Uma arbitragem que quase estragou o jogo Palmeiras e Fluminense

Por Oiti Cipriani

JOGO:   PALMEIRAS   X    FLUMINENSE                 

DATA:  08/05/2022

ÁRBITRO ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­:   Savio Pereira Sampaio (FIFA – DF)

ARB.ASSIST.1: Alessandro Rocha de Matos

ARB. ASSIST.2: Daniel Henrique da Silva Andrade

ARB. VAR: Rafael Tracci  (FIFA- SC)

POLÍTICA NA ARBITRAGEM

Antes de falarmos da arbitragem do jogo especificamente, vamos falar do árbitro. Era um juiz obscuro em Goiás e, por jogada política, foi transferido para Brasília.

Foi uma decisão de alteração de local tipicamente política, já com o intuito de promovê-lo ao quadro de árbitro internacional FIFA. Esta manobra política teve seu desfecho este ano, quando foi guindado ao quadro, como era o desejo da comissão de arbitragem por ser irmão de um árbitro internacional já de muito tempo

Estamos falando de Wilton Pereira Sampaio, tão fraco como este que apitou jogo em análise. Zero de meritocracia. Este tipo de política para indicação deixou a arbitragem internacional do Brasil em muito baixo nível, com árbitros medíocres, se achando a estrela do jogo.

Esses juízes esquecem que os atores principais de um jogo de futebol são os jogadores, e assim vão   acumulando erros em cima de erros, e nada acontece com eles. No entanto, atrapalham um trabalho de semanas ou meses, jogados no lixo por inépcia dos árbitros que deveriam manter a lisura da disputa.

O JOGO

Vamos falar do jogo em si. Eu estava no estádio e, no local do jogo, se ganha em visão ampla e se perde em relação de rever o lance algumas vezes como na TV. Foi um empate doloroso em 1 a 1.

Eu particularmente prefiro assistir no local; e deu para perceber que o árbitro não acompanhava a jogada com proximidade, então não via com clareza o desenvolvimento da jogada.

Como dizia uma das maiores autoridades teóricas de arbitragem do Brasil, Emídio Marques de Mesquita, que a distância ideal para se acompanhar uma jogada é de 10 a 12 metros, que você tem uma visão detalhada e uma visão mais abrangente do desenvolvimento.

O árbitro em questão acompanhava a jogada com muito distância, então não teve um discernimento de decisão, tendo mandado o critério as favas, marcando um contato de jogo e deixando passar jogadas mais truculentas, como normal.

Savio Sampaio nÃO foi bem (FOTO: CESAR GRECO/PALMEIRAS)

ERRO CAPITAL

Teve um pênalti claro não marcado e o VAR corroborou com a interpretação errada do árbitro de campo. Já ouvi comentários de que o jogador Rony estava com as pernas dobradas, típica ação de simulação de falta.

Porém, independentemente deste detalhe, foi tocado pelo deslizamento do goleiro Fábio pela grama, atingindo-o. O árbitro deu sequência a jogada, e depois ouvindo o VAR, nada assinalou. Lance típico de correr a casinha e verificar novamente.

DISCIPLINA FROUXA

Não foi nada melhor na parte disciplinar. Por ter interpretação dúbia em inúmeras faltas do Fluminense, assinalou 13 faltas deles e 10 faltas do Palmeiras. Para os jogadores, apresentou 2 cartões amarelos para o time carioca e 1 para o time paulista.

Este cartão pode ser contestado, pois o atleta do Palmeiras Gustavo Gómez estava tentando bloquear a visão do goleiro em uma falta a seu favor, em ação permitida pela regra.

Um defensor adversário estava empurrando-o, e o “sagaz” árbitro deve ter pensado: “vou advertir o jogador que está correto e deixar o outro sem punição”. Porém, quem estava infringindo as regras era o defensor, e não o atacante, neste caso específico.

Vamos levar em conta, que os jogadores do Fluminense usaram e abusaram do retardamento do jogo, ora retendo a bola mais tempo que o necessário, ora chutando a bola para fora do local em interrupções da partida, ora caindo simulando contusão, ora o goleiro, demorando um século para repor a bola em jogo, tudo sob os olhares complacentes do árbitro.

CONTAGEM RUIM DO TEMPO

Teve péssima recuperação de tempo na primeira parte do jogo, já que acresceu somente 3 minutos, mesmo com a “cera” acintosa cometida pelo time carioca, que passaram voando. Na segunda parte acresceu 6 minutos, com o retardamento semelhante a primeira parte e com as substituições, que também deveria ser maior.

O assistente 2 deixou de auxiliar o árbitro em que o jogador do Fluminense praticamente agarrou a bola com as mãos, porém, estava de costas para o campo de jogo, que não dava visão para o juiz – e ele não colaborou, se fingindo de morto.

Enfim, foi uma arbitragem muito fraca, típica de um árbitro sem condições e o pior, considerado um dos dez melhores árbitros do país.

Comments (1)

  1. Benedito Martinho Correia de Oliveira

    Meu caro Oiti, desta vez gostei da sua analise, realmente um árbitro fraco, eu o conheço pois já trabalhei com ele antes dele ir para o quadro da FIFA, so que a FIFA dele é “Federação Interiorana de Futebol Amador”, e a casinha do qual voce mencionou na sua analise, chama-se ARA.

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