Arbitragem de Jonathan Benkenstein em SEP 0x0 FLU

Por Oiti Cipriani

PALMEIRAS 0 X 0 FLUMINENSE

COMPETIÇÃO: CAMPEONATO BRASILEIRO – 35ª RODADA

  • Árbitro: Jonathan Benkenstein Pinheiro (RS)
  • Árbitro Assistente 1: Eduardo Goncalves da Cruz (MS)
  • Árbitro Assistente 2: Tiago Augusto Kappes Diel (RS)
  • Quarto Árbitro: Maguielson Lima Barbosa (DF)
  • VAR: Heber Roberto Lopes (SC)

Árbitro

Árbitro gaúcho, de Novo Hamburgo, de 39 anos (17/04/1986), iniciou sua caminhada como árbitro CBF em 2023. Na noite do último sábado no Allianz Parque foi o segundo jogo arbitrado por ele no corrente campeonato, mostrando cinco cartões amarelos somente.

Análise Técnica

Lances polêmicos

Não tivemos lances polêmicos no jogo.

Trabalho de campo

Vamos iniciar esta análise de uma maneira diferente das costumeiras, fazendo primeiro um breve retrato técnico do jogo.

Se tem uma equipe que merecia ganhar o jogo, seria o Fluminense. O Palmeiras não conseguia trocar dois passes de cinco metros. Alegar cansaço, não pode ser desculpa para o pífio futebol que estamos vendo. Decadência física, até podemos entender, por ser final de temporada, mas decadência técnica, de não conseguir fazer uma jogada simples, não se justifica.

Mas … isto não encobre a péssima arbitragem do jogo. Invés do jogo ser no gramado do Allianz, podia ter sido realizado em um picadeiro. Só faltou trapezista e banda tocando. O time do Fluminense fez do árbitro um componente do circo: faltou apenas o nariz vermelho.

Usaram e abusaram do retardamento do jogo. Inúmeras vezes com a bola parada, o árbitro pedia a bola para reiniciar e um jogador a jogava para outro, parecendo brincadeira de criança, o famoso bobinho, e o árbitro banana, no meio, aceitava tudo. Interpretação de faltas confusa, ora marcava, ora deixava de marcar o mesmo tipo de ação. Cada bola parada era uma palestra, um discurso. Falava mais que camelô da praça da Sé. Colaborou muito com o retardamento da partida. Foi uma arbitragem pior que aquela de quarta-feira no jogo contra o Vitória.

AVALIAÇÃO: 3,0

Disciplina

Foram marcadas 34 faltas, 15 contra o Palmeiras e 19 (*) contra o Fluminense e mostrados cinco cartões amarelos. Aos 30 minutos de jogo o defensor Freytes do Fluminense recebeu cartão amarelo. Posteriormente, ao retardar, acintosamente, uma falta, deveria receber o segundo amarelo e consequentemente o vermelho. Todavia, o árbitro, demonstrando muita coragem (contém ironia), refugou e advertiu verbalmente o atleta, fazendo mais gestos com os braços que lutador de MMA se defendendo de socos de adversário. Faltas claras para cartão foram ignoradas e faltas mais leves punidas com cartão amarelo.

(*) destas 19 faltas assinaladas (diferente de cometidas), sete foram sobre Vitor Roque, ou seja, adotaram o critério de fazer falta em rodizio contra o atacante, sob as vistas complacentes do árbitro.

AVALIAÇÃO: 3,0

Controle de tempo

Acresceu três minutos no primeiro tempo e cinco minutos no segundo tempo. Acréscimos ridículos para o tempo de retardamento praticado.

  • Tempo total de jogo: 98’27
  • Bola Rolando: 51’42
  • Paradas de jogo: 97

(#) O time do Fluminense levou em média 51 segundos para repor a bola em jogo nos tiros de meta.

(+) A grande maioria dos esportes tem um tempo limite para reposição de bola em jogo: Vôlei, Tênis, Futebol de sete, Futsal, etc. Somente o futebol não o tem. Então vemos estas excrecências de retardamento de reposição de bola, simulações de contusão, enganando o árbitro, público e adversários. Estas discrepâncias ocorrem principalmente na América do Sul. No futebol europeu também existe, mas não com tanta malandragem como aqui em nosso continente. Está mais que na hora de rever esta situação e colocar tempos limites, nestas reposições. Neste jogo por exemplo tivemos somente 52% de retorno para o valor pago.

AVALIAÇÃO: 4,0

Assistentes

Assinalaram seis impedimentos e quando quiseram extrapolar suas funções, assinalando faltas em sua área, o fizeram equivocadamente.

VAR

VAR experiente, ex-árbitro FIFA, não foi chamado em intervir no jogo.

Conclusão

Mostrou total falta de critério em interpretar lances semelhantes, tanto técnico como disciplinar. Foi uma péssima atuação deste árbitro, o que justifica a relutância da comissão técnica em escalá-lo.

AVALIAÇÃO FINAL: 3,2

***

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Comments (2)

  1. Ademir Divino, Primeiro Campeão Mundial

    Todo palmeirense que tem acompanhado esses sofríveis últimos jogos do Palmeiras deve estar bem preocupado com a possibilidade do time titular na final da Libertadores ser formado pelos 11 jogadores que ficaram treinando na Academia.
    
    Iniciar a partida com Veiga, Khelven e somente o Fuchs na contenção do meio-campo é correr um enorme risco de tomar 2 ou 3 gols no primeiro tempo e praticamente definir o titulo para os lixos do Rio.
    
    Espero que a arrogância e a teimosia demonstrada pelo Abel nesses últimos dois anos não levem o Palmeiras mais uma vez a ruína!

  2. Ronaldo Ramires

    árbitro encomendado da CBF esse Jonathan Frankenstein digo, Benkenstein podem acreditar não deu um lance capital para o Palmeiras e com critérios conforme a sua própria vontade péssima arbitragem interferindo no jogo

    Nota: 2,0

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