Galiotte diz que contratos de Jaílson e Felipe Melo não serão renovados
Líder e às vésperas de uma crise desnecessária por falta de transparência e vingancinha de um atleta magoado. A boa vitória sobre o Grêmio por 2 a 0 ficou em segundo plano depois que Felipe Melo declarou ao vivo, em rede nacional, no SporTV, que o presidente Mauricio Galiotte não o procurou ate agora para renovar o contrato.. “Estou esperando há dopis meses e meio”, disse o jogador.
Indignado, Galliote respondeu pouco tempo depois. Em entrevista ao UOL, o presidente desmentiu o jogador e afirmou categoricamente que os ciclos dele e o de Jaílson no Palmeiras estão encerrados, ou seja, não terão os contratos renovados no que depender dessa diretoria. Sendo assim, podem procurar outros clubes para 2022.
Seria uma resposta contundente e definitiva se não houvesse um pequeno problema: a próxima eleição presidencial ocorre no comecinho de dezembro e Galiotte deixa o cargo em 5 de dezembro. Os contratos de Felipe e Jaílson acabam no dia 31. Depois de esbravejar contra o jogador, Galliote deixou a decisão para o(a) próximo(a) presidente(a).
O que significa que Jaílson e Felipe não estão fora do Palmeiras como dá a entender, de forma maldosa, o atual presidente. Em outras palavras: a atual diretoria não quis se comprometer com a renovação de contratos de dois jogadores bons e elogiados pela comissão técnica, mas que são considerados dispensáveis.
Ao UOL, no blog de Danilo Lavieri, Galiotte soa até mesmo desrespeitoso ao afirmar que os atletas foram avisados mais de uma vez pelo diretor de futebol Anderson Barros que os vínculos não seriam renovados por conta de um “ciclo de garotos que estão chegando”.
Fica a questão: por que tudo isso não foi esclarecido a fim de evitar tais constrangimentos? Por que abrir uma brecha para que houvesse cobrança pública do presidente, pela segunda vez em 15 dias? Era necessário chamar o jogador Felipe Melo de mentiroso publicamente depois de passar vergonha pela segunda vez? Não seria mais justo e normal avisar os dois e também a todos que a decisão ficará a cargo do novo(a) presidente (a)?