Análise da arbitragem de Wilton Pereira Sampaio SEP 4×0 AME
Por Oiti Cipriani
PALMEIRAS 4 X 0 AMERICA MG
- Data: 29/11/2023
- CAMPEONATO BRASILEIRO – 36ª RODADA
- Allianz Parque – São Paulo SP
- Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
- Assistente 1: Leone Carvalho Rocha (GO)
- Assistente 2: Lehi Sousa Silva (DF)
- Quarto árbitro: Jefferson Ferreira de Moraes (GO)
- VAR: Rodolpho Toski Marques (VAR-PR)
O ÁRBITRO
Arbitro muito conhecido dos torcedores brasileiros. É uma unanimidade: consegue desagradar todas as torcidas. Não se entende o porquê ter tanto prestígio dentro da CBF. Mas enfim, não se sabe o que corre nos subterrâneos desta entidade, com a disputa desenfreada pelo poder, prestígio, e demais benefícios que estar nos cargos traz.
Árbitro de Goiás, nascido 28/12/1981, FIFA desde 2013. Neste campeonato, incluindo o jogo desta noite de quarta-feira no Allianz Parque, apitou 20 jogos, mostrando 92 cartões amarelos (média de 4,6) e cinco vermelhos, assinalando seis tiros penais
Análise técnica do trabalho do árbitro
Como é de praxe em seu trabalho, sempre tem assinalações que deixam margem a dúvidas. Demonstra total falta de critérios.
Neste jogo não foi diferente.
Teve seu trabalho facilitado, visto ter sido jogo de um time só, com abertura do marcador a 1 minuto de partida. Não teve qualquer influência no largo marcador final.
O lance mais polêmico do jogo foi protagonizado por Rony e o goleiro Jory do time mineiro. Vamos esmiuçar um pouco este lance.
O atacante foi acusado em posição de impedimento. A partir deste momento, todas as ocorrências e punições técnicas estão encerradas, nada mais poderá ser marcado, porém … isto não isenta de punição disciplinar.
O goleiro saiu de forma atabalhoada, esqueceu totalmente a bola, indo diretamente no corpo do atacante, com o joelho levantado, podendo e conseguindo machucar o adversário. Esta ação é enquadrada como CONDUTA VIOLENTA. E qual a punição? Cartão vermelho.
E o solerte arbitro qual atitude tomou? Nenhuma, mesmo depois de discutir com o VAR, que deveria estar comendo pipoca e não prestou atenção, ou se estava prestando atenção e não recomendou, no mínimo, revisar o lance no monitor, tem que voltar para reavaliação de conhecimento, o que não acreditamos, visto ser um VAR FIFA.
Esta decisão pusilânime, em um jogo mais disputado, poderia ter muita influência nos objetivos de uma das equipes, independentemente da cor da camisa.
AVALIAÇÃO: 6,0
Disciplina
Assinalou 25 faltas no jogo, 10 contra o Palmeiras e 15 contra o América. Mostrou quatro cartões durante o jogo. Dois para jogadores do Palmeiras (Naves e Rios) e dois para o América (Julio Cesar e Eder), todos por ação temerária. Conforme acima descrito, teve erro crasso em não expulsar o goleiro Jory.
AVALIAÇÃO: 6,0
Controle de tempo
Acresceu cinco minutos em cada tempo. No primeiro demorou a revisão (e mal feita) do lance do goleiro/Rony e com entrada de maca, substituições, poderia ser maior. No segundo tempo, com o jogo decidido, foi coerente. Mas este árbitro, claramente, tem a filosofia de “bola parada é a meu favor”; segura o jogo por 10 cm de diferença de colocação da bola em reposição; cada falta e escanteio tem uma palestra na área, situações que os jogadores estão cansados de saber.
Paradoxalmente, burla a regra, deixando de assinalar faltas sob a desculpa de deixar o jogo correr.
AVALIAÇÃO: 7,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho protocolar, assinalando quatro impedimentos.
VAR
Quando precisou agir, não o fez.
Conclusão
Conforme relatamos acima, como esperado, um trabalho pífio para um árbitro de Copa do Mundo.
MÉDIA FINAL: 6,2
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