E eles conseguiram…

Por Danilo Cersosimo*

Antes de abordar o jogo de
domingo vou reproduzir alguns trechos do meu último artigo sobre a
escolha de PC Oliveira para arbitrar a partida:

“Num
primeiro momento não gostei, mas a escolha do árbitro foi feita por
sorteio – filmado pela televisão. O que eu questiono são os três nomes
que entraram no sorteio: Paulo César de Oliveira, Wilson Luiz Seneme
(que o SPFW tanto fazia questão de elogiar) e José Henrique de
Carvalho. Notem que Sálvio Spínola – vetado pelo SPFW – não entrou no sorteio”.

“No
caso do Sr. Paulo César de Oliveira ele ficou marcado pelo festival de
cartões amarelos e vermelhos no jogo Palmeiras e Bragantino – portanto,
vamos ficar atentos ao rigor dele contra os jogadores pendurados do
SPFW, que são muitos e segundo o próprio PC Oliveira ele sabe quais são
numa declaração dada a alguns órgãos de imprensa hoje. Portanto, no
caso de omissões nesse sentido me permitirei concluir que o senhor
árbitro preferiu apitar a moda caseira e fazer média”.

“Estou com um palpite – vejam bem, é apenas palpite, não é afirmação – que o árbitro tenderá a fazer média e tirar um jogador nosso – provavelmente Pierre – e uns 2 jogadores deles – provavelmente os mais insignificantes…”

BINGO!

Árbitro
fazedor de média, caseiro, puxa-saco de comissões de arbitragem e
carreirista SEMPRE apita a moda da casa! Aquele cartão amarelo para
intimidar o Valdívia foi ridículo!

“… não tenho boas
recordações desse árbitro em jogos do Palmeiras, se não me engano tudo
começou no Rio-SP 1998 num jogo entre Palmeiras vs SPFW (…) quando o
mesmo expulsou Zinho injustamente e prejudicou imensamente o Verdão, sendo responsável direto pela derrota de 1×0 e causando uma revolta geral nos jogadores e no Felipão”.
De novo!

O que eu espero da diretoria:
Veto eterno a Paulo César de Oliveira (bem como para o seu irmão) e
para a tal Maria Elisa Barbosa, do mesmo jeito que o SPFC fez contra
Carlos Eugenio Simon e Salvio Spínola. A partir do momento em que um
clube grande veta árbitros, estes perdem dinheiro [pois não ficam
alijados de jogos] e prestígio [pois ficam marcados pelos erros].

O
berreiro e a choradeira do SPFC contra o Salvio Spinola quando do gol
anulado contra o Corínthians na 3ª rodada e o berreiro e a choradeira
do SPFC após os 4×1 contra nós surtiram efeito neste domindo.

Mas aí, quando convêm – para eles e para a imprensa – “faz parte do jogo”.

Outro trecho do post pré-jogo: “Estou
bastante preocupado com a pressão feita pela diretoria são-paulina
durante a semana, no sentido de posar de vítima, (…) Espero que essa
pressão não reflita no comportamento do árbitro, muito menos que a
antipatia do Coronel Marinho por Luxemburgo também traga influências
negativas para a decisão de domingo”.

Infelizmente meu feeling estava certo… Estranhamente o árbitro justificou a validação do lance dizendo que “não houve intenção do jogador”
e mais tarde na Mesa Redonda da TV Gazeta teria dito que houve intenção
do jogador. Já o Coronel Marinho e sua antipatia com Palmeiras e
Luxemburgo justificou calma e serenamente o lance, dizendo que “faz parte do jogo e por isso o futebol é apaixonante”. O desdém do tal coronel era nítido e quase provocativo.

Aliás, no gol de mão o Adriano estava impedido! E
ao validar esse gol escandaloso a arbitragem trouxa a confiança perdida
por eles nos últimos meses, permitindo-os jogar com mais calma e
praticar o esquema defensivo a que se propuseram.

Na imprensa, apenas Milton Neves protestou com veemência – maior até que a do próprio Palmeias.

E
Marco Aurélio Cunha e Muricy Ramalho deram entrevistas com aquela
carinha de “quem ri por último ri melhor”, achando que já venceram.

E tem gente que ainda acha normal jogar as duas partidas no Morumbi…
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*Danilo Cersosimo escreve às 4as feiras sobre Arbitragem no 3VV