Flamengo 3×2 Palmeiras: não é gritaria, é método

Temos que analisar a derrota palmeirense, nesta tarde de domingo no Maracanã, sob duas perspectivas.

Na primeira, missão dada é missão cumprida

Depois de duas semanas de muito barulho na imprensa esportiva, a Diretoria do Flamengo conseguiu o que queria. Um juiz e um árbitro de VAR completamente favorável aos cariocas.

Wilton Pereira Sampaio foi escolhido a dedo.

E assim, com 1 minuto de jogo, Gustavo Gómez foi empurrado dentro da área. O árbitro não viu. O VAR também não. E segue o jogo.

Quando o jogo estava empatado em 1×1, VItor Roque sofreu falta no meio de campo. O juiz não viu. O Flamengo recuperou a bola e veio ao ataque. Pedro empurra, com duas mãos, o peito de Bruno Fuchs. O zagueiro caiu e levantou. Na sequência fez pênalti em Pedro.

O juiz não foi chamado ao VAR. E se foi, não se dirigiu à cabine, apesar de inúmeros protestos dos jogadores e de dois lances flagrantes de falta.

Segundo tempo, praticamente não teve jogo. Os jogadores do Flamengo se jogavam ao chão, dado o placar de 3×1.

Foram feitas 10 substituições, cinco de cada lado. E diversos atendimentos de jogadores contundidos em campo.

O juiz, que na primeira etapa deu 8 minutos de acréscimos, desta vez dá apenas 4.

Nos acréscimos o jogador Jorginho, que já havia feito “cera” em outros momentos da partida, caiu e ficou praticamente um minuto no chão.

Bola no ataque e o Palmeiras desconta o placar com gol de Gustavo Gómez. 2×3 para eles. E estampos com 49 minutos do segundo tempo.

O juiz sinaliza apenas mais um minuto.

Aos 50 minutos contra-ataque palmeirense. Dois jogadores do Palmeiras sofrem falta. No campo de ataque.

O árbitro encerra a partida.

Na segunda, muitos erros

Há que se lamentar os erros técnicos dos jogadores palmeirenses.

No primeiro gol do Flamengo, Bruno Fuchs foi mole na marcação sobre Pedro. O atacante virou, e serviu Arrascaeta.

No terceiro gol do Flamengo, Aníbal Moreno erra um passe no meio de campo e perde a bola para Arrascaeta que desta vez serve a Pedro.

ALém destes dois erros capitais, vários erros de passe dos jogadores palmeirenses.

Uma coisa (arbitragem tendenciosa e que claramente influenciou o resultado) não pode mascarar nem justificar outra (erros primários).

E agora?

Esse jogo era importante e a “malandra” diretoria flamenguista sabia disto. Se o Palmeiras ganhasse hoje abriria seis pontos faltando 10 partidas para o término do campeonato.

Portanto tudo o que vimos desde o final da partida contra o SPFC, 15 dias atrás, não deve ser encarado como “gritaria”, “protesto” ou coisa do tipo.

Isso que vimos chama-se “método”!

Portanto, com o campeonato aberto, para alegria de muitos, agora resta a Abel e time lamberem as feridas, discutirem o porque dos erros básicos, e depois do aprendizado, esquecerem essa partida e se prepararem para a primeira decisão em Quito.

Mas do lado da Direção palmeirense, que grite no mesmo volume e intensidade que os adversários fizeram nos últimos 15 dias.

Saudações Alviverdes!

***

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Comments (3)

  1. Após o anúncio da arbitragem para este jogo, pergunto se algum palmeirense em sã consciência ou com suas faculdades mentais minimamente em dia teria dúvida que Wilton Pereira Sampaio iria aprontar?
    É só uma pergunta, por que pra mim é tão claro quanto o sol da manhã e 2+2 são 4.

  2. Nós sabíamos que o juiz seria favorável (para não dizer outra coisa) ao time da gávea, e que ele foi fundamental no resultado, também não se discute. O que precisa ser entendido é porque Aníbal Moreno mais uma vez comete erro crasso em jogo descisivo (já havia feito parecido contra o time da marginal sem número), fica-se com a impressão de que lhe falta concentração ou então de que não tenha cabeça para jogos desta magnitude, quanto ao erro do Fuchs, também foi primário, mas me parece que foi a primeira vez, ou seja, pode ter sido só azar. Moral da história: fazer o máximo possível de barulho tanto pelo clube como pela midia que quer um futebol decente.

  3. Ronaldo Ramires

    Juizão bandido

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