Arbitragem tranquila de Thiago Scarascati em POR 0x2 SEP

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 3×1 Mirassol

  • Árbitro: Thiago Luis Scarascati
  • Assistente 1: Fabrini Bevilaqua Costa
  • Assistente 2: Evandro de Melo Lima
  • Quarto árbitro: Ilbert Estevam da Silva
  • Árbitro de vídeo (VAR): Adriano de Assis Miranda

Árbitro

Árbitro nascido em 26/04/1983, portanto com 40 anos. Formado pela Federação Paulista em 2004.

Considerando o jogo da noite desta 4ª feira no Canindé, foi o 5º jogo arbitrado neste campeonato paulista série A 1. Aplicou 17 cartões amarelos e um vermelho (exatamente neste jogo) e nenhum tiro penal foi assinalado.

Análise técnica

Iniciaremos esta matéria com uma pergunta: dado que um campo de futebol oficial mede 105 x 68 metros, o que é mais fácil? Cobrir 108 ou 54 metros?

O primeiro tempo da partida, com o Palmeiras jogando, cerca de 40 minutos no campo da Portuguesa, foi muito mais fácil apitar, dado que o jogo se desenvolveu em meio campo, com raras incursões do time da casa ao campo do Palmeiras.

Com este panorama, o árbitro estava sempre em cima do desenvolvimento das jogadas. Erros técnicos não ocorreram, diferente da parte disciplinar, que cobriremos mais abaixo.

No segundo tempo situação manteve-se. O juiz acertou em não marcar pênalti em Giovani Augusto, assim como não houve pênalti na bola na mão do defensor da Portuguesa.

No final o goleiro Weverton reclamou de uma suposta falta em uma saída de gol atabalhoada, onde não houve qualquer infração na ação dos atacantes.

Disciplina

Assinalou nove faltas contra a Lusa e 21 contra o Palmeiras. Apresentou quatro cartões amarelos para defensores da Portuguesa e nenhum para jogadores do Palmeiras. Os punidos foram Tales, Maceio e Patrick por ação temerária e Eduardo por reclamação. O cartão para Tales, foi no limite para vermelho (se já existisse cartão azul, não seria exagero). O jogador do Palmeiras Aníbal Moreno cometeu duas faltas passiveis de amarelo e não foi punido.

Os jogadores das duas equipes usaram e abusaram de reclamar, contestar marcações, e foram ignorados. Quase ao final do jogo, Luan do Palmeiras reclamou muito de uma falta, aparentemente em altos brados e o árbitro fez que não ouviu.

Parece Impossível, dado o número de faltas cometidas pelo Palmeiras, não ter havido pelo menos uma destas faltas onde o autor merecesse cartão, nem que fosse por persistir em violar as regras do jogo.

O cartão vermelho foi aplicado por interferência do VAR, e pelas imagens, pareceu mais um acidente de trabalho que maldade do jogador Vitor Andrade.

No primeiro tempo, pela benevolência em aplicar punições disciplinares, o jogo quase escapou de suas mãos, no segundo tempo corrigiu a postura e levou o jogo a bom termo

Controle de tempo

Acresceu 4+1 minutos no primeiro tempo. Poderia ter sido mais, dado que a equipe da casa retardou muito reposição de bolas. Houve ainda atendimento a Luan, bem como a Endrick por duas vezes.

No segundo tempo foram acrescidos seis minutos. Foi bem observado, dadas as substituições que ocorreram.

Assistentes

Houve somente um impedimento acusado durante o jogo, informado pela Assistente 1. No restante ambos se limitaram a assinalar bola fora de jogo.

Os dois assistentes fiveram um bom trabalho.

VAR

Foi o responsável pela expulsão do jogador da Portuguesa. Conforme explanado acima, pareceu mais um acidente de trabalho do que maldade do jogador punido.

Conclusão

Conforme relatamos acima, teve seu trabalho oscilando disciplinarmente no primeiro tempo, situação corrigida para o segundo. Não teve interferência técnica no resultado do jogo. No caso da  expulsão, é difícil avaliar qual sua influência no resultado final.

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