A vergonhosa arbitragem de Palmeiras 2×1 SPFC

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 2×1 São Paulo

18/08/2024

Campeonato Brasileiro

  • Árbitro: Raphael Claus
  • Árbitro Assistente 1: Danilo Ricardo Simon Manis
  • Árbitro Assistente 2: Daniel Paulo Ziolli
  • Árbitro de Vídeo: Rodolpho Toski

Árbitro

Nascido em 6 de setembro de 1979, portanto com 44 anos de idade, em Santa Bárbara D’Oeste, Raphael Claus é árbitro CBF desde 2012 e FIFA desde 2015.

Muito experiente, inclusive já tendo atuado em Copa do Mundo, Raphael Claus será jubilado pela FIFA em 2025 pela idade máxima de 45 anos.

Incluindo o jogo da tarde deste último domingo, no Allianz Parque, arbitrou nove jogos no Brasileiro 2024, apresentando 44 cartões amarelos e três vermelhos.

Não assinalou nenhuma penalidade máxima.

Análise técnica do trabalho do árbitro

Vamos iniciar esta análise de uma maneira mais genérica.

A ARBITRAGEM BRASILEIRA ESTA UMA VERGONHA!

Dos vários jogos que temos assistidos podemos dizer que em praticamente 9 entre 10 têm influência da arbitragem ou do VAR. Fizemos uma matéria postada neste espaço (clique aqui e leia) semana passada, sobre o protocolo do VAR. E o que menos se segue são estes protocolos.

Há um motivo (não o único, mas um de muitos) para isso: árbitros que não deram certo no campo, foram guindados à condição de árbitros de vídeo e parecem querer decidir da cabine a arbitragem do jogo.

O fato é que está uma verdadeira lástima a arbitragem tupiniquim.

Mas voltando ao jogo, temos muito a comentar.

A primeira observação foi a falta de critério em todo o transcorrer do jogo. Faltas iguais, decisões diferentes. Os jogadores do São Paulo só faltaram colocar um nariz vermelho na cara do árbitro, pois aquilo parecia um verdadeiro circo.

O goleiro Rafael desde o primeiro minuto de jogo, começou a fazer retardamento sob as vistas complacentes do Sr. Claus, que nada fazia para coibir a “cera” escancarada que estava sendo cometida.

Para vocês leitores terem uma noção do retardamento de jogo, um site europeu que pratica estatística de jogos cronometrou o tempo de 9’03” de tempo do goleiro são-paulino para repor a bola em jogo em tiros de meta. A reposição de bola, que é orientado em 8 segundos, levava entre 15 e 20 segundos para fazer. Tudo isto com um árbitro experiente, que aparentou estra perdido em suas decisões de campo.

Outro detalhe que talvez tenha passado desapercebido: quando o goleiro do SP retinha a bola dominada em suas mãos demasiado tempo o árbitro sinalizava para ele agilizar a reposição. Ele não tem que ensinar regras para jogadores profissionais; isto se faz até uma certa idade nas categorias de base. O profissional do apito escalado para a partida tem que punir e não querer educar marmanjos.

Vamos aos lances técnicos polêmicos

1º. Pênalti cometido por Lucas Moura em falta lateral a área. Visto o lance pela câmera traseira não dá para definir se o braço estava aberto ou colado ao corpo. Por uma câmera frontal, fica claro o aumento de área de ação com o uso do braço. Pênalti não marcado e não observado pelo VAR “sessão da tarde”.

2º. Gol anulado de Lázaro. Um lance bastante controverso, todavia, visto de frente o jogador Flaco López não interfere na ação do goleiro, nem obstrui sua visão do lance. Descrevendo o lance, na hora do chute, a visão do goleiro está totalmente aberta e o atacante sai para sua esquerda (direita do goleiro), no sentido contrário ao percurso da bola. Portanto posição de impedimento sem tirar proveito da situação.

Conclusão sobre a análise técnica: uma arbitragem para o Sr. Raphael Claus apagar de seu curriculum, de tão ruim que foi.

