
Arbitragem de Wilton Pereira Sampaio em FLA 3×2 SEP
Por Oiti Cipriani
FLAMENGO 3 X 2 PALMEIRAS
COMPETIÇÃO – CAMPEONATO BRASILEIRO 2025 – 29ª RODADA
- Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
- Assistente 1: Bruno Raphael Pires (GO)
- Assistente 2: Bruno Boschilia (PR)
- VAR: Caio Max Augusto Vieira (GO)

Árbitro
Árbitro de Goiás, nascido em 28/12/1981 (43 anos), internacional desde 2013.
Dispensa maiores comentários, visto ser muito conhecido de todas as torcidas brasileiras, e acumula polêmicas em toda sua carreira. Não conseguimos discernir se ele é “flexível” a sugestões superiores ou é ruim mesmo. Em qualquer das duas hipóteses, não poderia ser árbitro de futebol, um esporte que mexe com a paixão do povo brasileiro e bilhões de reais são investidos em um time de futebol e não podem e nem devem ficar nas mãos de pessoas incompetentes, sem preparo técnico ou moral para exercer a função.
Com uma breve pesquisa na internet se verifica todas as polêmicas causadas por este árbitro em sua carreira. E as reclamações não são de um clube especifico, mas de todos os clubes brasileiros, Gostaríamos de ver se também será afastado como foi o árbitro de São Paulo x Palmeiras. Ou as punições de árbitros na CBF são escolhidas conforme a cor da camisa que se sentiu prejudicada?
Análise Técnica
Lances polêmicos
1) Logo aos dois minutos de jogo, pênalti de Jorginho em Gustavo Gómez, que sofreu um empurrão pelas costas e não foi marcado. Este lance talvez mudaria todo o andamento do jogo. O VAR, conforme áudios divulgados, alegou que o defensor “não estava com os braços dobrados” ao executar a ação então não se consideraria a marcação de um tiro penal.
2) Pulgar entrou com o pé levantado em Mauricio e deveria ser expulso. O absurdo na decisão do árbitro foi a vítima ser punida com cartão amarelo, pois na sequência da jogada o jogador do Flamengo continuou com sua ação de tentativa de pisar no adversário caído.
3) Pênalti marcado contra o Palmeiras. O pênalti em si ocorreu, todavia, no inicio da jogada houve uma falta sobre Vitor Roque, não marcada e na sequência em disputa de bola o atacante Pedro deu um empurrão em Bruno Fuchs, que o tirou da disputa de bola e na sequência, este mesmo defensor cometeu o pênalti, atingindo o atacante com um toque em seu pé.
Trabalho de campo
Os árbitros brasileiros estão confundindo faltas, que devem ser marcadas, com contato de jogo e disputa de espaço, que não devem ser marcados. Usam deste subterfugio para justificar não interromper o jogo constantemente e ganhar tempo de bola rolando. Todavia, perdem muito tempo em reposição de bola em jogos, nas faltas, escanteios, laterais, etc.
No caso deste jogo o árbitro teve influência direta no resultado do jogo, além dos acima citados, faltas claras não foram punidas, e outras com menos agressividade o foram. No final dos acréscimos do segundo tempo, deixou de marcar duas faltas em sequência contra o Flamengo e terminou o jogo, no que seria o último ataque do Palmeiras. Péssimo trabalho de um árbitro que deveria ser referência e se tornou unanimidade em trabalhos mal executados.
AVALIAÇÃO: 3,0
Disciplina
Durante o jogo assinalou 29 faltas. Contra o Flamengo foram 13 e 16 contra o Palmeiras. Mostrou seis cartões amarelos, distribuídos em quatro para o Flamengo e dois contra o Palmeiras. Um cartão vermelho para o jogador Piquerez, após o final do jogo, por ofensas a seu trabalho.
Sua atuação técnica influenciou a atuação disciplinar.
AVALIAÇÃO: 4,0
Controle de tempo
Acresceu oito minutos no primeiro tempo, pela demora na revisão do tiro penal e quatro no segundo tempo. No segundo tempo foi extremamente econômico, pelas substituições, jogadores caindo sem qualquer motivo aparente, conserto de aparelho de comunicação de árbitro assistente, etc.
- Tempo total de jogo: 103’36
- Bola Rolando: 52’58
- Paradas de jogo: 102

AVALIAÇÃO: 5,0
Assistentes
Pouco acionados. Assinalaram somente um impedimento.
VAR
Aparentemente, pelos áudios divulgados pela CBF, não tem a mínima noção de mecânica de movimentos. Dizer que não houve influência na ação do jogador do Flamengo no pênalti não assinalado, é de enorme desconhecimento. Em princípio, o jogador do Palmeiras estava no alto, sem qualquer apoio, com os dois pés, sem contato com o chão. Então qualquer toque o desloca.
No outro lance, vendo ação de Pedro contra Fuchs, aquilo não foi encontro casual de jogo. O atacante empurra com os dois braços o defensor, deslocando seu raio de ação. E ainda pelos áudios, disse que a primeira falta, na origem da jogada em Vitor Roque não influenciou a sequência. Como não? Se o jogo é interrompido no local, não existiria a sequência final toda explanada.
Conclusão
AVALIAÇÃO: 3,8
***