Fantasmas não existem; ou existem?

Por Danilo Cersosimo

A
assessoria de imprensa do Palmeiras divulgou que o jogo deste sábado
contra o Rio Preto será o de número 1.480 no Estádio Palestra Itália
[veja texto integral abaixo]. Foi o suficiente para suscitar junto a
alguns amigos palestrinos o debate sobre o tão falado “fantasma” do
Palestra… Bem verdade que o tão falado “fantasma” fica por conta do
setor mais sensacionalista da imprensa [que não menciona os fracassos
dos adversários em seus estádios] e dos adversários [inclusive alguns
que comandaram o Palmeiras em tempos recentes].

Para esses amigos, um clube com a marca expressiva de 1.003 vitórias em seu estádio, com 76% de aproveitamento e 3.524 gols marcados não pode temer um fantasma que não existe.
Outros, por outro lado se apegam a alguns reveses recentes, que
acabaram por criar esse estigma que assola o time em alguns momentos
decisivos nos últimos tempos.

A questão parece conversa de
botequim, mas não é. A análise global do desempenho do
Palestra/Palmeiras em seu estádio chama a atenção positivamente, mas se
fizermos um corte para analisar os resultados de 2000 prá cá veremos
alguns resultados inaceitáveis, seja por montagens de times
fraquíssimos, seja por apostarmos em técnicos medrosos e perdedores, seja por erros [ou “erros”?] de arbitragem ou pelo enfraquecimento político do clube nas esferas que comandam o futebol brasileiro e sulamericano.

Coincidentemente tudo isso foi fruto de um ciclo desastroso na política e na gestão do clube, onde o futebol foi gerido de maneira amadora
para dizer o mínimo, sob o comando de um ex-presidente autoritário e
que pouco fez pelo clube e pelo futebol [lembram-se da Screte?].

A fórmula que geria o futebol do Palmeiras no passado foi deixada de lado e o clube hoje vive uma espécie de renascer administrativo, com um horizonte muito promissor.

Temos hoje o melhor técnico do Brasil e uma Comissão Técnica de ponta. Temos um CT de primeira linha. Temos um elenco equilibrado e com grande potencial.
Perder faz parte do jogo, mas não acredito em fantasmas. Na verdade,
acredito só em um e espero que ele não volte nunca mais a povoar meus
piores pesadelos.

Saudações Alviverdes!

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ASSESSORIA DE IMPRENSA
SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS
[[PALMEIRAS COMPLETA JOGO DE NÚMERO 1480* NO PALESTRA ITÁLIA]]

De acordo com números do *Almanaque do Palmeiras, o Verdão vai
completar neste sábado (23), contra o Rio Preto, o jogo de número
1480 da história no estádio Palestra Itália.

Até o momento, são 1479 jogos, com 1003 vitórias, 301 empates e 174
derrotas. Foram 3.524 gols marcados e 1.398 sofridos. O
aproveitamento atuando em casa é de 76%.

Em outubro de 2007, o Palmeiras chegou a vitória de número 1000
no Palestra Itália ao vencer o Náutico, pelo Campeonato Brasileiro,
por 2 a 1. Os gols foram do meia Caio, atualmente no Frankfurt-ALE.

A primeira partida no estádio aconteceu em abril de 1917: 5 a 1
sobre o Internacional da capital. Entre 1920 -período em que o
Palmeiras tomou posse do estádio, e 1933, o Palestra passou por
profundas reformas. E o jogo de reinauguração ocorreu em agosto de 1933, na vitória de 6 a 0 sobre o Bangu.

Entre o final da década de 50 até 1964, o estádio passou por mais
uma reforma, e a nova inauguração ocorreu na vitória de 2 a 0
sobre o Guaratinguetá em setembro de 1964, pelo Paulistão.

Das 1003 vitórias conquistadas no estádio Palestra Itália, 46
foram válidas por Torneios Internacionais Oficiais [Libertadores,
Mercosul e Conmebol], 215 por Torneios Nacionais Oficiais
[Brasileiro, Taça Prata e Copa do Brasil], 17 vitórias por Torneios
Interestaduais Oficiais [Rio-SP], 595 vitórias por Torneios
Estaduais Oficiais [Paulista, Competência, Cidade de São Paulo], 25
vitórias por Amistosos Internacionais e 105 vitórias por Amistosos
Nacionais.

Antes da reforma ocorrida no início deste ano, a última partida no
Palestra aconteceu em 2 de dezembro de 2007, na derrota por 3 a 1
para o Atlético-MG, pelo Brasileirão.

Fábio Finelli – Assessoria de Imprensa S.E.PALMEIRAS
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Assessoria S.E.PALMEIRAS — LÍBERO COMUNICAÇÃO
Fábio Finelli
Helder Bertazzi
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