Série Arenas Esportivas – Iluminação (5/6 e 6/6)
Da Série Arenas Esportivas
Recomendações e Exigências Técnicas FIFA
POR CLAUDIO BAPTISTA JR
Pessoal,
Hoje iniciamos a 10ª e última parte do documento da FIFA falando sobre telecomunicações e espaços complementares.
Necessário dizer algo a mais?
A FIFA inicia esta última parte falando que em função da rapidez que evolui a tecnologia, os gestores e aqueles que projetam estádios devem tomar as medidas necessárias para que a instalação continue a responder às necessidades das telecomunicações durante vários anos.
Segue em negrito o posicionamento dos temas desta publicação perante o conteúdo total:
1 – Decisões preliminares.
2 – Segurança.
3 – Orientação e estacionamentos.
4 – Áreas de jogo.
5 – Autoridades e jogadores.
6 – Espectadores.
7 – Hospitalidade.
8 – Mídias.
9 – Iluminação e alimentaçã
o elétrica.
10 – Telecomunicações e espaços complementares.
10.1 – Condições necessárias em termos de telecomunicações.
10.2 – Concepção do programa.
10.3 – Sistemas de telecomunicações, aplicações e utilizações.
10.4 – Salas de telecomunicações.
10.5 – Concepção do projeto.
10.6 – Telefones.
10.7 – Espaços suplementares.
10.8 – Mastros.
10.1 – Condições necessárias em termos de telecomunicações
O aumento das necessidades no sentido de uma implementação confiável e a grande escala dos sistemas de comunicação eletrônica baseada em uma arquitetura aberta necessita de uma planificação imediata da infra-estrutura de base. Esta deve se dar ao mesmo tempo da concepção dos estudos da arquitetura do estádio.
A maior parte dos sistemas eletrônicos convergem no sentido de um protocolo de dados comum e aberto, conhecido como “protocolo Internet – IP“ que utiliza tipicamente a conectividade Ethernet para conectar os sistemas de rede, que é a tecnologia dominante de vários sistemas como telefonia, dados administrativos, transmissão de dados sem fio (Wi-Fi), sistemas de gestão de construção, de controle de acesso, vídeo segurança, televisão e outros sistemas eletrônicos de baixa tensão.
Os sistemas eletrônicos continuarão a evoluir utilizando o protocolo Internet tornando o planejamento mais necessário que nunca. Em função da convergência e interação (interface) dos sistemas, o planejamento imediato e a longo prazo são vitais para assegurar a longevidade dos sistemas. Os critérios devem ser desenvolvidos pelas normas de telecomunicação existentes que ajudam a antecipar as futuras tecnologias, como: IOS/IEC, ANSI/TIA/EIA, IEEE e BICSI
10.2 – Concepção do programa
A concepção do programa de tecnologia pode ajudar a identificar todos os sistemas de utilização e aplicação que a instalação terá necessidade. Deve-se expandir para determinar a interoperabilidade, a convergência e a alocação dos recursos de rede utilizados para fixar as responsabilidades de atender aos trabalhos e a instalação dos sistemas. Freqüentemente os proprietários das instalações fornecem e alocam um sistema de cabeamento unificado para todo o conjunto do estádio.
O programa deve ser desenvolvido em função dos critérios seguintes:
- Sistemas e aplicações implementados;
- Nível de convergência IP dos sistemas;
- Assistência para os sistemas, utilizadores e aplicações;
- Atribuições de serviço;
- Confiabilidade e redundância do sistema;
- Serviço ininterrupto e conectividade;
- Futura expansão e potencial crescimento.
Os sistemas de telecomunicações comportam seis elementos de base que necessitam ser revisados e avaliados:
I – Infra-estrutura de base.
Salas de telecomunicações específicas, redes de cabeamento e proteção.
II – Sistemas de assistência.
Dispositivo de aterramento específico, aquecimento, ventilação e ar condicionado, eletricidade e iluminação.
III – Infra-estrutura de cabos.
Rede unificada de instalação e cabeamento horizontal.
IV – Sistema eletrônico.
Padrões telefônicos, comutador de dados, servidores e computadores.
V – Implementação.
Assistência, aplicação, alocação de recursos de rede e serviços.
VI – Administração.
Gestão, manutenção e atualizações.
Amigos, as publicações irão tirar breves férias. Ninguém é de ferro. Voltamos no dia 23/07.
Grande abraço,
Claudio Baptista Jr.
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Claudio Baptista escreve todas as 5as feiras; o post acima e as imagens foram baseados em documento
da FIFA que fala sobre recomendações e exigências técnicas para arenas esportivas e adaptado para a
realidade do nosso mercado; reprodução permitida mediante explícita divulgação do autor do post, do
site da FIFA e do blog www.antigo.3vv.com.br
Comments (3)
Marco Túlio de Vasconcelos Dias
Cara, duvido q o panetone pode se adequar … DUVIDO …
Nossa ARENA claro, sera !!!
Claudio Baptista Jr.
Valter, fico imaginando a briga homérica que não se daria dentro do SPFC com a venda de 40% do estádio. Ficaria muito surpreso se isso ocorresse.
Essas construtoras não têm interesse em gerir o estádio como a WTorre está fazendo com o Palmeiras, até porque dificilmente o Morumbi se tornaria uma Arena multiuso da qualidade da nossa. Os caras querem grana na mão.
Abraço.
Valter Rodrigues de Freitas
Claudio boas férias!!!
A nossa Arena sera padrão Fifa, portanto, quando acompanho semanalmente seu post para inteirar-se antecipadamente de como será.
Vi agora pouco uma matéria que fala sobre o Morumbi onde a Odebrecht financiaria totalmente a reforma mas quer ficar com 40% do estadio delas.
O que não fazem para ter a abertura, estão totalmente desesperadas.
http://www.copa2014.org.br/noticias/574/SPFC+BUSCA+PARCEIROS+PARA+O+MORUMBI.html