Arbitragem de Jesus Valenzuela em RIV 1×2 SEP

Crédito da imagem: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Por Oiti Cipriani

RIVER PLATE 1X2 PALMEIRAS

TAÇA LIBERTADORES 25 – 4ª FINAL – 1º JOGO

  • Árbitro: Jesus Valenzuela (VEN)
  • Árbitro assistente 1: Jorge Urrego (VEN)
  • Árbitro assistente 2: Tulio Moreno (VEN)
  • Quarto árbitro: Yender Herrera (VEN)
  • VAR: Juan Soto (VEN)

Árbitro     

Árbitro venezuelano de 41 anos (24/11/1983), internacional FIFA desde 2013. Foi escalado em cinco oportunidades na corrente Copa Libertadores, mostrando 24 cartões amarelos e um vermelho direto, assinalando duas penalidades máximas. Em 2024 apitou o jogo do Palmeiras contra o San Lorenzo, empate de 1×1. Em 2023 apitou Palmeiras 4×0 Bolivar.

Análise Técnica

Lances polêmicos

1) Suposto pênalti de Weverton, ao sair de encontro à bola e atingir o atacante pelas costas com o joelho. Estava bem-posicionado e não marcou nada, todavia, o VAR extrapolando suas funções o chamou para verificação no vídeo, e o atacante estava em posição de impedimento no início da jogada, cancelando toda ação posterior. Conforme já exaustivamente explicado em matérias de arbitragem deste site, o VAR deve interferir em erros crassos, que não foi o caso. Podemos até concordar que foi uma entrada temerária do goleiro sobre o atacante, que seria caracterizado como pênalti. Todavia, se todas disputas de bola pelo alto dos goleiros, for marcado pênalti, teríamos inúmeros penais durante um jogo. Normalmente o goleiro levanta o joelho para se proteger e não ficar exposto a uma carga mais severa do atacante. Mas para salvar a dupla de arbitragem venezuelana, o atacante estava impedido. Mesmo assim o árbitro  puniu o goleiro com cartão amarelo, em jogada que considerou normal.

Trabalho de campo

O trabalho deste árbitro não deixou nenhuma saudade das arbitragens brasileiras. Começou com um critério de marcar todo e qualquer encontro, disputa por espaço, choques ocasionais. No meio do primeiro tempo mudou radicalmente seu critério, para pior. Deixou a defesa do time argentino bater à vontade. Vitor Roque, nos 74 minutos em campo sofreu oito faltas, em rodizio, com o defensor Paulo Dias o protagonista destas faltas.

AVALIAÇÃO: 5,5

Disciplina

Foram assinaladas 28 faltas, 17 contra o River e 11 contra o Palmeiras.

Mostrou oito cartões amarelos durante o jogo, quatro para cada equipe. Para a equipe argentina foram punidos Paulo Dias, Acuña, Rivero e Montiel e para a equipe brasileira Moreno, Evangelista, Weverton e F. Torres.

No final do primeiro tempo o jogador P. Dias fez uma falta na lateral para cartão amarelo, que seria o segundo, e o árbitro , convenientemente, resolveu encerrar o tempo. No começo do jogo, para punir com cartão estava um leão, mas na mudança de critério acima aludida, virou um gatinho castrado. Entradas mais amenas punidas com cartão, posteriormente, mais severas foram deixadas passar, somente com punição técnica.

AVALIAÇÃO: 5,0

Controle de tempo

Acresceu três minutos no primeiro tempo.

No segundo tempo foram acrescidos seis minutos. Nos acréscimos esqueceu de aumentar com a contusão do Weverton.

  • Tempo total de jogo: 100’15
  • Tempo de Bola Rolando: 52’42 (52’3%)

AVALIAÇÃO: 7,0

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho normal, assinalando cinco impedimentos.

VAR

Ao invés de se limitar às suas funções, de informar erros crassos ou algo que fugiu às vistas do árbitro, quis ser o protagonista ou fazer média com a torcida argentina e quase joga a arbitragem, que estava medíocre, no lixo literalmente

Conclusão

Conforme relatamos acima, arbitragem abaixo da média para um árbitro FIFA, com 12 anos como internacional.

MÉDIA FINAL: 5,6

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