Arbitragem de Lucas Canetto em S Andre 1×1 Palmeiras

Por Oiti Cipriani

SANTO ANDRÉ 1×1 PALMEIRAS

  • CAMPEONATO PAULISTA 2024 – 7ª RODADA
  • Data: 12/02/2024
  • Estádio Bruno José Daniel
  • Árbitro: Lucas Canetto Bellote
  • Assistente 1: Miguel Caetano Ribeiro da Costa
  • Assistente 2: Rafael Tadeu Alves de Souza
  • Quarto árbitro: Ilbert Estevam da Silva
  • Árbitro de vídeo (VAR): Thiago Duarte Peixoto

Árbitro

Árbitro de 33 anos (25/04/1990), formado pela Federação Paulista em 2012.

Já colecionou alguns contratempos na carreira. Em um jogo pela CBF, entre Caxias x Botafogo, foi agredido por um componente da Comissão Técnica do Caxias. Foi vetado em 2020 pelo Taubaté em jogo contra o Lemense, da série A2, por suposto trabalho deficiente em jogo contra o São Bento. Em 2019, no jogo Remo x Ypiranga, em Belém do Para, passou mal e precisou ser substituído aos 40 minutos de jogo.

Análise técnica do trabalho do árbitro

No jogo aqui analisado, teve uma atuação protocolar, marcou as faltas corretamente, não usou do critério de deixar o jogo correr, ignorando faltas menores. Não houve nenhum lance polêmico, portanto, teve uma atuação tranquila, o que justifica a classificação de jogo fácil. Se fosse um ator de teatro diríamos que  alou o texto corretamente, porém, sem uma atuação convincente.

Disciplina

Assinalou 13 faltas contra o time do ABC e 18 contra o time da Capital. Mostrou três cartões durante o jogo, dois para a equipe da casa (Walce e Afonso), e um para o jogador do Palmeiras (Zé Rafael). Os cartões para o Santo André foram por jogo temerário e para o do Palmeiras por não respeitar a distância regulamentar em reposição de bola. Este cartão em tese está correto, e sabemos que não é justo criticar quem faz o correto, porém, quantas vezes vemos jogadores impedindo a reposição de bola e a ação é totalmente ignorada pelos árbitros?

Deixou de mostrar cartão em duas oportunidades para jogadores do Santo André: para Igor Fernandes, que cometeu uma ação temerária contra Garcia, que mesmo sem intenção, deveria ter sido punida disciplinarmente. Outro cartão seria para o jogador João Vitor que impediu, com uso de falta, progressão de Zé Rafael.

Dois capítulos a parte na área de disciplina: o jogador Walce quis bancar o “xerife” do jogo, querendo intimidar os adversários e não foi contido em momento algum. Foi receber cartão somente aos 52 minutos.

Outra situação que merece reparo é com respeito à inoperância do árbitro em conter as rodinhas que formavam em torno de si, em qualquer marcação contra o time da casa. Mostrou também cartão para o técnico do Santo André.

Controle de tempo

Foi extremamente econômico nos acréscimos. Acresceu apenas um minuto no primeiro tempo e cinco minutos no segundo. Na primeira etapa o time da casa ensaiou retardamento em reposição de bola e não foi considerado este tempo nos acréscimos.

Assistentes

Ambos tiveram um bom trabalho. Houve somente a assinalação de um impedimento do Palmeiras e se limitaram a informar saída de bola pelas linhas demarcatórias.

VAR

Não foi acionado durante o jogo. Poderia ser questionado não chamar o árbitro na entrada acima do normal sobre Garcia, porém, não era situação para cartão vermelho, e dessa forma está impedido de interferir, conforme protocolo.

Conclusão

Conforme relatamos acima, seu trabalho foi protocolar. Poderia ter uma avaliação mais alta, porém, a permissividade na parte disciplinar prejudicou sua avaliação final.

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Comments (2)

  1. vou com o analista de arbitragem Oití que poderia ser melhor, não tem cara que vai melhorar tecnicamente, diciplinar mais que isso não

    NOTA: 6,5

  2. Mais um marginal fantasiado de juiz de futebol.
    Enquanto tivermos a globo dando as cartas, essa imprensa lixo vomitando fezes pelas ventas e esses árbitros medíocres, tipo irmãos oliveira fazendo o serviço pras federações corruptas, o Brasil jamais voltará a ganhar uma Copa.

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