
Análise da arbitragem de Raphael Claus em SEP 0x1 COR
Crédito da imagem: Cesar Greco/Palmeiras/Canon
Por Oiti Cipriani
Palmeiras 0x1 Corinthians
16/03/2025
Campeonato Paulista 2025 – Semifinal
- Árbitro Raphael Claus
- Árbitro assistente 1: Alex Ang Ribeiro
- Árbitro assistente 2: Fabrini Bevilaqua Costa
- Quarto árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araújo
- VAR: José Claudio Rocha Filho
Árbitro
Árbitro de 45 anos, considerado o melhor do País no momento. Árbitro CBF desde 2012 e FIFA desde 2015. Está convocado para a Copa de 2026. No Campeonato Paulista 2025, incluindo o jogo da tarde/noite de domingo no Allianz Parque, trabalhou em seis jogos, mostrando 18 cartões amarelos, três vermelhos (dois pelo 2º amarelo e um direto), assinalando quatro penalidades máximas.
Apitou o jogo contra o Corinthians na fase de grupos, com resultado de 1×1.
Análise técnica
Lances polêmicos
Único lance polêmico do jogo foi a não expulsão de Thales Magno por segundo amarelo, quando acertou o rosto de Murilo com o braço aberto. Alguns minutos antes, tinha recebido cartão amarelo, então deveria ser expulso.
Trabalho de campo
Para usar de justiça, o lance acima, quase ao final do jogo, não teria repercussão no resultado, e sua atuação não teve influência no marcador final. O Palmeiras não conseguiu traduzir em gols sua superioridade estéril e o Corinthians, no único chute a gol, foi efetivo.
Mas….
Para um árbitro experiente como Claus, foi uma arbitragem abaixo da média. Inverteu faltas, não manteve o mesmo critério de punição. Vamos usar como exemplo o jogador Mayke: teve duas cargas pelas costas e nada foi marcado. Na primeira oportunidade, em lance semelhante contra o Palmeiras, foi punido.
No primeiro tempo jogadas semelhantes, ora punia, ora não. Foi uma arbitragem confusa, não manteve uma uniformidade de atuação
AVALIAÇÃO: 6,0
Disciplina
Foram assinaladas 21 faltas, 15 contra o Palmeiras e seis contra o Corinthians.
Mostrou três cartões durante o jogo, um para o jogador do Palmeiras, Emiliano Martínez, e dois para o Corinthians, Angileri e Thales Magno. Pela omissão do lance acima descrito, deixou a desejar sua atuação na parte disciplinar.
AVALIAÇÃO: 5,5
Controle de tempo
Acresceu dois minutos no primeiro tempo.
No segundo tempo foram acrescidos seis minutos. Muito pouco tempo, pelo retardamento de bola da equipe visitante. Qualquer reposição de bola o goleiro Hugo foi o useiro e vezeiro nesta prática e o árbitro, com o nariz vermelho, ficava no meio de campo, se limitando a levantar os braços, como controlador de trânsito na esquina da Avenida Ipiranga com a São João.
Dava até para controlar um engarrafamento.
Tempo de Bola Rolando: 52’49” para um tempo total de 98’53”.
AVALIAÇÃO: 5,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho normal. O AA1 assinalou um impedimento do Palmeiras, que foi o total do jogo. No restante, limitaram a marcar bola fora de jogo.
VAR
Antes que falem que deveria chamar o árbitro para o segundo cartão acima descrito, a situação não faz parte do protocolo. Somente chamaria se fosse caso de expulsão direta, que não foi o caso, pois a ação deveria ser punida como atitude temerária, o que levaria a cartão amarelo. No restante não foi acionado.
Conclusão
Conforme relatamos acima, para um árbitro com sua experiência foi uma arbitragem bem abaixo da média.
MÉDIA FINAL: 5,6
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