Arbitragem e expectativa em 2023
Por Oiti Cipriani
Encerrando o ano de 2022 e iniciando o ano de 2023, e como o administrador responsável pelo 3VV não me demitiu e também, por ser teimoso e insistente, não pedi demissão, no ano que se inicia continuaremos aqui, fazendo análises de arbitragem de jogos do Palmeiras e também eventuais posts relacionadas ao assunto.
Assim iremos começar com os jogos da Copa SP de Futebol Junior.
A Copinha
Teoricamente esta Copa tem o intuito de revelar não só jogadores, mas também árbitros. Oxalá, os iluminados da Comissão de Arbitragem tenham isto em mente e coloquem sangue novo para arbitrar estes jogos, deixando as figuras carimbadas para os jogos mais importante do Campeonato Paulistas e utilizando os novos árbitros, que se sobressaírem na Copinha, revelando novos talentos.
Esperamos ver a confirmação de evolução dos árbitros:
Matheus Pinto Candançan, que apitou bem Palmeiras 2×1 Corinthians no Paulista 22 – clique aqui e leia o post desse jogo.
Já o árbitro Fabiano Monteiro dos Santos, que foi muito mal no jogo Palmeiras 2×0 Guarani – clique aqui e leia o post desse jogo, no Allianz Parque, deve merecer novas oportunidades, dado que, informações nos dão conta de que é um arbitro muito esforçado.
Gustavo Holanda de Souza, que apitou a final da Copinha de 2022, teve o trabalho facilitado pelo resultado – Palmeiras 4×0 Santos. Notas que este árbitro é parente direto de componente da Comissão de arbitragem.
Por último, gostaria muito de ver Vinicius Gonçalves Dias Araujo em um jogo importante do Palmeiras, para poder analisar seu trabalho mais a fundo. Trata-se de ex futebolista profissional, então tem facilidade em falar a linguagem dos boleiros e conhece suas manhas. Único senão, foi que começou tarde na arbitragem, depois que encerrou sua vida profissional como jogador.
A Copa do Mundo no Qatar
Não podíamos deixar de falar de arbitragem da Copa do Mundo. O trabalho do árbitro polonês Szymon Marciniak, na final da Copa deveria ser objeto de matéria de aula, em cursos e reciclagem de arbitragem. Foi um trabalho impecável.
Em um jogo de 120 minutos (fora os acréscimos), não utilizou uma vez sequer a muleta do VAR, como é comum na arbitragem brasileira.
Já os árbitros brasileiros foram meia calabresa meia mozzarella. Raphael Klaus, que é um árbitro respeitado no nosso pais, teve um trabalho contestado no primeiro jogo sob sua tutela e depois apitou mais um jogo sem relevância.
Wilton Pereira Sampaio que é unanimidade no Brasil (desagrada a todos os clubes e torcidas), fez dois trabalhos muito bons e no terceiro voltou a ser o Wilton que conhecemos.
Aqui cabe uma pergunta: por que o Sr. Wilton não apita aqui no Brasil como o fez nos dois primeiros jogos da Copa? Orientado? Ou arrogância por se achar mais importante que o próprio jogo?
Um ponto positivo nesta Copa foi a instrução de recuperação de tempo perdido. Com acréscimos elásticos, chegando a ter 14 minutos (primeiro jogo do Klaus), foi uma maneira mais justa e correta de se punir equipes que praticam o retardamento como anti jogo.
O presidente da Comissão da CBF (Wilson Luis Seneme) esteve no Qatar e adiantou que utilizará este expediente no próximo Campeonatos Brasileiros. Tomara que cumpra com sua palavra e assim deixemos de ver a aberração feita pelo péssimo e arrogante árbitro Savio Pereira Sampaio, no jogo Palmeiras x Fluminense, que o time visitante usou e abusou do retardamento e no final, deu 5 míseros minutos de acréscimo.
Enfim, teremos pauta boa no ano de 2023, não só analisando a arbitragem dos jogos do Verdão, mas também opinando e apontando onde e como a arbitragem brasileira pode e deve melhorar, para o bem do futebol.
Assim me despeço desse ano desejando UM ÓTIMO 2023 A TODOS, QUE SEJA DE PROSPERIDADE, SAÚDE E ALEGRIAS PARA TODAS AS TORCIDAS.
RIVAIS SIM … INIMIGOS NÃO!
***
Oiti Cipriani escreve a coluna Osservatorio Arbitrale no 3VV e estará conosco em 2023!
Leia mais no 3VV:
- O Papai Noel é Verde
- Último post do ano: opinião do Criscio, o que esperar de 2023? (em desenvolvimento….)