Arbitragem ruim influenciou no resultado do jogo em Goiânia

PARTIDA 

JOGO:  GOIÁS   X PALMEIRAS                                                  

DATA:  16/04/2022

ÁRBITRO 

ÁRBITRO ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­:Bráulio da Silva Machado

ARB.ASSIST.1: Alex dos Santos

ARB. ASSIST.2: Thiago Americano Labes

ARB. VAR: Daniel Nobre Bins

AVALIAÇÃO GERAL 

O Palmeiras não jogou bem este jogo, mas foi muito prejudicado pela fraca atuação do árbitro. O gol assinalado para o Goiás foi irregular: houve falta evidente em Weverton, que impossibilitou sua chegada à bola. O árbitro consultou o VAR e, após vários minutos, o gol foi confirmado e a falta, ignorada.

Um detalhe nestas consultas ao VAR: por que o árbitro não é chamado (neste caso especifico, não o foi) para revisar o lance? Isso ocorre somente depois de muito tempo com somente o VAR analisando as imagens.

Não seria mais producente e rápido, na dúvida, requisitar a presença do árbitro central junto aos monitores e analisarem a dúvida em conjunto? Primeiro discutem os dois árbitros encarregados do VAR e, depois, chamam o árbitro central para discutirem em conjunto. Atraso de decisão totalmente improdutivo. Isto e somente uma observação de caráter geral.

DESEMPENHO RUIM 

Mas voltando ao jogo, a atuação foi muito ruim do árbitro, que teve influência direta no resultado do jogo. O jogador Apodi, do Goiás, cometeu uma falta, ainda no primeiro tempo, no limite de cartão amarelo para vermelho, aplicando uma “voadora” em defensor do Palmeiras e somente a falta técnica foi marcada. Não houve punição disciplinar (exibição de cartão), quase imediatamente, próximo a linha lateral o jogador Dudu, que sofreu uma entrada forte, também ignorada pelo arbitro.

Um capítulo à parte – e merece um comentário mais detalhado com relação ao ESTELIONATO que está ocorrendo nos jogos no Brasil. O time que está ganhando o jogo usa e abusa de retardamento do jogo, com as mais variadas simulações, ora de contusões inexistentes, demora em repor a bola em jogo, segurar a bola quando a reposição não lhe pertence, e tudo isto sob os olhares complacente da arbitragem que não toma a mínima providencia em coibir.

Um jogo que deveria ter 90 minutos e a dona do futebol (FIFA) recomenda que um mínimo de 60 minutos de bola rolando é aceitável, ou seja, um terço do tempo esta bom; seria a mesma coisa que irmos ao teatro para assistir uma peça encenada em três atos e assistir somente a  dois deles.

Bráulio Machado (FOTO: CESASR GRECO/PALMEIRAS)

FALTA DE CONTROLE 

Neste jogo, o árbitro teve péssimo controle de reposição de tempo; no primeiro tempo houve parada de jogo para hidratação e o cronômetro, por recomendação das organizadoras dos eventos, não deve ser parado, com tempo acrescido no final.

Usa-se como parâmetro dois minutos, mas costumeiramente este tempo é ultrapassado. Além do tempo para hidratação, houve atendimento do corpo médico, com entrada em campo de maca e substituição de jogador, que durou no mínimo dois minutos. O árbitro acresceu somente quatro minutos.

No segundo tempo, o panorama foi pior. Após a assinalação do gol do time goiano, vários jogadores do Goiás simularam contusão, interrompendo o andamento do jogo, além das substituições – quatro para o Goiás e três para o Palmeiras.

Houve também o tempo para verificação do VAR no lance do gol, pessimamente validado. O acréscimo ao final do jogo foi de seis minutos, posteriormente aumentado para sete. Com o gol do Palmeiras, com as reclamações do mandante, acabou em quase dez minutos o tempo de acréscimo, ou seja, o juiz não teve pulso para coibir reclamações e retardamento de jogo.

ÁRBITRO FIFA? 

É espantoso um árbitro com escudo internacional FIFA ser omisso e permitir que seu trabalho seja contestado por todos em campo, quando deveria se impor. Teria que ter mais condições e não vemos em nosso futebol.

Os assistentes tiveram um trabalho normal, o que não podemos afiançar do VAR. No lance mais capital do jogo não assumiu a responsabilidade de anular o gol, com a falta flagrante no goleiro do Palmeiras.

Depois de toda esta explanação, acho redundância dizer que assistimos uma arbitragem abaixo do aceitável.

Comments (8)

  1. Benjamin Benson

    Luciano Quiliquini, vc foi muito feliz em seu comentário. Concordo que o futebol ainda vive no século passado. Tem que mudar mesmo.

  2. Luciano quilichini

    As regras do futebol estão ultrapassadas . Tem que serem mudadas . Impedimento, bola rolando, substituições . O var não no Brasil não é usado para salvar a arbitragem e sim para conduzia .todos os esportes evoluíram o futebol continua no século passado. Agora árbitro Fifa é critério político. A qualidade dos árbitro no Brasil está péssima. O futebol caminha para o descrédito total . Da maneira que se encontra, VAR pra grupo , quem quer . Abraço

  3. Luciano quilichini

    Já disse e repito , não é o Var a solução para o futebol, as regras tem que serem revistas . O tempo de bola tem que ser com cronômetro parado a exemplo do futebol de salão basquetebol , entre outras mudanças. O objetivo do futebol é o gol a regra do impedimento também precisa mudar , com relação aos critérios para ser árbitro Fifa tem que ser varios fatores menos apadrinhamento político. Estão acabando com o futebol não é de hoje .todos os esportes evoluíram menos o futebol. Este continua no século passado. Da maneira cono está, VAR pra grupo , quem quer .

  4. Anselmo da costa

    Arbitro FIFA??? Meu Deus mais uma invencao do tdo poderoso q nunca cai? Sera mesmo o tal do infeliz q so fez para si e acabou com a arbitragem nacional . Que Seneme com td seu poder e sua sabedoria se desfaça destas heranças da velha politica na arbitragem

  5. Marcelo Moreira

    Boa análise. A falta em Weverton foi clara.

    • Gustavo Aroni

      Concordo que a arbitragem foi péssima, mas para mim o gol do Goiás foi legalíssimo. Não houve falta no Weverton. Quando ocorreu o choque, a bola já tinha passado pelos dois, e pela linha.

      • oiti Cipriani

        Aroni veja a conversa, entre o VAR e árbitro. Choque acidental? Não existe isto. A não ser que seja jogador maldoso, todos os choques são acidentais e julga-se a imprudência, ação temerária ou jogo brusco grave. Não existe choque acidental. Falta é gol deveria ser anulado. Então entenderam que houve o toque do atacante com o goleiro. Falta

        • Gustavo Aroni

          Tudo bem, Oiti. Eu comentei sobre o que eu vi. Não vi o que o VAR conversou com o árbitro. Acho que o Weverton demorou para ir na bola e não disse que foi choque acidental. O choque foi intencional mesmo e foi o Weverton que buscou o contato, pois falhou no lance e chegou atrasado. É só pegar o video do lance e pausar a imagem. A bola passa e ocorre o choque, trombada, contato, falta, sei lá como se chama.

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