Pós Jogo Palmeiras 1×0 Coritiba: com pés no chão

Por Vicente Criscio; indicadores Footstats; reprodução autorizada mediante
expressa publicação da fonte e do link do 3VV; Crédito da imagem do 3VV

Certos jogos valem por um check-up. Este foi um deles…

Palmeiras 1 x 0 Coritiba. 3o lugar consolidado. Vamos atrás do Grêmio.

O JOGO

O
time mostrou como deve ser sua forma de jogar a partir de agora. Dois
volantes que sabem sair jogando, um meia (Evandro) forte na marcação
mas muito importante no apoio ao ataque, e Diego Souza próximo aos
atacantes, combinando jogadas com os alas e com os atacantes.

E
foi assim que o Palmeiras começou muito forte, pressionando o
adversário. Foram várias chances de gol, principalmente pelo lado
direito, com jogadas entre Capixaba e Diego Souza.

Mas quem se
destacou foi Kléber. Pela luta, pela marcação na saída de bola, por
voltar para buscar o jogo, pelos arremates a gol.

O Palmeiras
poderia ter terminado o primeiro tempo com 1, 2, talvez até 3 gols. Na
defesa, algumas falhas antigas. Numa delas tomamos uma bolada no
travessão.

Entramos no 2o tempo, e Dorival Jr. colocou o
Coritiba mais no campo do Palmeiras. O time sentiu, até porque ia mais
ao ataque e ficava mais vulnerável. Denilson entrou no lugar de Jumar.
O time perdeu na marcação. E num contra-ataque do Coritiba Fabinho
Capixaba fez uma falta (fez mesmo? Luxemburgo contestou muito) parando
o contra-ataque e tomou o segundo cartão amarelo.

Aí o Palmeirense olhou prá cima e perguntou: por quê?

Mas
o palestrino ao meu lado falou: agora vamos jogar melhor. Nada de
científico nisso mas numa bola em que a ala direita estava vazia,
Kléber com muita inteligência esperou Evandro chegar e tocou. Evandro
cruzou e Alex Mineiro, sempre oportunista, marcou.

Fim de jogo!

INDICADORES FOOTSTATS

Voltamos aos indicadores de time vencedor. Veja finalizações: 15, onde 10 foram certas.

Veja os dribles: 25, 23 certos. Passe a 89%, Lançamentos certos a 41%, Cruzamentos certos a 32%.

16 escanteios a favor.

62% de posse de bola. E 48% da posse de bola do Palmeiras veio do lado direito.

A supremacia em campo foi evidente. Não convertemos essa supremacia em uma vitória mais folgada.

Também porque o goleiro do Coritiba, Vanderlei, jogou muito.

CHEGA DE AMENDOIM

Cansei
dos “amendoins” do Setor Visa. No jogo de hoje dois deles, garotões,
pouco mais de 20 anos, esperaram exatamente 3 minutos de jogo para
xingar Diego Souza.

Ou esse tipo de palmeirense aprende a torcer ou é melhor ficar em casa.

UMA NOVA CARA

Vamos nos acostumando com essa nova cara do Palmeiras. Menos individualista, mais solidário.

E
Diego Souza, se acertar metade dos gols que perde poderá ser mais
reconhecido. Mas não há ilusão aqui: nenhum dos jogadores que estão lá
ou que virão esse ano irão substituir o carisma do Margo. Mas vamos
torcer para sempre ser esse Palmeiras vibrante, que vai prá cima,
solidário e vencedor.

Mas muita calma nessa hora. Nossa
empolgação já foi acompanhada de grandes frustrações. Então precisamos
de um bom resultado em Porto Alegre, 4a feira, contra o Inter.

Vamos aguardar, sem empolgação, com pés no chão.

MOMENTO FAMÍLIA

Fazia
muitos anos que o sogrão Nelson Porto não ia ao estádio. Ele foi no
carro lembrando um jogo que ele assistiu no antigo Parque Antarctica,
Palmeiras x Portuguesa (2×1 Palmeiras) onde ele lembra que Oberdan no
nosso gol e Caxambu no gol da Lusa.

Depois disso assisitiu a uma
outra partida Palmeiras x Portuguesa no mesmo Palestra Itália, contra a
mesma Portuguesa, na década de 80. Foi com um amigo torcedor da Lusa.
Outra vitória do Palmeiras.

Mais de 20 anos depois retornou ao
Palestra depois de muita insistência. Falei que ele tinha que ver mais
uma vez antes de virar a nova Arena. Foi, viu, gostou e prometeu voltar
(na foto ao lado com o cunhado Jorge Prebianchi e Andre Prebianchi).

Estava
lá também Claudio Pinto e o filhão Tiago. Conheci Claudio na semi-final
contra o São Paulo (2×0 e fecha a conta). Claudio é um bom vizinho de
cadeira no Visa. E fanático por futebol de botão. Claudio, manda o
endereço do site…

É isso aí, mais família impossível!

Saudações Alviverdes!