu 3 minutos no primeiro tempo; e 7 minutos no segundo tempo. No segundo tempo além das substituições, teve a consulta do VAR para anulação de gol do Bahia e para confirmação do segundo gol do Palmeiras.
Tempo de Bola Rolando: 55’25” para 99’35 de tempo total.
AVALIAÇÃO: 9,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho com falhas. O Assistente número 2 validou o gol do Bahia em claro impedimento, ou no mínimo lance ajustado (palavra em voga no momento) e o Assistente número 1 não viu a bola de Flaco Lopes bater dentro do gol. O árbitro não tinha condições de ver se a bola entrou ou não. O Assistente teria que informar o árbitro, SE estivesse bem colocado.
Um time de ponta brasileiro gasta mensalmente quase 40 milhões de reais para manter seu plantel. Ou seja, um valor muito alto para deixar todo o trabalho de uma temporada nas mãos e olhos de um profissional, que pode estar mal posicionado e não validar um gol com a bola claramente batendo dentro da meta.
Pregunta dirigida aos dirigentes da CBF, entidade organizadora e responsável por este campeonato: não está na hora de usar o sistema da Premier League, com chip na bola, que acusa para o árbitro se a bola entrou ou não?
VAR
Foi bem nos dois lances capitais do jogo, acima descritos.
Conclusão
Conforme relatamos acima, foi uma arbitragem tranquila, sem pressão sobre o arbitro.
MÉDIA FINAL: 9,0