Jogo bom, arbitragem medíocre: Palmeiras e Flamengo mereciam mais

Por Oiti Cipriani

JOGO:   FLAMENGO  0X0  PALMEIRAS                               

DATA:  20/04/2022

ÁRBITRO ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­:    Wilton Pereira Sampaio

ARB.ASSIST.1: Fabricio Vilarinho da Silva

ARB. ASSIST.2: Bruno Raphael Pires

ARB. VAR: Rafael Traci

ANÁLISE GERAL

Apesar de 0 a 0, foi um grande jogo de futebol. Merecia gols, mas o comportamento das defesas foi preponderante. Infelizmente o árbitro não acompanhou o nível da partida.

Um árbitro internacional padrão Fifa não tem o direito de fazer um trabalho de tão baixa qualidade. Caseiro, não usou dos mesmos critérios em suas decisões. Na dúvida, era a favor do time carioca.

Na parte técnica, deixou de assinalar inúmeras faltas quando favorecia o time paulista. Algumas dessas falhas foram grosseiras. Entretanto, em varias ocasiões, com a síndrome atual da arbitragem brasileira de deixar o jogo correr, não caiu no logro dos jogadores que simularam faltas.

Deixou de marcar um pênalti claro do goleiro Hugo em Gustavo Gómez. O goleiro deu um soco na bola e continuou com o trajeto do braço, atingindo o rosto do jogador palmeirense, com a bola em jogo. O árbitro ignorou o soco e inverteu a infração, marcando falta de ataque.

DISCIPLINA FROUXA

Na parte disciplinar, deixou de mostrar cartão para o jogador Rony, do Palmeiras, e também para o atleta João Gomes, do Flamengo, que agarrou o jogador Raphael Veiga pelo pescoço bem a sua frente.

Também fez vista grossa para o lance, e posteriormente, o mesmo jogador, que impediu com falta um ataque promissor do Palmeiras. Portanto, podemos deduzir que o Palmeiras foi prejudicado pela inércia dele, pois o primeiro cartão deveria ser o segundo, acompanhado de cartão vermelho.

TEMPO PERDIDO

Em relação a recuperação de tempo perdido, aumentou em 3 minutos no primeiro tempo e 4 no segundo. Existe uma incoerência nestes acréscimos…

No primeiro tempo, houve somente uma entrada de equipe médica em campo, para atendimento do goleiro do Palmeiras. No segundo tempo, houve seis paradas para substituição, três para cada lado, então deduzimos que o acréscimo do primeiro tempo foi exagerado; ou foi muito econômico nos acréscimos do segundo tempo.

O assistente 2 foi mais acionado pelo seu lado, em relação ao assistente 1, principalmente em auxilio ao arbitro assinalando faltas ocorrendo junto a seu setor de atuação.

O VAR não foi acionado nenhuma vez.

Concluindo, foi um trabalho medíocre de um árbitro que teria, pelo posto que ocupa, apresentar um trabalho de excelência.