Árbitro não comprometeu, mas foi mal

JOGO:  PALMEIRAS  X SANTO ANDRÉ                      DATA:  19/02/2022

ARBITRO ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­:   Thiago Lourenço de Matos

ARB.ASSIST.1: Daniel Paulo Ziolli          

ARB. ASSIST.2:   Alex Alexandrino

ARB. VAR: Thiago Luis Scarascati

ANALISE DO TRABALHO DO ARBITRO

O árbitro apresentou bom preparo físico, estava sempre em cima do lance, mas teve problemas no deslocamento e colocação em campo. Em diversas oportunidades, ficou na linha da bola, ou então teve de fugir, virando as costa para o desenvolvimento da jogada.

Com a ânsia de deixar o jogo correr, não assinalava faltas claras, se confundindo e invertendo faltas. Não mostrou boa técnica de arbitragem.

Foi uma péssima partida dele no aspecto disciplinar, deixando o jogo correr com faltas passíveis de advertência (amarelo), não mostrando o cartão. Acovardou-se diante do jogador numero 5 do Santo André, que já estava punido com cartão amarelo, que deixou o braço propositalmente no rosto do jogador Rony, do Palmeiras. Jogada era passível de amarelo e, consequente, cartão vermelho – ficou somente na advertência verbal.

A cada assinalação de falta contra o Santo André, os jogadores, detectando sua fraqueza, formavam rodinha contestando sua decisão. Só foi aplicar o primeiro cartão amarelo aos 47 minutos do segundo tempo, quando sabia que não teria maiores consequências.

Assinalou 15 faltas cometidas pelo Palmeiras e 14 pelo Santo André, apresentando um cartão amarelo para o Palmeiras e três para o Santo André. Pela proporção de faltas assinaladas, acrescida das reclamações dos jogadores, o número de cartões foi muito baixo.

Também foi péssimo controle de recuperação de tempo de jogo (acréscimos), pois no primeiro tempo demorou quase cinco minutos para verificação do VAR, entrada de equipe medica, etc., e acresceu somente quatro minutos. No segundo tempo, com as paradas para substituições (três para cada lado), acresceu cinco minutos. 

Concluindo, péssimo trabalho apresentado, um árbitro fraquíssimo ou em péssima jornada – acredito  mais na primeira hipótese. O trabalho dos assistentes foi normal, assinalando somente três impedimentos.

Nas duas vezes que o VAR foi acionado, em uma verificação de pênalti, foi descartada a marcação na primeira; na segunda, o pênalti foi assinalado. Única critica é para o tempo de demora em verificar e chamar o arbitro.

Cabe uma pergunta: por que não chamar o árbitro no monitor imediatamente após a dúvida gerada? Vê, revê depois de uma eternidade chama o [arbitro para discutirem o lance à luz das imagens.