BR09 – Arbitragem – Barueri 2×2 Palmeiras

Por Danilo Cersosimo

Estamos na quarta rodada
do BR09 e pela quarta vez eu ia inicar o post com “Em mais uma tarde
burocrática o Palmeiras…”
, mas vou poupá-los da obviedade, até porque este
espaço se limita a comentar somente a arbitragem. Análises do jogo e cornetadas
ficam em outras sessões do 3VV (bem melhores e mais divertidas que essa,
diga-se de passagem).  

O árbitro Paulo César de
Oliveira
teve pouco trabalho durante a partida – alguns palmeirenses reclamam
de um impedimento mal marcado pelo bandeira, invalidando um ataque nosso;
confesso que esse lance não me chamou atenção.

Por outro lado, o árbitro
poderia ter marcado pênalty sobre Fernandinho, em obstrução cometida por Pierre
dentro da área
– não chegou a ser um lance escandaloso, eu não teria marcado
nada na hora, mas vendo pela televisão pode-se constatar que Pierre obstrui a
jogada com o braço.

Penso que esse lance de
Pierre sobre Fernandinho foi muito mais sutil que o pênalty cometido por Michael
do Fluminense  no atacante do Nautico em
Recife, assinalado pelo árbitro.

***

Na Vila Belmiro  o bandeira Nilson de Souza Monção acertou em
cheio ao validar gol de Paulo Henrique Lima contra o Corinthians – a bola
ultrapassou a linha por completo e o auxiliar não teve dúvidas.

O lance foi tão difícil
que a maioria dos locutores, comentaristas e comentaristas recorreram ao replay
para terem certeza – o que expõe a necessidade cada vez mais latente da
utilização de recursos eletrônicos em lances difíceis como esse, em que pese o
auxiliar ter acertado a olho nu.

Aliás, taí um grande
dilema no futebol: os caros leitores são favoráveis ao uso de recursos
eletrônicos em lances polêmicos?

***

Vale ainda ressaltar o
pênalty mal assinalado por Nielsen(?!) Dias a favor do Avaí contra o Inter no
Beira-Rio – esse é o tipo do lance
inadmissível, pois o árbitro encontrava-se muito mal colocado
.

***

No Morumbi fiquei com a
leve impressão de que o 3º gol do SPFC marcado por Dagoberto tem inicio com o
referido atacante em impedimento – como não vi nenhum “tira-teima” sobre tal
jogada continuo sem certeza sobre o lance – que foi sutil, é verdade.



Comments (12)

  1. Neosnardo Barbosa Nunes

    Sou a favor do recurso eletrônico nos lances capitais, decisivos. Deveria, no entanto, ser precedido por uma modernização das regras como, por exemplo, tempo corrido, lateral cobrado com os pés, falta sem barreira, na regra do impedimento etc.
    Aliás, um dos pontos de maior discussão e discórdia no futebol é o tal do “impedimento”, que via de regra privilegia o ataque. Tanto que um “defensor” postado na baliza de escanteio, totalmente fora da jogada, pode dar condição de jogo para até vários atacantes isolados dentro da área.
    Por outro lado, atacantes podem estar isolados além da linha de zagueiros, às vezes até dentro da pequena área, e mesmo assim não estarão impedidos se a jogada for finalizada por outro que venha de trás.
    São condições desiguais e não se justificam simplesmente para privilegiar o ataque. É a famosa linha burra invertida.
    A propósito, quantos se lembram das regras de basquete e vôlei que vigoravam vinte ou trinta anos atrás?

  2. Thiago Pappalardo

    Sou a favor do uso dos recursos tecnológicos. Acho que dúvidas como o Jota postou são facilmente resolvidas: o que ocorreu primeiro? O penalti ou o impedimento? O impedimento neste caso, logo não haveria penalti se o impedimento fosse marcado, é simples. Mas para isso toda a jogada deveria ser finalizada antes que se possa marcar algo (ou o quarto juiz poderia verificar os lances e avisar o juiz no caso da não marcação).
    A única coisa que vejo ser impossível usar os recursos são os lances interpretativos, porque ai vai de cada juiz, mas marcações de saída de bola, gol, impedimento, tempo de bola rolando (o que acabaria com a cera) são válidos e deveriam ser usados sim. Até mesmo para defender o direito do consumidor, que pagou para ver um jogo ser jogado segundo as regras, sem influencia da juizada.
    Mas vejo que isso não vai acontecer tão cedo, porque é conveniente para os homens fortes manter desse jeito, assim a influencia dos bastidores pode continuar existindo no futebol.

