
Análise da arbitragem de Rafael Rodrigo Klein em SEP 3×0 VAS
Por Oiti Cipriani
PALMEIRAS 3 X 0 VASCO DA GAMA
CAMPEONATO BRASILEIRO 2025 – R26
- Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS)
- Árbitro Assistente 1: Bruno Boschilia (PR)
- Árbitro Assistente 2: Mauricio Coelho Silva Penna (RS)
- Quarto Árbitro: José Mendonça da Silva Júnior (PR)
- VAR: Daniel Nobre Bins (RS)

Árbitro
Árbitro gaúcho de 35 anos (28/03/1990), entrou para o quadro internacional em 2024, após boas atuações na série A do Campeonato Brasileiro de 2023. Considerando o jogo desta noite no Allianz Parque, foi o 16º na atual temporada deste campeonato, mostrando 70 cartões amarelos e dois vermelhos diretos, assinalando uma penalidade máxima.
Análise Técnica
Lances polêmicos
Não teve nenhuma polêmica em decisões do árbitro neste jogo.
Trabalho de campo
Infelizmente, mais um árbitro promissor que caminha a passos largos para mediocridade da arbitragem brasileira, deixando de ser aplicador das regras e tornando-se um mediador de futebol.
Vamos explicar esta nossa afirmação: deixou de marcar faltas bem caracterizadas contra ambos os lados. Mas a seu favor, temos obrigação de dizer que manteve o mesmo critério.
Deixou de cumprir a regra no tocante à apresentação de cartão. Segue a praxe da arbitragem brasileira, de não mostrar cartão no primeiro tempo, para não deixar jogadores “pendurados” no segundo tempo e em uma jogada mais acirrada ter que expulsar.
Rafael Veiga e Flaco López, ambos no primeiro tempo, foram atingidos com força desproporcional e em ambas só tivemos punição técnica. No segundo tempo continuou no mesmo critério de não punir disciplinarmente, até que não deu para contemporizar e puniu Paulo Henrique do Vasco e Aníbal Moreno do Palmeiras. Não teve a mínima influência no marcador final.
AVALIAÇÃO: 7,5
Disciplina
Foram assinaladas 22 faltas; 7 contra o Palmeiras e15 contra o Vasco.
Mostrou 2 cartões durante o jogo, acima citados. E teve jogadas mais fortes que o cartão foi sonegado. Assinalou uma falta contra o Vasco nas proximidades da área, cometida pelo jogador Andrés Gomez, que reclamou acintosamente da marcação e foi ignorada sua revolta. Poderia ter uma avaliação melhor se não fosse as ausências dos cartões
AVALIAÇÃO: 7,5
Controle de tempo
Acresceu quatro minutos no primeiro tempo e terminou a primeira etapa sem atingir o tempo prometido.
No segundo tempo não foi acrescido nenhum minuto, mesmo com cinco paradas para substituição e atendimento ao goleiro Weverton.
- Tempo total de jogo: 93’51
- Bola Rolando: 55’53
- Paralisações: 84

AVALIAÇÃO: 7,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho normal. O Árbitro Assistente 1 observou muito bem o impedimento de Vitor Roque, naquele que seria o 4º gol do Palmeiras.
VAR
Corroborou com a marcação do impedimento, acima citada. Ele estava com um ombro à frente. A CBF promete utilização de marcação de impedimento automático para 2026. Vamos esperar, se realmente acontecer, que acabe com as dúvidas de “puxar linha para cá, puxar linha para lá” e também vamos esperar que a IFAB adote a sugestão de Arsene Venger (Consultor Técnico da FIFA), já testada, de o atacante só estar em impedimento caso esteja com o corpo todo à frente. Desta maneira, prioriza o que o futebol tem de mais emocionante, que é o gol. Esta decisão ficou para 2026. Vamos torcer para que aprovem.
Conclusão
Conforme relatamos acima, foi um jogo em que o árbitro poderia ter entregado um pouco mais. Outro detalhe que percebemos, este árbitro adquiriu muita massa muscular, e está mais lento em seus movimentos.
MÉDIA FINAL: 7,4
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