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Palmeiras empata com o Água Santa e acende todos os alertas possíveis
O Palmeiras jogou no Estádio Mané Garrincha em Brasília contra o Água Santa pela R08 do Campeonato Paulista 2025.
E empatou em 1×1. Gol de Flaco López no 1o tempo. O empate saiu no início do 2o tempo.
O jogo
O Palmeiras teve o domínio de posse de bola, chutes a gol, e chances no primeiro tempo. Perdeu um pouco no segundo essa superioridade.
Com um time alternativo na primeira etapa e sem potência ofensiva suficiente para aproveitar esse domínio, Abel colocou Estêvão, Veiga e até Rony na segunda etapa.
Não adiantou.
Difícil falar mais do que isso sobre esse empate. Futebol sofrível contra um dos piores times do Campeonato Paulista.
Destaques …
Não há um destaque positivo no jogo de hoje.
Porém temos vários negativos.
A defesa palmeirense foi horrível. Naves, Vanderlan e Murilo se enrolaram contra o ataque poderoso do Água Santa no gol deles.
Aníbal Moreno tamtém péssimo.
No ataque, nada. Nem mesmo Estêvão quando entrou fez algo diferente.
Gestão de elenco
Pior que a partida de hoje e dos últimos meses, com uma ou outra exceção, é a gestão desse elenco.
Rony foi praticamente colocado pra fora pela Diretoria do Palmeiras. E voltou hoje, dado que não conseguiram vender, emprestar, repassar o jogador.
Pode-se imaginar que tipo de gestão profissional temos hoje no Palmeiras olhando apenas esse exemplo.
Onde está a administração profissional e de sucesso?
Além de não conseguir vender os direitos econômicos dos jogadores do elenco que não interessam ao treinador, as contratações prometidas também não aconteceram.
Era evidente a necessidade de uma renovação de elenco desde o ano passado. A gestão dormiu sobre vitórias em campeonatos “Paulista” (com baixo grau de competitividade, como sabemos) e com o bi Brasileiro.
Iludiu-se com as vitórias e deitou em berço esplêndido.
No final do ano mudou o discurso. A promessa era de reformulação de elenco, contratações fortes, de jogadores “prontos” para novamente levantar o Palmeiras.
Não cumpriram a promessa. Torres e Paulinho (que não estreou) foram os dois “prontos”. E paramos por aí.
Enquanto isso o treinador, que elogia Anderson Barros e a Presidente, ao mesmo tempo cobra reforços. Demonstra mais impaciência nas coletivas que o rotineiro. Manda sinais que é o último ano.
E os jogadores? Estes, até agora, parecem estar pouco empenhados em mostrar algo mais. Evidente: alguns deles sabem que estão de saída ou à espera de um titular que virá de fora.
E nossas “crias da base”? Parece que se contaminaram com a ruindade geral. E com o excesso de cobrança. Vai ver que acharam que endricks e estevãos aparecem com um estalar de dedos.
Assim, estamos em fevereiro, a quatro meses do Mundial, o principal campeonato que vamos disputar nas últimas décadas. E sem perspectiva!
Preocupante. Muito preocupante. Vamos ver o que a direção profissional e que se auto intitula uma administração de sucesso, vai fazer pra mudar esse cenário.