Arbitragem de Bruno Arleu de Araújo em SPO 1×2 SEP

Crédito da imagem: Cesar Greco/Palmeiras/Canon

Por Oiti Cipriani

Sport 1×2 Palmeiras

Data: 06/04/2025

Local: Ilha do Retiro, Recife

Campeonato Brasileiro 2025 – R02

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo/RJ
Árbitro Assistente 1: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa/RJ
Árbitro Assistente 2: Thiago Henrique Neto Correa Farinha/RJ
Quarto Árbitro: Afro Rocha de Carvalho Filho/PB
VAR: Rodrigo Nunes de Sa/RJ

Árbitro

Arbitro de 42 anos (14/02/1983), carioca, militar, apitou o segundo jogo no corrente ano, mostrando 15 cartões amarelos e um vermelho, pelo segundo amarelo, assinalando dois tiros penais, ambos no jogo da tarde/noite de domingo em Recife.

Em seu histórico, protagonizou a expulsão de Patrick de Paula em jogo contra o Atlético Mineiro em agosto de 2021. Naquela ocasião, expulsou o atleta do Palmeiras pelo segundo cartão amarelo, e lance que nem falta houve, e posteriormente expulsou Abel Ferreira. Colocou na súmula do jogo que não entendeu o que o técnico falou, mas deduziu que estava reclamando de sua decisão.

Análise técnica

Lances polêmicos

1) Pênalti em Flaco López: raramente os árbitros assinalam um pênalti deste tipo. Preferem fazer vistas grossas. Mas houve o puxão de camisa pelo defensor Chico, caracterizando a marcação da falta.

2) Pênalti reclamado de mão em Flaco López, na área do Palmeiras. O árbitro estava em frente ao lance com a visão totalmente aberta e a bola claramente bateu em seu peito. Nada a marcar.

3) Pênalti reclamado do goleiro sobre Flaco López: não existiu! O goleiro visou e atingiu somente a bola, ficando com ela presa nos braços e depois houve o contato. Nada a marcar.

4) Pênalti de Matheus Alexandre em Raphael Veiga. Como se fala comumente na gíria futebolística: “pênalti Mandrake”. Houve o contato, muito sutil, porém depois do toque na bola do defensor.

Trabalho de campo

No geral fez um bom trabalho. Deixou de marcar uma falta aqui, outra acola, mas nada que até então interferisse no resultado do jogo. Mostrou bom preparo físico, e manteve certa coerência em suas decisões.  Todavia, o pênalti assinalado para o Palmeiras, citado no item 4 acima, interferiu no resultado do jogo.

AVALIAÇÃO: 5,5

Disciplina

Mesmo não assinalando algumas infrações, foram assinaladas 38 faltas, 17 contra o time do Sport e 21 contra o Palmeiras,

Mostrou 10 cartões durante o jogo, seis para a equipe do Sport e quatro para os jogadores do Palmeiras. Usou o mesmo critério nas punições disciplinares. Vamos usar como exemplo o lance aos 8 minutos de jogo, onde mostrou cartão amarelo para Facundo Torres, por levantar o pé e atingir o adversário. Aos 73’ mostrou cartão para Pablo por motivo semelhante.

Advertiu também Abel Ferreira por reclamação e o auxiliar técnico do Sport pelo mesmo motivo. Foi bem na parte disciplinar. A bem da verdade houve colaboração dos jogadores, evitando jogadas mais ríspidas, apesar que sempre uma ou outra acontece.

AVALIAÇÃO: 8,0

Controle de tempo

Acresceu 4 minutos no primeiro tempo; no segundo tempo foram acrescidos 8 minutos. No segundo tempo houve demora na marcação e verificação do VAR no segundo pênalti, 4 paradas para substituições e atendimento médico. Foram bem observados. Apesar que o jogo foi muito picotado, conforme o baixo tempo de bola rolando.

Tempo de Bola Rolando: 48’00” para um tempo total de 104’11”.

AVALIAÇÃO: 8,0

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho facilitado, assinalaram somente um impedimento e no restante se limitaram a marcar bola fora de jogo. O Assistente número 1 ainda auxiliou o árbitro em duas marcações de faltas em sua área de ação.

VAR

Foi consultado e concordou com a decisão em campo na marcação dos dois tiros penais.

Conclusão

Conforme relatamos acima, é um arbitro polêmico, mas estava fazendo uma boa arbitragem até a sinalização do tiro penal, que mudou o resultado do jogo.

MÉDIA FINAL: 7,0

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