Arbitragem de Lucas Paulo Torezin SEP 2×1 CEA

Crédito da imagem: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 2×1 Ceará

Data: 10/08/2025

Local: Allianz Parque

Campeonato Brasileiro 2025, R19

  • Árbitro: Lucas Paulo Torezin (PR)
  • Árbitro Assistente 1: Guilherme Dias Camilo (MG)
  • Árbitro Assistente 2: Andrey Luiz de Freitas (PR)
  • Quarto Árbitro: Fabio Augusto Santos Sa Junior (SE)
  • Árbitro de Vídeo: Igor Junio Benevenuto de Oliveira (MG)

Árbitro

Árbitro de 42 anos (11/0,3/1983), de Campo Largo Paraná.

O jogo desta tarde de domingo no Allianza Parque foi o 8º jogo no presente Campeonato Brasileiro, tendo mostrado 38 cartões amarelos, um cartão vermelho direto, e assinalado quatro penalidades (incluindo o jogo desta rodada 19).

Análise técnica

Lances polêmicos

1) Pênalti a favor do Palmeiras. A bola toca na mão do defensor do Ceará, William Machado, com o braço aberto. O árbitro próximo do lance nada marca. Chamado pelo VAR, assinala pênalti para o Palmeiras.

2) Gol anulado do Ceará. Impedimento muito ajustado, validado pelo auxiliar número 1, e o VAR anulou. Pelas imagens mostradas no campo, estava milímetros a frente.

3) Impedimento do ataque do Palmeiras, tambem milimétrico, onde na sequência o atacante Vitor Roque sofreu um tranco pelas costas dentro da área. Mas se o impedimento foi revisto e confirmado pelo VAR, nada a reclamar sobre o pênalti não assinalado, visto que a posição de impedimento anula qualquer ação posterior.

Trabalho de campo

Árbitro que mantém, rigorosamente, o (fraco) nível da arbitragem brasileira. Fraco, omisso, amarra o jogo com palestras, faz simpósios e conversas. Fala mais que vendedor de tomates na feira.

O jogador Richardson fez uma falta dura e recebeu o cartão amarelo. Logo na sequência fez outra falta passível de cartão amarelo e o árbitro contemporizou.

Em uma situação dentro da área do Palmeiras, em escanteio, com o time visitante em vantagem no marcador, o atacante Pedro Raul, parecia um pombo soltando excrementos na cabeça do árbitro, que aceitou passivamente o comportamento do atleta.

O jogador simulou contusão e o árbitro autorizou a entrada da equipe médica em campo. Aí o simulador levantou e como a equipe médica entrou, ele teria que sair de campo. Se rebelou e acabou não saindo, e o Musaceae deixou por isto mesmo.

No lance capital do jogo (pênalti), estava próximo e se escorou no VAR.

Outro ponto relevante de sua arbitragem: conforme prevíamos, a regra dos oito segundos veio somente para aumentar a letra da regra, visto aqui no Brasil não apitarem ou então, fazerem um teatro que a estão seguindo. Neste jogo, em duas situações do goleiro visitante, que segurou a bola e com ela dominada se jogou ao chão, e somente depois de mais de seis segundos (cronometrei) o árbitro começou a contar. Depois que o Palmeiras passou à frente do marcador, o goleiro Weverton usou do mesmo artifício e também não foi punido.

AVALIAÇÃO: 5,0

Disciplina

Foram assinaladas 20 faltas, 8 contra o Palmeiras e 12 contra o Ceará. Mostrou quatro cartões durante o jogo, um para o jogador Aníbal Moreno do Palmeiras, por impedir um ataque promissor, e três para jogadores do Ceara (Richardson, Matheus Bahia e Richard) todos por ação temerária.

Além da falta para cartão acima aludida, outras entradas temerárias poderiam e deveriam ser punidas e não o foram. Árbitro fraco disciplinarmente. Vamos citar uma ocorrência: estava 1×0 para o time cearense e o atacante caiu no campo de ataque. O árbitro não parou o jogo. O jogador, com seu time sofrendo um ataque, simplesmente levantou-se e saiu correndo para defender seu campo. Caso típico de cartão amarelo quando o jogo fosse interrompido, por simulação, mas cadê coragem para os árbitros punirem simulação de contusão?

Mesma situação serve para o jogador que, em vantagem no marcador, simula, chama a maca, sai de campo e ao ultrapassar a linha demarcatória, pula da maca e pede para voltar. E o árbitro? Como um franciscano recluso, acredita na boa fé e autoriza o retorno.

AVALIAÇÃO: 4,5

Controle de tempo

Acresceu três minutos no primeiro tempo.

No segundo tempo foram acrescidos sete minutos. O tempo acrescido no primeiro tempo foi um acinte, um prêmio a quem burla a regra e seu espírito. Com o jogo empatado, no primeiro tempo, foi um verdadeiro festival de simulações de contusão e somente três minutos de acréscimo foi premiar a má conduta.

  • Tempo total de jogo: 99’53”
  • Tempo de Bola Rolando: 54’05”

Tempo perdido em reposições de bolas:

AVALIAÇÃO: 5,0

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho abaixo da crítica. Chamou a atenção o auxiliar número 1, FIFA, não ter chamado a atenção no segundo gol, que foi anulado, do Ceará.

VAR

Agiu duas vezes em lances capitais. O pênalti foi bem observado, mas o gol anulado, pelas linhas traçadas, estava realmente à frente. Entretanto esta regra deve mudar: já esta em estudo e foram aprovados os testes, que qualquer parte do corpo do atacante que estiver em condições de jogo, este deve prosseguir. Foi colocado na reunião da BOARD de março de 2025 e ficou para 2026 a decisão final.

Conclusão

Conforme relatamos acima, é um árbitro que tem tudo para ir para a FIFA proximamente, visto ter os mesmo defeitos e hábitos dos atuais árbitros internacionais brasileiros. Dado que o Estado do Paraná não tem um árbitro internacional de campo, então provavelmente deve assumir a vaga de algum FIFA que deverá ser jubilado.

MÉDIA FINAL: 4,8

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