Disciplina

Assinalou um total de 29 faltas, com 17 do Palmeiras e 12 do São Paulo.  Mostrou sete cartões amarelos durante o jogo, quatro para jogadores do Palmeiras e três para jogadores do São Paulo. E um cartão vermelho para o atleta Luciano (2º amarelo).

Jogadores do São Paulo tinham salvo conduto para bater. Impediram formação de ataque promissor, agarraram camisa, o zagueiro Bobadilla parecia mais lutador de MMA, e nada de serem punidos.

Na primeira oportunidade, o zagueiro Vitor Reis foi agraciado com um cartão amarelo, totalmente correto, impedindo um ataque promissor e segurando a camisa do adversário. Todavia, lances semelhantes do outro lado eram solenemente ignorados.

Quanto às simulações de contusão, inúmeras na partida, e segundo as regras, devem ser punidas. Entretanto isso não ocorria e os jogadores visitantes usaram e abusaram deste artifício. E pior: quando saíam do campo para serem atendidos pela suposta contusão, de pronto estavam aptos e pediam para voltar ao jogo. E eram autorizados pelo árbitro.

Controle de tempo

Acresceu seis minutos no primeiro tempo, indo até 52’42”.

No segundo tempo foram 11 minutos. Somente na condução de Patrick pela ambulância foram consumidos entre 8/9 minutos. Mais as idas ao VAR, simulações de contusão, etc, deveria ter dado um tempo muito maior de acréscimo.

Nesse quesito, o desrespeito à arbitragem foi tão grande que um jogador do São Paulo FC nos acréscimos simulou uma contusão caindo fora de campo. Quando percebeu que estava fora, rolou para dentro, sob os serenos e complacentes olhares da musácea vestida de amarelo dentro de campo.

Assistentes

O Assistente número 1 errou todos os lances capitais. Todos! Anulou o primeiro gol do Palmeiras e que foi validado pelo VAR. Validou o segundo gol do Palmeiras, anulado pelo árbitro, a pedido do VAR.

O Assistente número 2 foi menos exigido.

VAR

Enquanto no VAR colocarem árbitros que foram afastados do campo de jogo por ineficiência teremos situações como a deste domingo. Interferências indevidas na arbitragem, ou ainda omissões de alertas, por erros claros e manifestos (basta lembrar do jogo Palmeiras x Flamengo onde o VAR não chamou o árbitro no lance Pulgar/Ríos).

Outro problema também nesta rodada ocorreu no sábado, onde o VAR interferiu em um gol do jogo Fluminense x Corinthians, pedindo uma revisão de uma falta ocorrida no início da jogada.

Ou seja, entre outros problemas os árbitros que ficam no VAR não estão respeitando as decisões interpretativas dos árbitros de campo, quando estes ainda que mal e porcamente querem seguir um critério e estilo de arbitragem. E fazem lambança pedindo revisões desnecessárias. Enquanto que aquelas em que eles deveriam se preocupar e alertar rapidamente ao árbitro, passam ilesas pelos olhos dos AVAR deste Brasil.

Conclusão

Resumindo, trabalho para ser esquecido pelo Sr. Raphael Claus.

***

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Comments (5)

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  2. Lamentável a arbitragem claudicante de um bom juiz. Claus é um bom juiz. Tranquilo, não quer aparecer, mas domingo estava inseguro de suas decisões e deixou o VAR incompetente sapatear na sua cabeça. Há de se lembrar sua correta condução nos dois cartões aplicados ao presepeiro Luciano. Só podia ter vindo do Curintia.

  3. Ronaldo Ramires

    Oití você já disse tudo, sugiro encaminhar seu relatório para a chefia da arbitragem da CBF, ahaa em tempos esse árbitro é um tremendo de um filho de uma grande puta.

    minha nota é ZERO

  4. Belíssima análise, Oiti! Por que será que a comissão de arbitragem não consegue perceber isso?

  5. Donato, o Lúcido

    Oiti
    Perfeita sua análise.
    Deveria ser encaminhada ao Sr. Seneme e à nossa diretoria, que parece estar a “comer pipocas” junto com o VAR

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