Arbitragem medíocre para um jogo sem grandes atrativos

Por Oiti Cipriani

JOGO: PALMEIRAS 2X0 RED BULL BRAGANTINO                   

DATA:  14/05/2022

ÁRBITRO ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­: Flavio Rodrigues de Souza
ARB.ASSIST.1: Marcelo Carvalho Van Gasse
ARB. ASSIST.2: Gustavo Rodrigues de Oliveira
ARB. VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos

AVALIAÇÃO GERAL

O Palmeiras fez um jogo meia calabresa e meia muçarela, ou seja, jogou para o gasto, tanto que seu goleiro não fez sequer uma defesa – foram somente bolas alçadas na área, facilmente rebatidas ou que caíam nas mãos do goleiro.

Mas isso não dá o direito do árbitro fazer um trabalho tão ruim e tão fraco. Eu até fico na dúvida se ele é fraco, tendencioso ou covarde – ou se tem medo de apitar e aplicar as regras do futebol. Supõe-se que tenha aprendido na escola de árbitros as regras, só que gera dúvidas: como um árbitro que, de tão fraco, chegou a ser indicado a arbitro internacional FIFA?

ERRO NO PASSADO

Se vocês se lembram, este foi o árbitro do jogo do Palmeiras contra este mesmo time, pelo Campeonato Paulista, que expulsou Deyverson, após uma reclamação de uma falta que sofreu e houve inversão, assinalando falta do atacante do Palmeiras.

Este erro de interpretação gerou reclamações e o pobrezinho do árbitro o expulsou por ter se sentido “constrangido” com as reclamações originadas pelo seu erro. Pareceu um menino que apitava jogos de videogame na sala de casa e se meteu a apitar um jogo de adultos. Só faltou chamar a avó para fazer um leite com pera.

DISCIPLINA FROUXA

Mas vamos ao jogo de hoje: quem vive de passado é museu, mas estas lembranças foram somente para criar um panorama do “profissional” que escalaram para este jogo.

Deixou de mostrar um cartão para o defensor do RB Bragantino em jogada do Rony em um ataque promissor, assim como não marcou uma falta violenta de um defensor do Bragantino sobre o Jorge, que necessitou de atendimento médico.

Os cartões para Gustavo Gomes e Mayke foram corretos. E mostrou também dois cartões para o time visitante, assinalando 11 e 14 faltas para Palmeiras e RBB, respectivamente. O time visitante usou e abusou do jogo violento, e o árbitro sequer punição técnica marcava.

VAR FUNCIONOU

Logo aos 5 minutos houve uma bola que da minha posição no estádio claramente ultrapassou a linha de gol, mas o VAR considerou que a bola não havia ultrapassado em sua totalidade a linha de meta, além de que, me pareceu que o jogador Dudu estava em posição irregular.

O Palmeiras teve outro gol anulado por impedimento, acusado pelo VAR depois de mais de três minutos de análise. Pelas linhas, o jogador Rony estava um milímetro avançado em relação ao penúltimo defensor. Porém, pelas linhas, azul e vermelha que procurei ver, foi diminuta a diferença, e sempre ficará a dúvida, visto estas linhas serem traçadas pelas mãos dos árbitros operadores do sistema.

Estas dúvidas só terminarão quando toda a linha for traçada eletronicamente, sem a interferência de pessoas. Com relação à punição sobre posicionamento, já fizemos neste site um artigo sobre as determinações da IFAB – Internacional Futebol Association Board – que o gol tem que ser priorizado, porém, enquanto houver estas determinações, cumpra-se.

Os árbitros assistentes assinalaram três impedimentos do Palmeiras e nenhum do RBB, porém, não fizeram um bom trabalho, deixando de punir algumas faltas em sua área de ação, para auxiliar o árbitro, que claramente estava perdido em campo.

Conclusão

O Palmeiras foi eficiente e fez sua parte, como queria Abel Ferreira.

Já o árbitro fez um trabalho abaixo da média de todo o trio de campo. O VAR cumpriu com sua obrigação, dentro de suas possibilidades.