Copa SP23 Palmeiras 5×0 Floresta: análise da arbitragem

Por Oiti Cipriani

PALMEIRAS 5 X 0 FLORESTA (CE)

  • Copa São Paulo de Futebol Jr.: QUARTA DE FINAL
  • Data: 18/01/2023
  • Árbitro: Fernando Bartz Guedes
  • Assistente 1: Alberto Poletto Masseira
  • Assistente 2: Rodrigo Meirelles Bernardo

Árbitro

Árbitro nascido em 09/08/1989, com 34 anos, formado pela FPF – Federação Paulista de Futebol – Escola de Arbitragem Flavio Iazzetti em 2017, quando começou a ser escalado em categorias menores (sub 11 e 13).

Em 2019, foi promovido a arbitrar sub 20. Em 2020 e 2021 aparentemente pediu licença da FPF, pois nestes dois anos teve uma escala somente no início de janeiro/20.

Em 2022 voltou às escalas e neste ano apitou até segunda divisão (serie A2). Nesta noite, foi o quinto jogo arbitrado por ele na Copa SP de futebol Junior.

Análise do trabalho do árbitro

No primeiro tempo, deixou de punir dois toques de mão de jogadores da equipe cearense, os dois muito claros.

Assinalou um tiro penal contra o Floresta, sutil, todavia existente.

No segundo tempo com o placar dilatado, e o Palmeiras arrefeceu seu ânimo, que facilitou muito seu trabalho. Deixou de assinalar um puxão de camisa, próximo à área do Floresta e na sequência da jogada, não assinalou um toque de mão do defensor, que seria a segunda penalidade.

Ressaltamos a colocação e movimentação do árbitro durante todo o transcorrer do jogo. Discreto, sem espalhafato, sempre próximo do desenvolvimento da jogada.

Disciplina

O time cearense, mesmo tendo um revés com marcador dilatado, não usou de jogadas bruscas e nenhum cartão amarelo foi mostrado durante o jogo.

Recuperação de tempo

Acresceu 3 minutos no primeiro tempo e 3 no segundo tempo. Ambos foram com bom discernimento. No primeiro tempo houve somente uma parada para atendimento ao goleiro do Floresta. No pênalti não ocorreram muitas reclamações,

No segundo tempo foram também 3 minutos. Poderia ser maior o tempo de acréscimo, porém, com o marcador elástico, não tinha sentido dar mais tempo

Assistentes

O assistente número 1 deixou de assinalar um toque de mão na bola bem à sua frente, que poderia ter auxiliado o árbitro, que estava com a visão encoberta. No restante foram pouco exigidos

Conclusão

Conforme relatamos acima, teve seu trabalho facilitado pelo marcador e pela disciplina dos jogadores. Única crítica, muito leve, que poderíamos fazer é que um árbitro tem que aplicar as regras do jogo e não tentar proteger o time inferior tecnicamente. E foi isto que ocorreu em duas oportunidades, como ressaltamos acima (agarrar a camisa e toque de mão na bola dentro da área).

Uma nota 8,5 reflete bem o trabalho executado.

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