Drops 24-06-2022: cabeça fria coração quente
CABEÇA FRIA
A derrota de ontem para o São Paulo foi ruim – pelos motivos óbvios – mas não deveria causar grandes preocupações de um modo geral. Cedo ou tarde, após 19 jogos invicto, o Palmeiras iria perder (especialmente considerando a maratona que vivemos desde o início do ano).
CORAÇÃO QUENTE
O jogo da volta está marcado para daqui 3 semanas – muita água vai rolar por baixo dessa ponte.
No Allianz temos tudo para reverter e obter a classificação – aconteça o que acontecer nos jogos contra o Cerro Porteño, a torcida precisará fazer a sua parte e jogar junto.
FÔLEGO
Após as derrotas (tão raras por aqui ultimamente) sempre surgem as justificativas.
Não dá para acusar de falta de vontade um time com esse desempenho e inúmeras demonstrações de comprometimento e amor à camisa.
É possível que os atletas estivessem simplesmente cansados por conta das inúmeras partidas em sequência – o que compromete o jogo com maior intensidade, especialmente contra o um adversário que jogou a vida ontem.
SEM DESCULPAS
“Não vamos arranjar desculpas. O adversário foi mais forte e mereceu ganhar. Não fomos capazes de criar, tivemos seis finalizações e nenhuma no gol. O adversário também não criou muito. Tivemos um momento de desconcentração porque todos viram a falta que foi, só o árbitro que se lembrou de não ver a falta. Sabíamos que seria um jogo agressivo (…) O adversário foi mais forte, essa é a realidade da história”, disse João Martins durante a entrevista coletiva.
É isso – do outro lado tinha um time que jogou melhor. Sem pânico, sem crise, sem teorias da conspiração. É duro perder, não gostamos – especialmente contra eles, mas que fiquem as lições dessas duas últimas partidas no Morumbi.
ESTATÍSTICA
É verdade que metade das derrotas do Palmeiras este ano foram para o São Paulo. Fato é que eles foram o time que mais enfrentamos em 2022, sendo que 4 dos 5 jogos foram na casa do adversário. Mesmo assim, o retrospecto é positivo para o Palmeiras: 3×2. Aliás, uma dessas vitórias do rival não serviu pra nada, pois devolvemos o placar com sobras na segunda partida da final do Paulista e ficamos com o título.
Vale lembrar também que as duas derrotas do São Paulo como mandante durante o ano foram contra o Palmeiras.
AINDA SOBRE RETROSPECTO
Na coletiva de ontem um repórter (cujo nome nos escapa) lembrou que o São Paulo foi o time que Abel Ferreira e sua comissão mais enfrentaram desde que assumiram o Palmeiras: foram 11 partidas, com 4 vitórias para cada lado e 3 empates. Duas das vitórias deles contra nós foram no Allianz, em jogos em que escalamos reservas.
O PIOR TIME DO MUNDO
Após a derrota na segunda-feira, torcedores, influenciadores e parte da imprensa trataram o São Paulo com adjetivos mais do que negativos. É mais fácil ter esse tipo de postura do que fazer uma boa análise sobre o jogo, o contexto, etc.
Agir assim gera cliques, traz repercussão, cria memes, etc.
A tática é manjada: mexer com os brios de um time apenas razoável e tentar criar acomodação do outro lado.
O MELHOR TIME DO MUNDO
Ao mesmo tempo, trataram o Palmeiras como imbatível, que vai ganhar todos os títulos, que não há rivais para nós, etc. Sendo que teve jornalista que até falou em “bayernização”.
A tática é manjada: criar expectativas altíssimas para gerar frustrações e crise na torcida nos momentos de oscilação (que virão).
Não caiam nessa.
RAPHAEL VEIGA
O meia deverá estar à disposição de Abel Ferreira para a partida de domingo (18h) contra o Avaí na Ressacada.
Comments (5)
Thom
Gente, com todo o respeito. Nao entendo a birra com a imprensa. Se falam que temos um jogo feio e reativo, mas eficiente (o que era verdade), reclamam. Se falam que somos excelentes e quase imbativeis (o que também é verdade agora), nós reclamos também?
O que queremos exatamente da mídia? Quando vamos simplesmente ouvir o que falam, concordar ou discordar, mas deixar pra la? Tratar a midia esportiva apenas como entreterimento e diversão, porque é exatamente isso que ela é.
Se quisermos uma analise construtiva e séria, temos a midia palestrina e alguns torcedores. Boa parte dos palmeirenses, diga-se, tambem só sabe ficar entre “Real Madrid das Américas” e “Çagões superestimados”. Comentarios coerentes e pensando no contexto e temporada inexistem aqui e em quase qualquer blog palestrino. Posts com analises sérias sao praticamente ignorados.
O que queremos e que tipo de torcida somos? Acho que, ainda mais nessa fase maravilhosa, deviamos tratar o futebol como o que é: diversão e entreterimento. E curtir o momento.
Bianco
Após 19 jogos de invencibilidade, perdemos uma partida: clássico, placar mínimo, casa do adversário, árbitro cozinhando para a SEP não vencer.
Nada de anormal, uma hora aconteceria.
Voltamos as atenções para o BR, onde defendemos a liderança com 03 ptos de vantagem para o vice e 07 para o terceiro em diante. Teremos ainda os 02 jogos das oitavas da Liberta, com decisão em casa. Seguimos no topo, doa a quem doer.
Jogo de volta com as trikas é somente dia 13-14/07, até lá já estaremos mais consolidados, quem sabe defendendo nova invencibilidade dentro de um Allianz lotado e empurrando o time. Temos tudo para triunfar nas 03 competições! Tristeza para os antis e para os nutellas (que por sinal sumiram daqui).
Avanti Palestra!!!
Porco Nervoso
A diferença pode ir pra 5 pontos no final da rodada.
É só ganhar de 0x1 do Avaí.
Por favor, Palmeiras…
Lito
Nessa hora o portuga aparece. Dá-lhes verdão.
Felippe
Palmeiras jogou 5 vezes com as trikas, ganhou 3 e perdeu 2, parece que tem um equilíbrio, só parece, elas jogaram 4 vezes em casa e nós uma. Caro torcedor vamos enfrenta-las mais duas vezes esse ano e acabou, essa duas vezes é no Allianz. O mais importante ontem foi não machucar ninguém e se tivesse que perder que seja pela contagem mínima. Avanti Palestra.