Perseguição noturna a jogadores só tumultua o ambiente

Os casos de Lucas Lima e Patrick de Pala são escandalosos porque estamos em plena pandemia de covid-19, com mais de 500 mil mortos em 15 meses, o que é uma tragédia monstruosa. Participar de qualquer aglomeração e de festa clandestina n atualidade é um crime gigantesco contra a saúde pública e contra a inteligência.

Dito isso, precisamos analisar com muita preocupação a tal da “blitz verde” e sua inspiração autoritária e fascista empreendida por agrupamentos que se dizem integrantes de torcidas organizadas. Não é a primeira vez que isso acontece no Palmeiras e em outros clubes. Olheiros ficam espiando por aí e não perdem a chance de “denunciar” jogadores em baladas, como se isso fosse um crime em tempos normais.

O que cada jogador faz sem sua vida privada não é da conta de ninguém. Se quiser ficar acordado a noite inteira enchendo a cara em casa ou na padaria da esquina é problema dele. Tem de ser cobrado é no treinamento e no jogo. Valdívia e João Vitor, em outras eras, eram vítimas preferenciais destes torcedores com pinta de policiais e os resultados das perseguições foram claros, já que não ajudaram a resolver os “problemas”.

Sair correndo atrás de jogador baladeiro não é função de torcedor, organizado ou não. Agir como polícia não ajuda – ao contrário, piora o ambiente no clube e instaura um clima de medo desnecessário. Se isso desse certo, nenhum time grande seria rebaixado para a série B. Esse clima de fascismo velado é prejudicial.

Comments (0)

  1. As restrições nãp vão acabar antes da burri.ce, da ignorancia e da falta de conhecimento.

    E pelo que se vê, ainda estamos longe do fim.

    Brasileiro não sabe nem como funciona uma vacina e quer dar opinião. É dose.

  2. Os jogadores já estão vacinados, isso ainda não é o suficiente pra poderem viver suas vidas? Então pra que se vacinar?

    Que tipo de ciência infectologista a diretoria e a mídia estão seguindo agora que o CDC já deixou claro que vacinados não precisam mais seguir os mesmos protocolos dos não-vacinados?

    • Porco Nervoso

      Verdade Jango.
      Já encheu o saco.

    • Gustavo Aroni

      Eu também concordo. Se está vacinado, portanto, deveria não pegar, nem transmitir o coronga. Se pegar e passar o coronga, mesmo estando vacinado, então a vacina é ineficaz. Tem que decidir essa p.o.r.r.a aí.

      • Reynaldo Zanon

        Nenhuma das vacinas é 100% eficaz. Elas diminuem bastante o risco de morte, mas não é garantia absoluta. Uma percentagem dos vacinados serão contaminados e infelizmente poderão morrer também

        • Redação 3VV

          Perfeito. E quem está vacinado pode perfeitamente transmitir o vírus, mesmo que esteja com imunidade alta. Por isso o uso de máscara será necessário por um tempo, assim como várias medidas de isolamento social.

        • Porco Nervoso

          Infelizmente a vida é assim, vírus sempre existiram e sempre existirão, e a única forma de se proteger é a vacina e ter hábitos saudáveis durante toda a vida, depois não adianta chorar e culpar os outros pela sua desgraça. Quem tem medo de se expor hoje, por questão de coerência tem que ter medo pro resto da vida. Terá que usar máscara pra sempre, não poderá mais se aglomerar e terá que tomar banho de álcool em gel, pois sempre estaremos expostos a todos os tipos de vírus e bactérias. Alimente-se bem, durma bem, pratique atividades físicas, não use drogas lícitas ou ilícitas e desta forma você estará mais preparado para se recuperar caso seja contaminado.

        • Gustavo Aroni

          Então, mas aí é que está a questão. A vacina deveria ser eficaz a tal ponto de podermos levar a vida com certa normalidade, tomando os devidos cuidados. Tomar a vacina e continuar tendo restrição extrema é que eu não compreendo. A mesma emissora de TV (eu não aasisto há anos, apenas jogos ao vivo) que prega distanciamento social e uso de máscara, transmite uma Eurocopa que tem público nos estádios, aglomerados e sem máscara. A vacona lá é eficaz ou ewtão desrespeitando na cara dura?

          • Porco Nervoso

            A vida inteira tivemos episódios de gripe, às vezes até bem forte, entre outras doenças contagiosas.
            Raramente alguém se ausentava do trabalho por causa disso, aliás a doença era transmitida para todos do setor com o tempo. Ninguém olhava torto para um colega por que tossiu, espirrou ou limpou o nariz com lenço de papel. Ficar doente fazia parte da vida e ninguém usava ou cobrava o uso de máscaras ou distanciamento.
            E olha que H1N1 também pode matar do mesmo jeito.
            Tenho medo do que se tornou o mundo de uma hora pra outra, isso sim.

  3. Philipe Frois

    Se botar esses caras atrás do Lázaro eles acham heim kkkkk….

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