  3. Fabio Angelini

    O único recurso eletrônico que sou a favor é a cronometragem.
    Teriamos 35 minutos de futebol.. de bola rolando.. e um juiz responsável pela cronometragem.. sai bola, para o jogo. para cronometro..

  4. Alvaro G Mucida

    Sou a favor do recurso eletronico (porem concordo com o Jota que no caso do impedimento fica inviavel sua utilizacao).;
    Mais importante que as arbitragens dessa semana, o Cruzeiro conseguiu que o arbitro de Sao Paulo e Cruzeiro fosse punido por nao dar varias faltas em Kleber (entre outras coisas).
    Igualzinho o Palmeiras, ne?
    Deveriamos mandar alguem da diretoria de futebol fazer um estagio la em Belo Horizonte.

  5. JOTA CHRISTIANINI

    sou favoravel ao recurso eletronico apenas para:
    foi gol ou não ? e se falta (marcada) foi dentro da area ou não, e desde que implantato em todos os jogos de todas divisões de todos paises..(Pardense x Radium de Mococa, vai ter 8 camaras de TV filmando tudo)
    para quem deseja em qualquer lance o recurso eletronico eu faço uma pergunta sutil.
    Imaginemos um lance duvidoso de impedimento, jogador vai sozinho eo juiz marca ;
    a imagem mostra que não estava .
    E dai? dá 3 escanteios para o time prejudicado, espanca o bandeirinha,?dá 0,5 gol ? como repara o erro? para que tera servido o recurso eletonico?
    invertamos a pauta
    o juizão manda seguir na duvida e o atacante é derrubado pelo goleiro.
    vão na imagem no começo do lance tava
    impedido, e então? enquanto decidem, a torcida e os treinadores, reservas etc todos calados e sentados aguardam , com certa ansiosidade, a decisão do trio. so ocmemoram depois de 2 minutos. acho que ai fica sendo outro jogo.
    ……………………….JOTA

  6. João Gomes Yzquierdo Neto

    Sou favorável ao uso de recursos eletrônicos somente para impedimentos, para lances como o gol do Paulo Henrique do Santos e outros onde a definição do lance depende das limitações das marcações do campo, por exemplo, o pênalti assinalado para o Havai, o jogador ainda estava fora da área quando recebeu a falta.

  7. Administrator

    Para mim, temos que implementar os recursos eletrônicos o mais rapidamente possível!
    É muita coisa em jogo para alguns centímetros de linha decidirem uma partida!
    Saudações AlviVerdes

  8. Rogerio Rocha

    sem falar do primeiro gol que o Washington puxou a camisa do zagueiro do cruzeiro teria que invalidar o gol. Coisa que o juiz não fez, mais uma vez os bambis foram ajudados.

  9. Marcio Zambon

    O Cláudio (#3) tem razão. O lance foi sutil, mas o Washington puxou a camisa do adversário.
    Quanto ao uso do “olhar eletrônico”, sou totalmente a favor. Em torneios que envolvem muita grana, é extremamente necessário que se evite que algum dos competidores seja prejudicado por falhas da arbitragem.

  10. Claudio Tanaka

    No Morumbi o primeiro gol das moças foi irregular. Washington puxou claramente a camisa do adversário. Era lance do bandeira que não marcou a falta do ataque bambi.

  11. Daniel Portero

    Usar equipamentos eletrônicos como tira-teima e o chip na bola que identifica se entrou ou não é a melhor solução para os tempos de hoje.
    Foda-se se vai perder uns 2 minutos vendo o lance, fazendo a conferencia com os bandeiras e etc.
    É só adicionar nos acréscimos.
    Tecnologia para os árbitros se comunicarem com os bandeiras e tudo o mais já existe. Agora, para agradar o consumidor, sem que este saia nervoso com erros capitais dos homens neutros no campo, não tem iniciativas de grande valor.
    E mesmo assim, ainda somos doidos (loucos é o caralho!) por esse esporte maravilhoso.

  12. Fernando Talarico

    todo esporte usa recurso eletronico… so o futebol q vive no tempo da pedra

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