
Allianz the Best: Calor Extremo!
Por Cláudio Baptista Jr.

Amigos, aqui estamos no pós Mundial de clubes. Sem traumas, please!
Sobre a Copa do Mundo da FIFA em 2026. Deparo com uma publicação de umas das revistas mais conceituadas a respeito das inovações em ARENAS.
A matéria faz críticas sobre o calor extremo e o que os EUA pretende fazer a respeito no próximo ano (a matéria completa está ao final deste post, traduzida).
Comparando com o Mundial que se encerrou, assistimos jogos realizados em pleno verão estadunidense. Temperaturas acima dos 30 graus celsius, no mínimo!
Copa 1994? Tetra! Alguém se lembra?
Minha opinião
Esta edição do mundial de clubes, além das temperaturas, nos trouxe gramados altos. Diferente do que as esquipes europeias estão habituadas.
Sobre a temperatura, sabemos que a temporada europeia começa em setembro, quando o verão europeu está no fim, e termina em meados de junho. Então posso dizer que durante oito meses os times europeus jogam em temperatura amena, ou no mínimo no frio. Estou errado?
E em relação ao gramado?
Estive em algumas partidas e observei os gramados mais altos e mais “secos”, tornando o jogo mais lento.
Calor e gramados mais altos e secos seriam um fator para para minimizar a suposta diferença técnica entre champions league e sudacos?
Honestamente acredito que sim!
Abaixo a tradução do texto citado da revista sobre arenas que traz o discurso de jogadores europeus e a intenção dos organizadores da Copa do Mundo de 2026 a respeito.
Abraço a todos!
***
Após críticas generalizadas sobre o calor extremo durante o Mundial de Clubes realizado nos Estados Unidos, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, confirmou que estádios cobertos serão utilizados durante a Copa do Mundo de 2026 para proteger jogadores e torcedores das altas temperaturas.
“Cada crítica que recebemos é uma fonte para estudarmos e analisarmos o que podemos melhorar”, disse Infantino a jornalistas durante uma coletiva de imprensa em Nova York. “… As pausas para resfriamento são muito importantes e vamos ver o que podemos fazer, mas temos estádios com teto retrátil e definitivamente usaremos esses estádios durante o dia no próximo ano.”
O anúncio foi feito antes da final do Mundial de Clubes entre Paris Saint-Germain e Chelsea, no MetLife Stadium, em Nova Jersey, onde a temperatura prevista para o início da partida era de 28°C (83°F). A alta umidade poderia elevar a sensação térmica para 33°C (91°F) no horário de início, às 15h (horário do leste dos EUA).
As preocupações com o calor foram compartilhadas pelo meio-campista do Chelsea, Enzo Fernández, que relatou sua própria experiência durante um treino.
“Sinceramente, o calor é inacreditável”, disse Fernández. “Outro dia fiquei um pouco tonto durante uma jogada. Tive que me deitar no chão porque estava realmente zonzo. Jogar nessa temperatura é muito perigoso.”
O sindicato dos jogadores da FIFA, a FIFPRO, recomendou que a organização considerasse adiar os horários de início das partidas devido às condições extremas. A sugestão não foi implementada. A FIFPRO também propôs estratégias adicionais para mitigar os efeitos do calor, como estender o intervalo de 15 para 20 minutos para permitir que a temperatura corporal dos jogadores caia, além de introduzir pausas para resfriamento a cada 15 minutos. Até agora, as pausas de resfriamento têm sido programadas apenas por volta dos 30 minutos de cada tempo.
As interrupções climáticas não se limitaram ao calor. O torneio também enfrentou vários atrasos causados por tempestades, especialmente na Costa Leste. A partida das oitavas de final entre Chelsea e Benfica foi adiada em duas horas devido à ocorrência de raios na região.
O técnico do Chelsea, Enzo Maresca, foi direto em sua crítica à situação.
“Eu acho que é uma piada, para ser honesto. Isso não é futebol”, disse Maresca. “Não é para nós. Você não pode ficar dentro [do vestiário] por tanto tempo.
“É algo completamente novo, mas eu tenho dificuldade em entender. Consigo compreender que, por motivos de segurança, seja necessário suspender o jogo. Mas se você suspende sete, oito partidas, isso significa que provavelmente este não é o lugar certo para sediar essa competição.”
Embora a FIFA tenha confirmado o uso de estádios cobertos para jogos diurnos em 2026, ainda não forneceu detalhes sobre se novos estádios serão construídos ou se locais atualmente descobertos serão substituídos.
***