Análise arbitragem de André Luiz Skettino FOR 2×2 SEP

Por Oiti Cipriani

FORTALEZA 1X1 PALMEIRAS  

  • Data: 26/11/2023
  • CAMPEONATO BRASILEIRO – 35ª RODADA
  • Arena Castelão
  • Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG)
  • Árbitro Assistente 1: Guilherme Dias Camilo (Fifa – MG)
  • Árbitro Assistente 2: Leonardo Henrique Pereira (MG)
  • Quarto Árbitro: Adriano Barros Carneiro (CE)
  • VAR: Carlos Eduardo Nunes Braga (RJ)

Árbitro

Árbitro de Minas Gerais, nascido em 16/04/1994, com 29 anos de idade, estreou na Série A do Brasileiro em junho do corrente ano. No atual campeonato, apitou 14 jogos, mostrando 86 cartões amarelos (média de 6,14), três cartões vermelhos e assinalou seis tiros penais.

A escala deste profissional para este jogo demonstra muita falta de sensibilidade ou desconhecimento das pessoas que compõem a Comissão de Arbitragem nacional.

Na última quarta-feira, 22/11/23, apitou o jogo Fluminense 1 x 0 São Paulo. Teve uma atuação abaixo da crítica! Foi muito mal, principalmente na parte disciplinar, e foi contestado pelas duas equipes.

Não teria o mínimo sentido escalá-lo em um jogo de tamanha importância como da noite deste domingo no Castelão, onde estaria em jogo a liderança e caminho para um título. Não contente com uma escala de alto risco no campo de jogo, escala para o VAR um árbitro do estado em que um time está diretamente interessado no resultado.

Análise técnica

Demonstrou insegurança em seu trabalho. Esta situação ficava nítida quando em qualquer decisão levava a mão ao ouvido para ouvir a opinião do VAR.

Interrompeu muito o jogo em qualquer situação de disputa de bola. Quando havia contato físico, assinalava falta. A seu favor não vimos qualquer influência no resultado final da partida. No primeiro tempo foi um jogo morno, que ferveu no segundo tempo onde, então,  demonstrou toda sua insegurança.

Seria resquício do péssimo trabalho executado no jogo anterior? O responsável pelas escalas tem que ter conhecimento e cuidados com seus comandados e evitar situações de riscos, tanto para o jogo, como para uma jovem promessa.

Disciplina

Assinalou 29 faltas durante o jogo, com 18 para a equipe mandante e 11 para a equipe visitante. Mostrou seis cartões amarelos durante o jogo, dois para a equipe cearense e um para o jogador Mayke (em campo) e dois para o banco do Palmeiras (Abel e Garcia).

Para a equipe do Fortaleza apresentou 2 cartões amarelos para o Fortaleza. O cartão para Pacheco, deveria ter sido revisado pelo VAR. Foi uma entrada dura, por cima da bola, com intensidade, atingindo o tornozelo de Mayke (semelhante a expulsão do jogador Gabriel Neves do SP, no jogo anterior).

A expulsão direta de Gustavo Gómez foi correta, pois a falta existiu e impediu uma situação clara de gol. Se a falta houvesse sido cometida dentro da área penal, seria pênalti, e em consequência, o cartão seria amarelo, pois a Board entende que pênalti e expulsão, a equipe seria punida duas vezes pelo mesmo ato.

Aqui cabe uma análise: o time da casa cometeu mais de 50% de faltas que o Palmeiras e recebeu somente dois cartões amarelos, um por ação temerária e outro por reclamação. Infringir persistentemente as regras do jogo deveria ser advertido com cartão amarelo e o árbitro não observou esta orientação.

Controle de tempo

Acresceu três minutos no primeiro tempo. Foi econômico nos acréscimos, visto ter havido interrupção para três atendimentos e retardamento da reposição de bola em jogo.

No segundo tempo foram acrescidos oito minutos. Nesse caso foi bem assinalado. Somente na expulsão foram consumidos quase três minutos, mais substituições, atendimento a Weverton, etc.

Assistentes

Foi assinalado somente um impedimento contra o time do Palmeiras.

No restante se limitaram a informar bola fora de jogo.

O assistente Número 1 ouviu reclamações durante todo o jogo.

Ambos tiveram um trabalho protocolar

VAR

O VAR foi exigido nas situações de praxe, e quando deveria chamar, ao menos para verificação da entrada acima aludida, se omitiu. Isto demonstra a total falta de uniformização de critério utilizado pela arbitragem brasileira. A mesma situação tem decisões diferentes.

Conclusão

Conforme relatamos acima, seu trabalho não influiu no resultado do jogo, mas, tecnicamente foi mediano.

***

Leia Mais

+Pós Jogo Fortaleza 2×2 Palmeiras: mais sorte que juízo

+A coletiva de Abel Ferreira

Comments (3)

  1. Ronaldo Ramires

    Árbitro ruim que só, tem muito campo para correr muito jogo para apitar, desenvolver e ainda nota 4

  2. luiz sergio neto

    Vada a bordo Skettino! Péssimo árbitro e péssima análise da arbitragem! Tem um ângulo da jogada do Gomes que mostra claramente que não atinge o jogador do Fortaleza e até por isso, não era para nem ter sido dado nenhum cartão, ainda mais um vermelho. O lance da falta no Mayke, o que esperar de um VAR operado por cariocas? Como a diretoria do palmeiras não exigiu outros integrantes eu não sei! Deveriam escalar juizes e assistentes de outros estados não envolvidos nas disputas como santa catarina, amazonas, recife, goiás, wtc. NOTA 2 para este árbitro e 0 para o VAR.

  3. Fortaleza 2×2 Palmeiras: mais sorte que juízo – 3VV

    […] NotíciasOsservatorio Arbitrale […]

Comments are closed.