Arbitragem de Lucas Paulo Torezin em SEP 0x0 VIT
Crédito: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
Por Oiti Cipriani
PALMEIRAS 0 X 0 VITÓRIA
COMPETIÇÃO: CAMPEONATO BRASILEIRO 2025 – 37ª RODADA (ANTECIPADA)
- Árbitro: Lucas Paulo Torezin (PR)
- Árbitro Assistente 1: Guilherme Dias Camilo (MG)
- Árbitro Assistente 2: Thiaggo Americano Labes (SC)
- Quarto Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior (PR)
- VAR: Rodolpho Toski Marques (PR)

Árbitro
Arbitro de 42 anos (11/03/1983), paranaense de Campo Largo, arbitro CBF desde 2024. No corrente campeonato, o jogo desta noite foi o terceiro jogo do Palmeiras arbitrado por ele, com 2 vitorias (Ceara e Internacional) e o corrente empate e no total foram 20 jogos, mostrando 105 cartões amarelos e 4 vermelhos (2 pelo 2º amarelo e 2 diretos), assinalando 6 penalidades. Arbitro de pouca expressividade no cenário da arbitragem brasileira, fraco tecnicamente e disciplinarmente (nos dois jogos anteriores analisados, considerados fáceis de dirigir, obteve avaliação de 6,4 e 4,8).
Análise Técnica
Lances polêmicos
Não tivemos lances polêmicos no jogo. A torcida reclamou de um possível pênalti, com toque não mão de defensor do Vitóoria, todavia, não ficou totalmente caracterizado o alegado toque.
Trabalho de campo
Árbitro que honrou a cor da camisa usada no jogo. Perecia uma musácea e agiu como tal. Parecia turista na Piazza San Marco (Veneza), com os pombos (jogadores do Vitória) defecando em sua cabeça e o SR. Árbitro aceitando tudo passivamente. O goleiro do time baiano usou e abusou de retardar a reposição da bola em jogo (#) e o pusilânime em uma única oportunidade foi próximo à área e gesticulou mais que animador de trio elétrico baiano e virou as costas como a dizer: ” minha obrigação eu fiz! Adverti e ele não cumpriu. ”
Manteve esta atitude, de virar as costas para a falcatrua do goleiro durante todo o jogo. Inverteu faltas, picotou o jogo, assinalando disputas por espaço, contatos físicos e deixando de marcar faltas que efetivamente ocorreram. O árbitro para ter influência no jogo não precisa dar um tiro penal ou anular gol legítimo: basta amarrar o jogo, como foi feito na noite desta quarta-feira.
AVALIAÇÃO: 3,5
Disciplina
Assinalou um total de 30 faltas durante o jogo, 16 contra o Palmeiras e 14 contra o Vitória, mostrando seis cartões amarelos – dois para o Palmeiras e quatro para o Vitória. E expulsou Andreas Pereira depois do encerramento do jogo, pelo segundo cartão amarelo, por reclamação contra sua atuação. Por óbvio, não podemos analisar o segundo cartão amarelo, por não termos noção do que foi falado, mas no primeiro, suposto toque de braço no jogador do Vitória, o atleta palmeirense nem encostou no adversário, mas a simulação e teatro do ator canastrão induziu o erro do árbitro. Este, do seu lado, não tomou a mínima providência com as inúmeras e constantes simulações de contusão praticado pela equipe baiana (*). Como dissemos, como disciplinador, talvez não conseguisse controlar crianças em um jardim de primeira infância.
(*) As simulações eram muito evidentes, que o jogador reclamava a entrada da equipe médica, saía de campo e já estava pronto para retornar, sob as vistas complacentes da arbitragem. A regra 12 orienta que toda simulação deve ser punida e a pergunta que cabe: “Por que os arbitros sul americanos, no geral, não punem simulação de contusão? ”.
AVALIAÇÃO: 3,5
Controle de tempo
Acresceu 9 minutos no total (3 no primeiro tempo e 6 + 1 no segundo tempo). Muito pouco para a pratica de retardamento praticado no jogo, mais substituições e simulações acima referida.
- Tempo total de jogo: 101’15
- Bola Rolando: 57’45
- Paradas de jogo: 102

(#) teve uma media de 47 segundos por tiro de meta em reposição de bola.
AVALIAÇÃO: 5,0
Assistentes
Assinalaram três impedimentos durante o jogo e tiveram um trabalho normal. O AA2 poderia ter auxiliado o árbitro no cartão amarelo para Andreas Pereira, que foi na sua frente e se omitiu
VAR
Aparentemente não foi chamado durante o jogo.
Conclusão
Como praxe em jogos do Campeonato Brasileiro, foi mais uma arbitragem abaixo do aceitável, para um árbitro, que mesmo sendo CBF básico, está na elite dos árbitros brasileiros. Entretanto jamais poderemos ter a expectativa de colher pêssego de uma bananeira. É isto que nos resta na combalida arbitragem brasileira, que está no fundo do poço (não é um poço caipira, é um poço artesiano de 200 metros de profundidade) respirando por aparelhos.
Para piorar a situação, temos direção seletiva, com STJD que suspende um árbitro por não marcar uma penalidade máxima (São Paulo x Palmeiras) e deixa passar em brancas nuvens outro erro semelhante, de deixar de assinalar penalidade máxima (Flamengo x Palmeiras).
AVALIAÇÃO FINAL: 3,8
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Comments (1)
Ademir Divino, Primeiro Campeao Mundial
Considero uma boa atitude do Abel ao tentar uma nova formacao tatica com as entradas do Sosa e Allan e tambem as saidas dos indolentes Mauricio e Raphael Veiga do time titular.
So gostaria de ver o Larson tambem no time titular no lugar de um dos volantes, entendo que o time teria uma maior mobilidade e ate mais qualidade na saida de bola.
Meu palpite para hoje e Palmeiras 2 x 0, gols de Allan e Vitor Roque. Quem sabe, com uma certa dose de sorte, o time nao retoma a lideranca ainda hoje. AVANTE PALESTRA!