Pós Jogo – Palmeiras 1×1 Portuguesa: frustração
Sabe quando parece que a bacalhoada tinha azeite demais? Desceu torto, pesou no estômago.
Perdemos dois pontos. Campeonato Brasileiro é assim: alguns pontos se ganham; outros se perdem. Hoje perdemos dois.
Essa conversa todos que acompanham futebol sabem: campeonato de pontos corridos têm 38 finais. Hoje desperdiçamos uma.
O Palmeiras parece que perdeu uma vantagem que tinha sobre seus principais competidores. Em tese a superioridade técnica – do elenco e comissão técnica – era amplificada pelo time ser a base que foi campeã do Paulista. Então o time entraria no Campeonato já no ritmo, entrosado, mordendo desde o início. Não estamos vendo isso…
O time parece que acredita demais na sua auto-suficiência. Não pelo pênalti perdido – isso acontece – mas porque jogou com volume (teve 65% da posse de bola) mas não soube traduzir esse volume em chances de gol.
Tanto que foram apenas 5 finalizações certas. Muito pouco…
Vamos falar uma obviedade: se o ataque não funciona, só com gol da zaga. A zaga fez um – belo gol de David em jogada de Valdívia – mas o ataque não funcionou.
O time tem que começar a jogar o suficiente para fazer valer o favoritismo que nós acreditamos que ele tenha. E rápido… o Cruzeiro tem um bom elenco e começa a abrir.
NÚMEROS DO JOGO (clique no quadro para ver melhor)
Posse de bola do Palmeiras: 65%
Passes: 425 (90% certos)
Finalização: 20 (5 certas)
Desarmes: 36 (32 certos)
Cruzamentos: 31 (14 certos)
A RENDA
Fraquíssima, pouco mais de 6 mil pessoas no público pagante. E me causou estranheza: por que aceitamos jogar duas partidas no Pacaembú?
Certas coisas não se alienam, sob o risco de se abrir precedente perigoso. Direito de jogar no Palestra deveria ser sagrado, seja pela torcida, seja pelos patrocinadores, seja porque o vizinho nos espreita.
O MELHOR EM CAMPO
Vote no melhor em campo… vamos ver quem será o jogador palmeirense eleito pela torcida como o melhor do Brasileirão.