Palmeiras e Táchira: arbitragem confusa tentou proteger time mais fraco

JOGO:  PALMEIRAS X DEP. TACHIRA – RETURNO              

DATA  24/05/2022 

Árbitro: Kevin Ortega (Peru)

Árbitro assistente 1: Jesus Sanchez (Peru)

Árbitro assistente 2: Michael Orue (Peru)

ARB. VAR: Nesta fase não tem utilização de VAR

CONFUSÃO E FALTA DE CRITÉRIO

Sempre disse em minhas aulas de arbitragem que um bom trabalho se escora em quatro pilares: Técnica – conhecimento de regras e suas aplicações, bem como interpretar seu espirito; preparo físico para acompanhar o jogo com boa proximidade; disciplina, coibindo reclamações acintosas, jogadas mais viris ou violentas; e por último, critério, traduzindo em linguagem coloquial… pau que bate em Chico, bate em Francisco igualmente. Se o árbitro não tiver critério, os outros três primeiros itens serão muito prejudicados em sua atuação.

No primeiro tempo, o Inspetor Clouseau (Pantera cor-de- rosa) estava um pouco confuso. Inverteu uma falta clara do defensor no jogador do Palmeiras Jorge, entrando com o pé sobre a bola, e foi assinalada falta do palmeirense. Deixou de marcar algumas faltas para o Palmeiras e marcou outras semelhantes contra.

Fez uma lambança no cartão amarelo para o número 6, enrolou e se perdeu. O assistente 1 assinalou uma falta a favor do Palmeiras de forma precipitada – a bola estava limpa e dominada nos pés dos brasileiros e o árbitro, acertadamente ignorou e mandou seguir o jogo.

CAOS CONTUINUA NO SEGUNDO TEMPO

Vamos ver o segundo tempo o que nos apresenta.

No segundo tempo não foi uma cópia do primeiro tempo, foi o rascunho. O que o árbitro inverteu e deixou de assinalar faltas foi um absurdo.

Aqui cabe uma reflexão: árbitro tem que arbitrar o jogo e não bancar o bom samaritano e proteger o time que está com boa margem de gols sofridos. O que vimos foi um árbitro querendo proteger o time inferiorizado no marcador, não punindo faltas claras contra este time e punindo qualquer esbarrão ou contato físico contra o time que está em larga vantagem.

O árbitro peruano Kevin Prado (FOTO: CESAR GRECO/PALMEIRAS)

No primeiro tempo achei que estava perdido em campo, mas me enganei; estava propenso a administrar Normalmente quando o árbitro quer administrar o jogo e não arbitrar as divergências sob a luz das regras se dá mal. Foi o que ocorreu com o peruano, que apresentou 1 cartão amarelo para a equipe do Palmeiras e 3 para o time visitante.

Assinalou como correção a ambos os pênaltis

INTERPRETAÇÕES EQUIVOCADAS

Apesar de todos os erros, apresentou bom preparo físico, estando sempre próximo do lance, porém, com péssima interpretação, como acima explicado.

Foram assinalados 3 impedimentos do time brasileiro e 5 do time venezuelano. O assistente 1 se precipitou em assinalar uma falta, com clara vantagem da equipe que sofreu a falta.

Concluindo, o árbitro foi confuso, se explicou e falou demais, justificava quase todas decisões em suas marcações, porem poderia ter o trabalho facilitado, pois o goleiro venezuelano, em homenagem a nacionalidade do trio de arbitragem, tomou um peru do tamanho da arena logo no início do jogo, se complicou sozinho.  

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