
Arbitragem de Davi de Oliveira Lacerda em SEP 4×1 JUV
Crédito: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
Por Oiti Cipriani
Palmeiras 4 x 1 Juventude
CAMPEONATO BRASILEIRO 2025 – R12
- Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda (ES)
- Assistente 1: Bruno Raphael Pires (GO)
- Assistente 2: Douglas Pagung (ES)
- 4º Árbitro: Léo Simão Holanda (CE)
- VAR: Rodolpho Toski Marques (PR)

Árbitro
Árbitro capixaba de 29 anos (06/12/1995), escalado na série A desde 2023.
Este foi o 4º jogo do Palmeiras arbitrado por este profissional neste ano. Anteriormente foi escalado contra o Vasco (vitória por 0x1), Vitória (empate 2×2) e Botafogo (vitória 0x1).
Foi a 21ª escala no corrente campeonato, mostrando 93 cartões amarelos e dois vermelhos (um direto e um pelo segundo amarelo).
Análise Técnica
Lances polêmicos
Tivemos apenas um lance polêmico no jogo, que foi o pênalti a favor do Palmeiras, quando o jogador do Juventude claramente toca na bola e o jogador do Palmeiras cai, e o árbitro marca pênalti, depois corrigido pelo VAR, anulando a marcação.
Foi um lance muito claro de toque na bola.
Única justificativa para esta marcação, seria o posicionamento do árbitro, em linha atrás dos jogadores disputando a bola e assinalou por dedução. Para sua sorte, o VAR corrigiu e “salvou” a arbitragem
Trabalho de campo
Este árbitro ainda não se definiu o que é: ou guarda de transito em congestionamento ou Call Center do Reclame Aqui.
Abusou da gesticulação e ouviu passivamente tanta reclamação da equipe gaúcha, que foi de irritar Frei Capuchinho devoto do silêncio.
Depois do erro de marcação acima citado, perdeu totalmente o foco e o critério foi para o espaço, marcava ou deixava de marcar ações iguais, e depois do quarto gol do Palmeiras, quis deixar o jogo correr com rédeas soltas e não seguiu o preconizado nas regras do futebol.
Inverteu faltas, laterais, etc. Arbitragem abaixo da média das três anteriores analisadas pelo 3VV.
AVALIAÇÃO: 5,0
Disciplina
Foram assinaladas 24 faltas, 9 contra o Palmeiras e 15 contra o Junventude.
Mostrou três cartões durante o jogo, um para o jogador do Palmeiras, Micael, por impedir um ataque promissor e dois para a equipe do Juventude, Rodrigo San e Allan Ruschel, ambos por jogar de forma temerária.
Além destes cartões, várias outras jogadas passiveis de punição disciplinar foram ignoradas.
AVALIAÇÃO: 5,0
Controle de tempo
Acresceu quatrominutos em ambos os períodos de jogo.
Foi econômico nos acréscimos. No primeiro tempo, logo no início, houve atendimento ao goleiro Jandrei, consumindo dois minutos e até a marcação do primeiro gol do Palmeiras, aos 27 minutos, a equipe gaúcha abusou do retardamento de jogo, tudo sob as vistas complacentes do árbitro. No primeiro tempo encerrou o jogo com 3’40.
No segundo tempo, com seis paradas para substituição e atendimento médico, também foi pouco observado.
No segundo tempo foram xxxxx minutos acrescidos…
- Tempo total de jogo: 97’40
- Bola Rolando: 52’40
- Paralizações: 99

AVALIAÇÃO: 6,0
Assistentes
O AA2 estava muito atento na validação do segundo gol do Palmeiras, onde a bola efetivamente ultrapassou em sua totalidade a linha de gol.
No restante este árbitro assistente mostrou-se indeciso, aguardando a decisão do árbitro central no direcionamento de laterais, para acompanhá-lo da opção.
VAR
Fez a conferêcia de linha de impedimento em três gols do Palmeiras, validando a todos e, repetimos, “salvou” a arbitragem na revisão da marcação do tiro penal.
Conclusão
Foi uma arbitragem abaixo da média, em relação às três arbitragens anteriores deste profissional. Podemos até tentar justificar, pelo massacre sofrido na mídia esportiva pela arbitragem brasileira na última semana, em relação ao jogo do Palmeiras contra o São Paulo.
Mas vamos continuar batendo na mesma tecla, que a arbitragem brasileira está sucateada, ou a pressão ou orientações não estão de acordo com a realidade de nosso futebol, visto nossos árbitros quando escalados fora do Brasil, fazerem arbitragens impecáveis, muito diferente de quando aqui atuam
MÉDIA FINAL: 5,2
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