Arbitragem de Wagner Nascimento GOI 0x5 SEP
Por Oiti Cipriani
GOIAS 0x5 PALMEIRAS
- Data: 07/05/2023
- Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (Fifa/RJ)
- Assistente 1: Kléber Lúcio Gil (SC)
- Assistente 2:Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ)
- Quarto árbitro: Rubens Paulo Rodrigues dos Santos (GO)
- VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC)
Árbitro
Árbitro de 43 anos, FIFA, colecionou diversas polêmicas em sua carreira, inclusive acusado pela torcida do Fluminense ter comemorado gol de Paolo Guerreiro em um Fla x Flu, que, obviamente, foi negado pelo mesmo.
Como diziam os antigos, é um árbitro de “lua”. Tem jogos que economiza nos cartões punitivos e tem jogos que exagera, como no jogo desta noite. Vamos falar disto no item de disciplina.
Análise do trabalho do árbitro
No primeiro tempo, aos 15 minutos, marcou uma falta de Zé Rafael que não existiu. Aos 23 minutos inverteu uma falta de Dudu, em disputa de bola, e o jogador do Goiás segurou a bola com as mãos e marcou falta do palmeirense.
No segundo tempo, picotou demais o jogo. Em qualquer contato físico de jogador do Palmeiras, era punido tecnicamente e o mesmo não ocorria do lado contrário. Não teve a mínima influência no resultado elástico do jogo, caso considerarmos a expulsão correta, que falaremos abaixo.
Disciplina
Corroborando o que falamos acima, assinalou 13 faltas contra o time goiano e 29 contra a equipe paulista.
Só que o Palmeiras teve quase 57% de posse de bola (tempo total, com acréscimos, de 99 minutos). Fica a pergunta: como uma equipe com 57 minutos de controle da bola consegue fazer mais que o dobro de faltas que a outra equipe?
A resposta está inserida no item analisado anteriormente. A mesma análise serve para a distribuição frenética de cartões durante o jogo, com 7 para a equipe do Palmeiras, contra 2 da equipe do Goiás.
Não entendi como correta a expulsão do zagueiro Lucas Halter. Para mim não era uma situação clara de gol, pois a bola não estava dominada pelo jogador do Palmeiras e a falta não conteve nenhuma violência para justificar a expulsão.
Os cartões para Gustavo Gómez e Endrick foram ridículos. Mostrou cartão para Dudu por não respeitar a distância da bola. Em tese está correto, mas os árbitros brasileiros normalmente fazem vistas grossas para este tipo de atitude, então não podemos condenar quem cumpre as regras.
Os cartões para Zé Rafael, Mayke e Veiga foram corretos. Os dois para a equipe do Goiás foram corretos. Todos por impedir situação de ataque promissor.
Recuperação de tempo
Acresceu 6 minutos no primeiro tempo; na realidade foi somente 1 minuto, visto o jogo ter ficado parado 5 minutos na falta e expulsão do jogador do Goiás.
No segundo tempo foram acrescidos 3 minutos. Com o jogo decidido, sempre digo que acertou em diminuir os acréscimos, pois pode ocorrer algum desrespeito da equipe que está vencendo por larga margem e a outra equipe se ofender e partir para agressões ou jogo violento.
Assistentes
Os assistentes assinalaram somente dois impedimentos durante o jogo e se limitaram a informar bola fora de jogo. Não apresentaram problemas neste quesito.
VAR
Atuou somente na informação para expulsão do jogador do Goiás, no restante, os gols foram “limpos”, não exigindo sua intervenção.
Mas aqui cabe uma crítica ou sugestão: a CBF deveria instruir os árbitros VAR em caso de dúvidas, já chamar o árbitro central para o monitor. Isso permitiria que as decisões ocorressem mais rapidamente.
Hoje em dia, porém, ficam analisando as imagens, e quando, mesmo assim, não chegam a um veredito com 100% de certeza, chamam o árbitro para a conferência, tornando as interrupções do VAR demoradas, e enfriam o jogo prejudicando o espetáculo.
Conclusão
Conforme relatamos acima, seu trabalho poderia ter sido bem melhor, em razão do andamento do marcador.
Fico ainda na dúvida sobre o acerto da expulsão, que, se não influi no marcador, pode ter gerado influência no modo da equipe do Goiás se portar em campo, e indiretamente, no placar mais elástico.
Uma nota 6,0 reflete bem o trabalho executado.
***
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Comments (3)
Donato, o Lúcido
Esse juizeco de merda demonstrou estar mal intencionado, no lance da expulsão do jogador do Goiás, quando se recusou de imediato.
Rony sofreu uma agressão acintosa, grotesca, espalhafatosa. Fosse um jogador do Palmeiras que cometesse esse tipo de falta, sairia de camburão, diretamente pra delegacia. E o “arbitro” marcaria pênalti.
Assim, nota zero pra esse larápio.
Roger
acho justo esse 6 aí… juiz meia boca mas não comprometeu..
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