Pós Jogo Palmeiras 3×0 Mogi Mirim: habemus atacante

Habemus atacante!
 
Depois de Vagner Love, o Palmeiras voltou a ter um ataque mais eficiente em 2008, quando foi campeão Paulista. No Brasileiro o ataque falhou demais.

Alex Mineiro, apesar de artilheiro no Paulista do ano passado, era atacante mais de oportunismo. A bola precisava chegar até ele. Já Kléber era o guerreiro, mas errava demais na finalização.

Ou seja, não tínhamos um atacante de ofício, que jogava rápido, em direção ao gol. E chutava, sem medo de errar.

Esses tempos acabaram. Agora temos atacante. Habemus K9.

KEIRRISON

Nos 75 minutos que esteve em jogo finalizou 8 vezes (5 vezes no primeiro tempo, contando o pênalti e duas vezes no segundo tempo).

Chutou duas bolas na trave – numa delas gerou o gol de Cleiton Xavier. A segunda bola na trave alguns podem dizer que foi gol perdido. Eu diria, capricho dos Deuses.

Bateu um pênalti, mostrando personalidade (já havia perdido uma grande chance). No segundo tempo criou uma chance de gol, na defesa do goleiro, e fez um gol em belo passe de Diego Souza.

Fez tabelinha com Lenny, triangulações com Cleiton e Diego. Não tenho mais nada prá falar.

MAS TEM MAIS

Com o risco de parecer demasiadamente entusiasmado, o time que jogou hoje – e que ainda espera as estreias de Marcos, Edmilson, Armero, Marquinhos além da vinda de mais um volante, um ala direita e um atacante – já parece ser muito mais efetivo do que aquele time do 2o semestre do 2008. Toca rápido, chega bem ao gol, tem lucidez.

Por exemplo, Cleiton Xavier é um daqueles jogadores que coloca fácil a bola onde está o jogador mais bem posicionado. Por várias vezes lançou Jeferson, Keirrison, Lenny e até Max. Quando a bola parava em seus pés e ele olhava à frente, eu já esperava um lance de perigo. E quase sempre ele vinha.

Isso facilitou a vida de Diego Souza. O meia agora não tem mais a responsabilidade de armar a primeira jogada. Pode jogar um pouco mais avançado, e com isso ajudar os dois atacantes nas jogadas ofensivas.

Os alas poderiam ter uma participação melhor. A defesa não foi exigida, da mesma forma que os volantes – no primeiro tempo apenas Pierre e depois com Sandro Silva revezando entre o papel de volante e ala – o Mogi Mirim não exigiu muito do time.

A DÚVIDA

Ou seja, para um time desacreditado, estamos evoluindo. A dúvida que fica é: um time assim leve poderá evoluir na Libertadores? Esperamos que sim!

Saudações Alviverdes!

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FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 3 x 0 MOGI MIRIM

Palmeiras
Bruno; Danilo, Jéci e Maurício Ramos; Fabinho Capixaba (Sandro Silva), Pierre, Cleiton Xavier, Diego Souza e Jefferson; Willians (Lenny) e Keirrison (Max)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Mogi Mirim
Fabiano Heves; Jackson, Lombardi, Thiago Couto e Zé Rodolpho (Neguette); Naves, Gilberto, Naves, Luiz Henrique e Giovanni (Alexandre Silva); Leandrinho (Alexandre) e Joelson.
Técnico: Gelson Silva

Data: 24/01/2009 (sábado)
Local: estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP)
Árbitro: Guilherme Cereta de Lima (SP)
Auxiliares: Alex Alexandrino e João Paulo Spim Redondo (ambos de SP)
Público: 16.180 torcedores
Renda: R$ 372.755,00
Cartões amarelos: Fabinho Capixaba (P), Maurício Ramos (P), Sandro Silva (P);
Jackson (MM), Leandrinho (MM)
Cartão vermelho: Jackson (MM)
Gols: Cleiton Xavier, aos 23min, e Keirrison, aos 43min do primeiro tempo;
Keirrison, aos 29min do segundo tempo
 

Crédito para a imagem: www.uol.com.br